VII Simpósio de Educação Musical da UFRJ. VII Encontro de Monografias da UFRJ. IV Simpósio de Educação Musical da UFG

October 26, 2016 | Author: Luiz Felipe Benevides Leal | Category: N/A
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VII Simpósio de Educação Musical da UFRJ

VII Encontro de Monografias da UFRJ

IV Simpósio de Educação Musical da UFG

REALIZAÇÃO:

Centro de Estudos de Musicologia e Educação Musical da UFRJ Escola de Música e Artes Cênicas da UFG

2014

COORDENAÇÃO GERAL Dra. Vanda L. Bellard Freire (UFRJ) Dra. Harlei Elbert (UFRJ) Dra. Ana Guiomar Rego Souza (UFG)

Local do Evento: Escola de Música da UFRJ / Rua do Passeio, 98 – Lapa – Rio de Janeiro

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PROGRAMAÇÃO

10 de novembro de 2014  

8h 30min: Inscrições (Antessala da Congregação) 9h: Abertura Oficial (Sala da Congregação) e Apresentação

musical: Aha Banda! (CAP/UERJ) – Coordenação de MS Ilana Linhares 

9h 30min: Mesa Redonda: Novas Necessidades e Estratégias de

Ensino de Música na Educação Básica – Respostas Atuais (Sala da Congregação). Palestrantes: Dr. Luís Ricardo da Silva Queiroz (UFPB), Dra. Cecília Cavalieri França (UFMG), Dra. Helena Rodrigues (Laboratório de Música e Comunicação na Infância do CESEM; Faculdade de Ciências Sociais e Humanas/Universidade Nova de Lisboa; Companhia de Música Teatral). Mediadora: Dra. Vanda Freire (UFRJ) 

12h às 12h 30min: Lançamentos de Livros

***** 12h 30min às 13h 30min: Intervalo *****



13h 30min às 15h 30min: Comunicações de Pesquisas e Encontro

de Monografias (Sala da Congregação). Coordenação: MS. Maria Beatriz Licursi (UFRJ) 

15h 30min às 17h: Mini-Curso: Ensino Coletivo de Música (Sala da

Congregação). Ministrante: Dr. Carlos Henrique Costa (UFG) 

17h 30min às 19h: Mini-Curso: Processos de Criação Musical,

Aplicados à Educação Musical (Sala da Congregação). Ministrante: Dra. Cecília Cavalieri França (UFG)

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11 de novembro de 2014



8h 30min às 9h 30min: Mini-Curso: Oficina de Construção de

Instrumentos Musicais (Sala da Congregação). Ministrante: Dr. Leonardo Fuks (UFRJ) 

9h 30min: Mesa Redonda: Educação Musical e Diversidade (Sala

da Congregação). Palestrantes: Dr. Pedro Aragão (UFRJ); Dr. Carlos Henrique Costa (UFG); Dr. Marco Antonio Carvalho Santos (EPSJV/FIOCRUZ). Mediador: Dr. Leonardo Fuks (UFRJ)

***** 12h às 13h: Intervalo *****



13h às 13h 30min: Apresentação Musical (Sala da Congregação):

Escola de Música de Manguinhos 

13h 30min às 15h 30min: Comunicações de Pesquisas e

Encontro de Monografias (Sala da Congregação). Coordenação: Dra. Sheila Zagury (UFRJ) 

15h 30min às 17h: Mini-Curso: Ensino Coletivo de Música (Sala

da Congregação). Ministrante: Dr. Carlos Henrique Costa (UFG) 

17h 30min às 19h: Mini-Curso: Processos de Criação Musical

Aplicados à Educação Musical (Sala da Congregação). Ministrante: Dra. Cecília Cavalieri França (UFG)

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12 de novembro de 2014



8h 30min às 9h 30min: Mini-Curso: Oficina de Construção de

Instrumentos Musicais (Sala da Congregação). Ministrante: Dr. Leonardo Fuks (UFRJ) 

9h 30min: Mesa Redonda: Formação de Professores – Rumos

Atuais (Sala da Congregação). Palestrantes: Dra. Ana Guiomar Rêgo Souza (UFG); Dr. Celso Ramalho (UFRJ). Mediadora: Dra. Magda Clímaco (UFG) ***** 12h 30min às 13h 30min: Intervalo *****



13h 30min às 15h: Mini-Curso: Ensino Coletivo de Música (Sala da

Congregação). Ministrante: Dr. Carlos Henrique Costa (UFG) 

15h 30min às 17h: Mini-Curso: Processos de Criação Musical

Aplicados à Educação Musical (Sala da Congregação). Ministrante: Dra. Cecília Cavalieri França (UFG)



17h: Encerramento (Salão Leopoldo Miguez). Apresentação

Musical: Banda do Instituto Técnico Federal de Goiânia. Coordenação: Marcelo Alves e Roberto Wagner Milet

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COMISSÃO CIENTÍFICA Dra. Harlei Elbert (UFRJ) PRESIDENTE Dr. Sérgio Álvares (UFRJ) Dra. Thelma Álvares (UFRJ) Dra. Silvia Sobreira (UNIRIO) Dr. José Nunes (UNIRIO) Dra. Eliane Leão (UFG) Dr. João Miguel Bellard Freire (CAP/UERJ) Dra. Inês Rocha (Colégio Pedro II) Dra. Nilceia Protásio (UFG)

COMISSÃO ARTÍSTICA Dr. João Miguel Bellard Freire (CAP/UERJ)/MS. José Carlos Quintanilha.

EQUIPE EXECUTIVA Dr. João Miguel Bellard Freire (CAP/UERJ); Dra. Helen S. Jardim (Colégio Pedro II); MS Gabriel Gagliano (UFRN) MS. Paulo Roberto Coutinho; MS. Alexandre Pfeiffer; MS. Beatriz Stutz; MS. José Carlos Quintanilha; MS. Bruno d´Antônio Corrêa.

EQUIPE DE APOIO (Licenciandos e Bacharelandos da UFRJ) André Macri Rodrigues; Emerson da Costa Alves de Jesus; João Gomes de Miranda Júnior; Jorge Fernando Coelho da Costa; Levy dos Santos Nunes; Lucas Lima da Silva; Paula Ribas Penello; Rebeca Rodrigues Gonçalves; Reinaldo Santos de Oliveira Souza; Vinicius de Souza Rodrigues

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Caderno de Resumos – Palestras Novas Necessidades e Estratégias de Ensino de Música na Educação Básica – Respostas Atuais Luís Ricardo da Silva Queiroz/Universidade Federal da Paraíba A contemporaneidade tem delineado uma série de desafios que permeiam as práticas educativo-musicais em seus diferentes contextos e perspectivas. Nesse cenário, as estratégias de ensino de música desenvolvidas nas escolas de educação básica precisam estabelecer diálogos com as demandas e as características gerais que configuram a sociedade atual, visando possibilitar tanto o acesso à cultura existente quanto à sua transformação a partir da produção de novos conhecimentos e saberes. Considerando essa realidade, esta abordagem discute dimensões epistemológicas que alicerçam o ensino de música nas escolas, propondo estratégias de ensino que possam dialogar com as necessidades e os desafios do mundo atual. As discussões realizadas estão fundamentadas em abordagens teóricas da área de música, sobretudo nos campos da educação musical e da etnomusicologia, e de áreas afins como educação, antropologia e filosofia. As proposições práticas apresentadas estão alicerçadas em perspectivas epistêmicas que orientam definições educacionais da atualidade e em experiências empíricas consolidadas, sobretudo, em cursos de formação de professores, inicial e continuada, realizadas ao longo dos últimos dez anos. A partir das reflexões realizadas, essa abordagem apresenta importantes pilares que sustentam objetivos, concepções, conteúdos e metodologias para o ensino de música na escola, a partir de perspectivas e desafios emergentes da sociedade contemporânea.

Novas Necessidades e Estratégias de Ensino de Música na Educação Básica – Respostas Atuais Cecília Cavalieri França/Universidade Federal de Minas Gerais A consolidação do ensino de Música na Educação Básica demanda a explicitação de fundamentos que abarquem a essência da nossa disciplina e considerem seus valores e significados estéticos, simbólicos, culturais, sociais e pessoais. Nesta apresentação serão discutidos fundamentos que contribuem para que as diferentes práticas pedagógicas, consideradas as contingências dos diferentes contextos, guardem coerência como área de conhecimento. Também serão expostos resultados de uma década de pesquisas no campo epistemológico da educação musical, cujo mapeamento repercute na mediação pedagógica e na trajetória escolar do aprendizado musical.

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Formação Imersiva na Procura de Respostas às Necessidades Actuais no Ensino de Música na Educação Básica - do Projecto Grande Bichofonia ao Projecto Opus Tutti Helena Rodrigues/CESEM; Universidade Nova de Lisboa; Companhia de Música Teatral A partir da exposição de alguns conceitos base da teoria de aprendizagem musical de Edwin Gordon defenderemos a necessidade de valorizar vivências musicais em que os aspectos ligados à voz e ao movimento são abordados de forma integrada e dentro de um contexto de performance artística. Exemplificaremos este ponto de vista através de exemplos práticos provenientes de dois projectos: o Projecto Grande Bichofonia e o Projecto Opus Tutti. Grande Bichofonia é um projecto musical e formativo da Companhia de Música Teatral associado à publicação didáctica Enciclopédia da Música com Bicho e à formação de professores. Opus Tutti é um projecto artístico e educativo que visa a concepção de boas práticas de intervenção na comunidade dirigidas à infância e primeira infância, sendo uma parceria da Companhia de Música Teatral e do Laboratório de Música e Comunicação na Infância do CESEM da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa.

Educação Musical, Prática de Conjunto e Diversidade: Um Estudo de Caso na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) Pedro Aragão/Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro Em um período que assiste ao movimento de expansão do acesso às universidades públicas, mormente em relação às classes sociais historicamente marginalizadas, a questão da educação musical na universidade se torna cada vez mais complexa. A partir do questionamento do modelo ainda vigente de conservatório europeu, pergunta-se de que forma abarcar a diversidade de práticas musicais em uma universidade que é hoje cada vez mais plural, tomando-se como exemplo um estudo de caso na UNIRIO.

Educação Musical e Diversidade Carlos Henrique Costa/Universidade Federal de Goiás O termo diversidade e suas implicações aplicam-se a várias áreas e aspectos da Educação Musical: diversidade cultural, práticas pedagógicas diversas, diversidade de repertório e estilos, diversidade da visão educacional e seus objetivos, entre outros. Diante da vasta gama de possibilidades de abordagem desse tópico propomos trazer a essa discussão uma reflexão sobre a diversidade de repertório e estilos a luz dos objetivos da educação musical especificamente na educação básica, considerando os conceitos apontados por Gainza, Penna e Swanwick e o conteúdo da LDB n. 9.394 de 1996. Levando em consideração os parâmetros que interferem na escolha de repertório, tais quais a identidade cultural do professor e do aluno, a região de convívio, a visão institucional local, entre outros, entendemos que uma diretriz, um foco, faz-se necessário para que a

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discussão sobre diversidade e as ações resultantes venham impulsionar os esforços para uma educação musical eficaz e não somente abram “diversos” caminhos.

Educação Musical e Diversidade Marco Antonio Carvalho Santos/EPSJV/FIOCRUZ O presente trabalho discute a emergência, nos últimos vinte anos, do tema da diversidade e sua relação com políticas sociais de apaziguamento de desigualdades e conflitos sociais, buscando estabelecer ligações entre tais debates e políticas e aspectos da educação musical. A diversidade, tematizada no âmbito nacional e internacional, tem ocupado um importante espaço no campo da educação. A UNESCO e outros organismos internacionais têm desempenhado papel estratégico nas formulações relativas à diversidade através de documentos e convenções que têm contado com apoio do Brasil. Políticas brasileiras na área da educação estão ligadas à Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (SECAD), criada em 2004, na estrutura do MEC. O trabalho aborda a diversidade como indissociável de uma reflexão sobre a cultura que toma aqui como referências principais Gramsci, E. P. Thompson e R. Williams. Cultura entendida como modo de viver e de sentir, como um conjunto de práticas sociais. Cultura como espaço de disputa entre visões de mundo, marcadas por uma diversidade que não é apenas diferença, mas envolve contradições e conflitos. Neste contexto, a educação musical pode assumir diferentes papeis reforçando “um sistema central de práticas, significados e valores que podemos chamar de dominante e eficaz” (WILLIAMS, 2011) ou atuando numa perspectiva crítica e emancipatória.

Matriz Curricular, Versão 2009, do Curso de Licenciatura em Música da Escola de Música e Artes Cênicas (EMAC) da Universidade Federal de Goiás (UFG): Acertos, Equívocos e Perspectivas Ana Guiomar Rêgo Souza/Universidade Federal de Goiás Essa palestra tem como objetivo analisar e refletir sobre a implantação de uma nova Matriz Curricular, a partir do ano de 2009, no curso de Licenciatura em Música da EMAC/UFG, buscando apontar acertos, equívocos e perspectivas, sobretudo no que diz respeito a processos interdisciplinares, flexibilidade curricular e desenvolvimento da criatividade e processos de criação.

Formação de Professores - Rumos Atuais Celso Ramalho/Universidade Federal do Rio de Janeiro Pensar a atualidade da formação de professores de música no Brasil é, sobretudo, tornarpresente a condição de um caminho para que tal formação torne possível manifestar o “agora”, isto é, o próprio de nossa presença em direção às coisas do mundo, sentido evidenciado na palavra latina: actualitas, cujo significado é; “ativo, eficaz, atividade e eficácia”. Somente numa ausculta ativa que pensa o sentido de linguagem e cultura é que

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poderemos atualizar as ausências e presenças con-formadoras do silêncio originário. Sendo música fundamento da memória no agir produtivo, compreendemos que a formação de professores, não apenas do educador musical, só se dá verdadeiramente como caminho para criar, apreender e dimensionar o próprio da música.

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Mini-Cursos

“Oficina de Construção de Instrumentos Musicais” Ministrante: Prof. Dr. Leonardo Fuks Ementa: - O que é uma "oficina de construção de instrumentos" - Desconstruir, conceber, construir, explorar, tocar, desconstruir; um ciclo nem sempre concluído - Acústica musical e Organologia: disciplinas a serviço da análise e construção - Tipos de instrumentos musicais alternativos - Instrumentos coletivos e interativos - Do laboratório às salas de aula; das salas às ruas

“Ensino Coletivo de Música” Ministrante: Prof. Dr. Carlos Henrique Costa Ementa: Proporcionar reflexão e prática de metodologias aplicadas no contexto do ensino coletivo focando no ensino de Piano em Grupo. Apresentar bibliografia, práticas pedagógicas e levantar discussões sobre os objetivos e as habilidades desenvolvidas em grupos de níveis iniciantes, intermediários e avançados: performance musical, leitura à primeira vista, harmonização de melodias, acompanhamento, improvisação e transposição de melodias.

"Processos de Criação Musical Aplicados à Educação Musical" Ministrante: Profa. Dra. Cecília Cavalieri França Ementa: A composição constitui uma ferramenta poderosa para o desenvolvimento da compreensão sobre o funcionamento das ideias musicais. Ao articular seu pensamento em formas sonoras, os estudantes se engajam com os elementos do discurso musical de uma maneira crítica e construtiva e aplicam musicalmente suas habilidades técnicas. Além disso, as criações resultantes representam expressões legítimas de sua vida intelectual e afetiva. O minicurso irá abordar processos de criação em diferentes estágios da trajetória escolar e a partir de diferentes estímulos e gêneros musicais. As propostas serão trabalhadas de maneira integrada às outras modalidades de comportamento musical - apreciação e performance. Serão apresentados registros notacionais e gravações realizadas por estudantes de diferentes faixas etárias.

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Currículos Resumidos dos Participantes

Ana Guiomar Rêgo Souza Endereço para acessar este CV: http://lattes.cnpq.br/5810153792986725 Doutora em História Cultural pela Universidade de Brasília (UnB). Mestra em Música e Bacharel em Piano pela Universidade Federal de Goiás (UFG). Professora Adjunta da UFG, lecionando na Graduação e no Programa de Pós-Graduação em Música da Escola de Música e Artes Cênicas (EMAC) da UFG. Ocupa atualmente o cargo de Diretora da Escola de Música e Artes Cênicas (EMAC). Lidera o grupo de pesquisa Arte, Educação, Cultura do Diretório de Pesquisa do CNPq, coordena o Núcleo de Estudos Musicológicos da EMAC/UFG e do Laboratório de Musicologia Brás Wilson Pompeu de Pina: preservação e difusão de documentos escritos e audiovisuais . É coordenadora do Simpósio Internacional de Musicologia e do Festival Internacional de Música da EMAC/UFG. Atua como pesquisadora nas linhas Música, Cultura e Sociedade e Músicas no Brasil: Identidades, Representações e Processos Inter e transdisciplinares. E-mail: [email protected] Carlos Henrique Coutinho Rodrigues Costa Endereço para acessar este CV: http://lattes.cnpq.br/5091807553556414 Pianista e maestro, atualmente é professor da Universidade Federal de Goiás e coordenador do Mestrado em Música. Atua como pianista, regente, correpetidor, arranjador e professor de piano em grupo. Desenvolve pesquisa na área de piano em grupo, no grupo de pesquisa "Piano em Grupo: Metodologia e Aplicação" cadastrado no CnPq. Em 2012 lançou o "Piano em Grupo: Livro Didático para Ensino Superior. Graduou-se em Física pela UNICAMP em 1992 e graduou-se em Piano pela University of Alabama In Huntsville (1996). Em 1998 completou o mestrado em Música (piano) pela Youngstown State University e doutorado em Performance Musical (piano e regência) pela University of Georgia in Athens em 2002. Celso Garcia de Araújo Ramalho Endereço para acessar este CV: http://lattes.cnpq.br/8473628183943891 Doutor e Mestre em Poética pela UFRJ. Bacharel em Música (UFRJ) e Licenciado em Educação Artística com habilitação em Música (CBM). Atualmente é Professor Adjunto da Universidade Federal do Rio de Janeiro no Departamento de Arco e Cordas Dedilhadas da Escola de Música e Coordenador do Curso de Licenciatura em Música. Desenvolve pesquisa na área de Educação Musical a partir da reflexão dos conceitos de Linguagem, Música, Poesia e Educação. Atua no Curso de Extensão e no PPGM da EMUFRJ. Eliane Leão Endereço para acessar este CV: http://lattes.cnpq.br/9925619017259931 Possui Graduação em Piano pela Universidade Federal de Goiás (1974), Bacharel em Canto pela Universidade Federal de Goiás (1983), Licenciatura em Música pela Universidade Federal de Goiás (1975), Master of Science In Education - Purdue University (1980) e Doutorado Sandwich em Educação, pela Universidade Estadual de Campinas/Purdue University,West Lafayette/IN/USA (1996). Ex-Presidente do Conselho Deliberativo da FUNAPE- Fundação de Apoio à Pesquisa/UFG. Ex-Vice-Presidente da

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CPPD-UFG. Professor Associado IV, na EMAC, da Universidade Federal de Goiás; atuante no PPG. Tem experiência na área de Psicologia, com ênfase em Psicologia da Música, atuando principalmente nos seguintes temas: Educação Musical, Pesquisa em Música, Aprendizagem Musical, Metodologias de Ensino Musical, Efeitos da Música e Influência da Música na Cognição de Bebês. Precursora, da área de Alfabetização de Bebës no país. Diretora da ADUFG por dois mandatos. Uma das fundadoras do PROIFES - Forum de Professores das IFES, em 2004; e Diretora Administrativa por 8 anos. Faz parte do Banco de Avaliadores do INEP: Institucional, de Cursos Presenciais e de EAD. Fundadora do PROIFES-Sindicato. Participou da implementação do ARJ - Arts Research Journal, do qual é membro do Conselho Editorial: Editora de Música. Consultora Ad Hoc da CAPES (DRI - Diretoria de Relações Internacionais); da FAPESP e da Revista Educação/CE/UFSM. Membro do CEP/UFG. Membro da ISME. Harlei Elbert Endereço para acessar este CV: http://lattes.cnpq.br/8422678054808527 Doutora em História (USP), Mestre em Música (UFRJ), Graduada em Piano, Composição, Regência e Licenciatura (UFRJ) – com Summa Cum Laude -, foi Professora Adjunta do Departamento de Composição e atualmente é Professora Associada IV do Departamento de Musicologia e Educação Musical da Escola de Música da UFRJ. Foi Diretora (quadriênio 2003-2007) da referida instituição, Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Música e Chefe do Departamento de Composição. Atualmente é Coordenadora do Curso de Musicalização Infantil, onde desenvolve projeto de extensão com a Profa. MS. Elizabeth Lucas. Coordena o CEMEM – Centro de Estudos de Musicologia e Educação Musical da UFRJ - com a Profa. Dra. Vanda Freire. Em relação à sua carreira como pianista, possui críticas nacionais e internacionais por Paulo Moritz, Eurico Nogueira França, David Appleby e Doug Di Bianco, tendo sido artista convidada pela Eastern Illinois University (EUA) em Temporada Oficial. Possui composições editadas pela Brazilian Music Enterprises, em Washington (EUA). Tem participação (orientação e tutoria) em Programas de Pós-Graduação - Doutorado - de Universidades estrangeiras. Possui publicações nas áreas de composição, musicologia histórica e educação musical no Brasil e no exterior. Em 2014 realizou estudos de Pós-Doutorado no Programa de PósGraduação em Letras Neolatinas da Faculdade de Letras da UFRJ, sob a supervisão da Profa. Dra. Celina Maria Moreira de Mello. Helena Rodrigues Professora do Departamento de Ciências Musicais da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Investigadora do Centro de Estudos de Sociologia e Estética Musical, fundou o Laboratório de Música e Comunicação na Infância. Autora de publicações de natureza diversificada, é responsável pela introdução das ideias sobre a teoria de aprendizagem musical de Edwin Gordon em Portugal. Foi Researcher Fellow da Royal Flemish Academy of Belgium for Science and the Arts. É directora artística da Companhia de Música Teatral cujo trabalho tem sido apresentado no Canadá, Estados Unidos da América, Espanha, Bélgica, Noruega, Reino Unido, Polónia, Alemanha, Itália, Áustria, Finlândia, Lituânia, Dinamarca e Brasil. Coordena o Projecto Opus Tutti, apoiado pela Fundação Calouste Gulbenkian. Inês de Almeida Rocha Endereço para acessar este CV: http://lattes.cnpq.br/8614237321709081 Doutora em Educação pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro, PROPED (2010), com bolsa do Programa de Pós-Graduação com Estágio no Exterior exercido na Universidad de Alcalá de Henares - Departamento de Historia y Filosofía. Professora de

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Educação Musical do Colégio Pedro II, ligada ao Programa de Pós-Graduação em Música(PPGM) da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro(UNIRIO) e ao Programa de Mestrado Profissional (PROEMUS), como professora permanente. Atualmente cumpre estágio de pesquisa pós-doutoral na Unversidad de Valladolid, finaciado pela CAPES. Possui graduação em Educação Artística - Habilitação Educação Musical - Conservatório Brasileiro de Música Centro Universitário (1988), graduação em Música - Piano pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1987), mestrado em Música - Conservatório Brasileiro de Música Centro Universitário (1997). Tem experiência na área de Artes, sub-área Educação Musical e Musicologia Histórica. Vem publicando em periódicos nacionais e internacionais escrevendo sobre as seguintes temáticas: Música, Educação Musical, História da Educação Musical, História da Educação, Musicologia Histórica, Correspondência, Canto Coral e Liddy Chiaffarelli Mignone. Publicou o livro Canções de Amigo: redes de sociabilidade na correspondência de Liddy Chiaffarelli Mignone para Mário de Andrade, financiada pela FAPERJ. Juntamente com Ricardo Szpilman edita o periódico Interlúdio: Revista do Departamento de Educação Musical do Colégio Pedro II. Atua como cantora no Coro de Câmera da Pro-Arte. [email protected] João Miguel Bellard Freire Endereço para acessar este CV: http://lattes.cnpq.br/1831012185050144 Licenciado em Educação Artística-música pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (2000) e mestrado em Música pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2003). Doutor em Música na área de Práticas Interpretativas pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro. Atualmente é professor assistente de Música da Universidade do Estado do Rio de Janeiro no Instituto Fernando Rodrigues da Silveira (CApUERJ). Foi professor do Centro Universitário de Barra Mansa (UBM) na disciplina Laboratório de Prática de Conjunto em 2008. Foi professor de Educação Artística da Prefeitura Municipal de Niterói de 2004 a 2008. Foi professor substituto da Escola de Música da UFRJ em 2004 e em 2008-2009, na área de Metodologia do Ensino da Música.Tem experiência na área de Música, atuando principalmente nos seguintes temas: interpretação, Educação Musical, Prática de Conjunto, Metodologia do Ensino da Música, Musicologia Histórica e Etnomusicologia. José Nunes Fernandes Endereço para acessar este CV: http://lattes.cnpq.br/4108361292480451 Possui Curso de Licenciatura Plena Em Educação Artística - Música e de Psicologia. É especialista em Educação Musical e Mestre em Música, ambos pelo Conservatório Brasileiro de Música - Centro Universitário (1991 e 1993). É Doutor em Educação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) (1998). É professor Associado IV da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), no Instituto Villa-Lobos (Bacharelado e Licenciatura em Música) e no Programa de Pós-Graduação em Música Mestrado e Doutorado (professor orientador). É professor do Curso de Licenciatura em Pedagogia do CEDERJ/UNIRIO. Tem experiência na área de Artes, com ênfase em Educação Musical principalmente nos seguintes temas: ensino da música (formal, nãoformal e informal), psicologia da música, psicanálise, pesquisa em educação musical e história da educação musical brasileira. Líder do Grupo de Pesqusia: Linguagem audiovisual, música e educação (CNPQ). Foi Secretário da ABEM (Associação Brasileira de Educação Musical) de 2005 a 2009). Integrou o Grupo de Investigação formado por pesquisadores do Brasil, Argentina, Chile e Espanha, sediado na Universitat Jaume I (Castellón - Espanha) através do desenvolvimento do Projeto de Pesquisa "La banda sonora de la televisión infantil y juvenil en el ámbito latinoamericano. Variables, impacto e influencia en la reducción del patrimonio sonoro" de 2004 a 2010.

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Atualmente desenvolve projeto de pesquisa sobre o conceito de "alfabetização musical". Leonardo Fuks Endereço para acessar este CV: http://lattes.cnpq.br/2102681102100808 Professor da Escola de Música da UFRJ, PhD em Acústica Musical, docente das disciplinas de acústica e biologia aplicadas à música, fisiologia da voz e construção de instrumentos musicais. Músico oboísta e experimental, possui também formação em Engenharia Mecânica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1987), mestrado em Engenharia de Produção pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1993) e doutorado na Suécia, Royal Institute Of Technology-KTH (1999). Tem experiência na análise acústica, projeto e manufatura de instrumentos de sopro, atuando nas seguintes áreas: acústica musical, acústica de salas para aplicações musicais, projeto de exposições educacionais, oficinas educacionais para crianças e adolescentes, direção e curadoria musical, fisiologia da voz, performance musical, música contemporânea, design de bocais e boquilhas de flauta, clarineta, saxofone, fagote e trombone, divulgação científica e pesquisa em voz humana, particularmente em contextos étnicos e de técnicas extendidas. Luis Ricardo Silva Queiroz Endereço para acessar este CV: http://lattes.cnpq.br/5224390361847356 Doutor em Música (área de Etnomusicologia) pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), Mestre em Música (área de Educação Musical) pelo Conservatório Brasileiro de Música (CBM) do Rio de Janeiro e Graduado em Educação Artística, Habilitação em Música, pela Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes). Foi Professor do Conservatório Estadual de Música Lorenzo Fernandez, de Montes Claros, de 1995 a 2002 e Professor Adjunto da Unimontes de 1998 a 2004. Atualmente é Professor Adjunto do Departamento de Educação Musical e do Programa de Pós-Graduação em Música (PPGM) da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Nessa Universidade, foi Coordenador do Curso de Licenciatura em Música (2006-2009), Chefe do Departamento de Educação Musical (2004-2005) e atualmente é Coordenador do Programa de PósGraduação em Música (Mestrado e Doutorado). Tem atuado como membro das Comissões Assessoras, do INEP/MEC, da Prova Nacional para Ingresso na Carreira Docente e do Enade (Exame Nacional de Desempenho de Estudantes). É Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq e autor de diversos artigos na Área de música, sobretudo nos campos da Etnomusicologia e da Educação Musical, publicados em livros, revistas especializadas e anais de congressos nacionais e internacionais. Como violonista, foi integrante do Grupo instrumental Marina Silva e do Grupo Instrumental Trem Brasil e, atualmente, tem atuado como solista em diversas cidades do país. É o atual Presidente da Associação Brasileira de Educação Musical (ABEM) - Gestão 20132015. Magda de Miranda Clímaco Endereço para acessar este CV: http://lattes.cnpq.br/3267761359411377 Possui graduação em Música / Instrumento Piano (1975), graduação em Licenciatura em Música (1976), Especialização em Novas Bases da Técnica Pianística (1982), Mestrado em Música (1998) pela Universidade Federal de Goiás (UFG) e Doutorado em História Cultural pela Universidade de Brasília (UnB) (2008). Atualmente é professora na Graduação e na Pós-Graduação da Escola de Música e Artes Cênicas da Universidade Federal de Goiás (EMAC/UFG). Na Pós-Graduação ministra as disciplinas "Seminários de Musicologia" e "Música, Cultura e Sociedade".

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Como pesquisadora coordena o Núcleo de Estudos Musicológicos (NEM) vinculado ao Programa de Pós-Graduação - Mestrado em Música da EMAC/UFG e integra a Comissão de Pesquisa da EMAC/UFG e o Grupo de Pesquisa "Arte, Educação, Cultura" vinculado ao CNPq, atuando nas seguintes linhas: "Musicologia: Identidades, Representações e Processos Interdisciplinares"; "Música Cultura e Sociedade". Foi membro do Conselho Deliberativo da Fundação Nacional de Apoio à Pesquisa (FUNAPE) no período 2009/2012. Marco Antonio Carvalho Santos Endereço para acessar este CV: http://lattes.cnpq.br/3613031527914074 Professor e pesquisador da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio/ Fundação Oswaldo Cruz com graduação em Musicoterapia - Conservatório Brasileiro de Música Centro Universitário (CBM) (1979), graduação em Educação Artística Habilitação em Música - CBM (1983), mestrado em Educação - Universidade Federal Fluminense (1996) e doutorado em Educação - UFF (2004). Lecionando nos cursos de especialização e mestrado profissional em Educação Profissional em Saúde e no curso técnico de nível médio em saúde (EPSJV) . Tem experiência nas áreas de Artes e Educação, atuando principalmente nos seguintes temas: educação, educação musical, música, musicoterapia e arteterapia. Maria Beatriz Licursi Conceição Endereço para acessar este CV: http://lattes.cnpq.br/6427767125951833 Possui graduação em Bacharelado em Música pela UFRJ,Mestrado em Música pela UFRJ e Pós-Graduação Especialização em Neuroicências na vertente Aprendizagem pela UFRJ.Atualmente é Chefe do Departamento de Musicologia e Educação Musical na Escola de Músic da UFRJ,Professora Adjunta de Percepção Musical e Coordenadora dos Projetos de Extensão "Música Feliz" (desde 1995) e o"O Sarau do Leopoldo"(desde 2010).Dedica-se aos estudos nas áreas de Psicologia da Música,Neurociências,Educação Musical com ênfase na Memorização,Percepção e Interpretação Musical. Tem experiência na área de Educação e das Artes, com destaque em Música/Percepção Musical e Interpretação Pianística com performance nas modalidades recitais solo, pianista acompanhadora e camerista.Tem realizado palestras ,mini-cursos e publicado trabalhos nas áreas de Edcuação Musical ,Neurociências , Memória Auditiva e Percepção Musical. Maria Cecília Cavalieri França Endereço para acessar este CV: http://lattes.cnpq.br/4662405587106947 Educadora musical, autora das obras "Para fazer música" (Editora UFMG 2008), livro didático para as séries iniciais do ensino fundamental, "Turma da Música" (Editora UFMG, 2009), livro didático para educação infantil, "Feito à mão: criação e performance para o pianista iniciante" (Editora Halt, 2008), da obra "Poemas Musicais", que inclui os CDs "Poemas Musicais" (2003), finalista do Prêmio TIM, "Toda Cor" (2006) e o livro de partituras "Ondas, meninas, estrelas e bichos" (2003). Co-autora do livro Jogos pedagógicos para educação musical (Editora UFMG 2005) e da obra Matemúsica (2005), jogos para o ensino dos compassos. Possui Doutorado (PhD) em Educação Musical University of London (1998) e Mestrado em Educação Musical com Distinção University of London (1996), Graduação em Música - Bacharelado em Piano - (1993) e Especialização em Educação Musical pela Universidade Federal de Minas Gerais (1993). É professora adjunto da Universidade Federal de Minas Gerais. Tem larga experiência na área de Educação Musical, atuando principalmente nos seguintes temas: psicologia

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da educação musical, filosofia da educação musical, metodologia da educação musical, composição musical para crianças, performance musical, apreciação musical, a Teoria Espiral de Swanwick e Tillman e Modelo C(L)A(S)P de Swanwick. Pedro de Moura Aragão Endereço para acessar este CV: http://lattes.cnpq.br/0219242822995201 Possui Bacharelado em Regência pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2002) e mestrado em Música pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2005). Doutor em musicologia pela UNIRIO, é professor Adjunto nível 2 da mesma instituição. Sua tese de doutorado, "O Baú do Animal: Alexandre Gonçalves Pinto e o Choro" foi contemplada com o Prêmio Funarte de Produção Crítica em Música 2012 e com o Prêmio Silvio Romero 2011 (2a colocação). Coordenador do projeto de extensão Escola Portátil de Música, referência do ensino do choro no Rio de Janeiro. Como bandolinista, tem grande atuação no mercado nacional, tendo atuado em shows e gravações com cantores como Roberto Silva, Cristina Buarque, Zélia Duncan, Mônica Salmaso, além de ter atuado como solista e intérprete em concertos na França, Bélgica, Dinamarca e Colômbia. Tem experiência na área de Artes, com ênfase em Prática de Conjunto atuando principalmente nos seguintes temas: choro, acervos de música, etnomusicologia e samba. Sergio Luis de Almeida Alvares Endereço para acessar este CV: http://lattes.cnpq.br/0352406552634159 Doutor (Ph.D.) em Educação Musical pela University of Miami (1998); Mestre em Práticas Interpretativas e Composição em Jazz pela New York University (1995); Diplomado em Práticas Interpretativas e Arranjo pela Berklee College of Music (1993); e Licenciado em Educação Artística pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (1988). Professor Associado da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Instrumentista de Sopro (sax e flauta), Compositor e Arranjador na linha do Choro e Jazz; e Educador Musical com experiência no ensino básico, médio e superior no Brasil e Estados Unidos. Sheila Zagury Endereço para acessar este CV: http://lattes.cnpq.br/7725926267705377 Possui mestrado em Música pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (1996). Atualmente é professora adjunta da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Tem experiência na área de Artes, com ênfase em Música. É Doutora em Música (Práticas Interpretativas) pela UNICAMP. Silvia Garcia Sobreira Endereço para acessar este CV: http://lattes.cnpq.br/3874456791837253 Professora do curso de Graduação da Licenciatura em Música e Pós-Graduação da UNIRIO (Rio de Janeiro-RJ). Coordenadora do Projeto de área (Música) PIBID/CAPES desde julho de 2111. Doutora em Educação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro- UFRJ, na área de Currículo e Linguagem. Mestre em Música e Educação pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro-UNIRIO. Graduação em RegênciaEscola de Música -UFRJ, 1988.

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Thelma Beatriz Sydenstricker Alvares Endereço para acessar este CV: http://lattes.cnpq.br/3762316944258648 Professor associado da Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) onde atua no curso de Licenciatura em Música e no programa de mestrado em Educação Musical. Dedica-se ao ensino, pesquisa e extensão no diálogo entre Educação Musical e Saúde, buscando, através da Educação Musical na Diversidade, a desconstrução de estigmas e a construção de novas percepções e oportunidades que facilitem a inserção social de grupos desfavorecidos. Membro da curadoria da Semana Cultural da Diversidade realizada na UFRJ em 2012 em parceria com o Centro Cultural do Ministério da Saúde, TV Pinel, Instituto Benjamin Constant, Coletivo Carnavalesco Tá Pirando, Pirado, Pirou, entre outros. Em 2013 foi membro da curadoria do evento Arte e Cultura da Diversidade realizado na UFRJ em parceria com a Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos do Rio de Janeiro e com a Secretaria Municipal da Saúde. Realizou estágio de pós-doutorado em Saúde Pública na Fundação Oswaldo Cruz em 2013/2014. Autora do livro ¨Coisa de Mulher? A Maternidade e a Musicoterapia: Jornadas no Mundo Patriarcal¨ (2013), pesquisa realizada com o Método Bonny de Imagens Guiadas e Música sobre a experiência da maternidade; os dados do estudo são correlacionados ao sistema patriarcal e às implicações sociais e psicológicas vividas pelas mulheres. Possui Bacharelado em Musicoterapia (Conservatório Brasileiro de Música, 1986), especialização em Saúde Mental (Instituto de Psiquiatria, UFRJ,1989), mestrado em Terapias Expressivas (Lesley College, 1993) e doutorado em Educação Musical/Musicoterapia (University of Miami, 2001). Obteve a formação no Método Nordoff-Robbins de Musicoterapia (New York University,1994) e em formação no Método Bonny de Imagens Guiadas e Música. Foi coordenadora do Curso de Especialização em Terapia das Artes (formação de arteterapeutas e musicoterapeutas) da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). Atua nas seguintes áreas: Educação Musical, Educação Musical na Diversidade e Musicoterapia. Vanda Lima Bellard Freire Endereço para acessar este CV: http://lattes.cnpq.br/7284630566143232 Possui Graduação em Composição e Regência pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1976), Graduação em Licenciatura em Geografia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (1967), Graduação em Piano, pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1968), Mestrado em Filosofia da Educação pela Fundação Getúlio Vargas - RJ (1980) e Doutorado em Educação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1992). Realizou no período 2004/2005 Estágio Pós-Doutoral na área de Musicologia Histórica, na Universidade Nova de Lisboa, tendo o Dr. Mário Vieira de Carvalho como pesquisador colaborador. Atualmente é Professora Associada na Universidade Federal do Rio de Janeiro, onde leciona e orienta pesquisas na Graduação e na Pós- Graduação e coordena Projetos de Pesquisa e de Extensão. Presidiu a Associação Brasileira de Educação Musical(ABEM) no período 1996-2001. Atuou como membro do Comissão Nacional de Incentivo à Cultura, de 1997 a 2006. Tem experiência na área de Artes, com ênfase em História da Música, atuando principalmente nos seguintes temas: Educação Musical, História da Música no Brasil, Música e Cultura, Musica Brasileira e Ensino de Música. Tem atuado como pesquisadora do CNPq, de 1994 a 2008, na área de Musicologia Histórica. Tem trabalhos publicados nas áreas de Musicologia Histórica e Educação Musical.

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PROGRAMAÇÃO SESSÕES DE COMUNICAÇÕES DIA / HORA

TÍTULO

AUTOR

10 novembro 13H 30MIN

Tempo musical, performance e educação musical

João Miguel Bellard Freire

10 novembro 13H 55MIN 10 novembro 14H 15MIN

A música na matriz curricular dos cursos de Pedagogia do Estado do Rio de Janeiro

Anderson Carmo de Carvalho

Reflexões sobre as relações entre ética e estética na educação musical

Márcia Victorio de Araujo Costa

10 novembro 14H 40MIN

Projeto Social SOM+EU: Uma análise critica e reflexiva de sua proposta de Educação Musical

Leonardo Batista

10 novembro 15H 05MIN

A Utilização de Soundfonts no Projeto Maestro sob uma Perspectiva Ergonômica

Gabriel Gagliano

11 novembro 13H 30MIN

Orquestra de Garrafas da UFRJ

Rodrigo Batalha

11 novembro 13H 55MIN

A importância de aprender música em diferentes instituições de ensino: a visão do aluno

11 novembro 14H 15MIN

As influências do currículo do Curso de Licenciatura em Música da Universidade Federal do Espírito Santo para a utilização da flauta doce na Educação Infantil

Heloisa Helena de Souza Silva

11 novembro 14H 40MIN

O processo de formação da Banda Shallon de Marabá / PA

Juliane Barbosa de Sousa

Moraes

Helen Silveira Jardim

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Resumos de Comunicações

Tempo musical, performance e educação musical Autor: João Miguel Bellard Freire [email protected] Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) Palavras-chave: tempo musical; interpretação; fenomenologia; educação musical; ensino do instrumento Esta comunicação de pesquisa apresenta as conclusões da pesquisa de doutorado “Tempo musical e performance- um diálogo entre a teoria e a prática na interpretação” aliadas a uma reflexão acerca de sua aplicação ao ensino de música. Nossa tese de doutorado abordou o tempo musical enfatizando sua realização na performance. O intuito foi concretizar a conexão entre escuta/ performance de obras e reflexão teórica sobre o tempo, buscando desdobramentos desse diálogo na interpretação. A dimensão subjetiva do tempo foi ressaltada, indo além de aspectos objetivos como duração e sucessão. A fenomenologia, que é um dos referenciais teóricos de nossa tese, entende que a dimensão subjetiva é inerente a qualquer fenômeno, uma vez que este é percebido por um sujeito que interage com o fenômeno. Assim sendo, sua percepção não é neutra, mas sim, influenciada pelas experiências prévias e passíveis de atualização constante. Os conceitos de tempo musical de Clifton (1983) e Kramer (1988) foram centrais para nossa pesquisa. Partindo da distinção de Clifton entre o tempo que uma música leva e o que ela evoca, descrevemos o papel do ouvinte/ intérprete na definição de tempo, entendido como uma relação estabelecida entre um sujeito que percebe e os fenômenos que são por ele percebidos. A possibilidade de o tempo corresponder a diferentes significados simultaneamente (KRAMER, 1988) também foi importante para refletirmos sobre as possibilidades de sobreposição de diferentes qualidades de tempo em uma mesma obra. A partir deste referencial, nossa pesquisa elaborou algumas sugestões conceituais para os intérpretes: 1) vivenciar o tempo musical da obra, atentando a sua dimensão significativa, sem se ater, estritamente, à mensuração ou à cronologia dos eventos musicais; 2) reconhecer as simultaneidades temporais com objetivo expressivo; 3) observar a(s) direcionalidade(s) que obra propõe e explorá-las, na performance, como constitutivas de sentido; 4) observar o tempo musical quanto à qualidade do movimento implícita nos diversos momentos da obra, buscando suas repercussões expressivas; 5) considerar o tempo musical e suas variações ao longo da obra como estruturantes da forma e como constitutivos de sentido, gerando diferentes ambientes temporais e expressivos; 6) valorizar os silêncios como elementos temporais, tanto de do ponto de vista expressivo, quanto do ponto de vista estrutural; 7) tomar as repetições não só como elementos estruturantes, mas como instauradoras de diferentes possibilidades formais e expressivas. A educação musical (mais especificamente o ensino do instrumento) pode se beneficiar diretamente desses achados da pesquisa, não limitando a formação musical do aluno a aspectos objetivos (como regularidade métrica), mas deve compreender o desenvolvimento de uma capacidade de se posicionar frente a uma obra. Entender mais sobre o processo de concepção da obra, como intérprete, vai influir diretamente na capacidade de tomada de decisões interpretativas, compreendidas

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como leituras possíveis, sem a preocupação com uma verdade pré-existente na obra. Entendemos que um estudo do tempo em suas diferentes facetas capacita o músico a desenvolver suas idéias de forma mais maleável, o que o dota com mais possibilidades de escolha ao construir uma interpretação. Referências BARENBOIM, Daniel. A música desperta o tempo. São Paulo: Martins, 2009 CLIFTON, Thomas. Music as heard- a study in applied phenomenology. New Haven: Yale University Press, 1983 DANIELSEN, Anne. Presence and pleasure- the funk grooves of James Brown and Parliament. Middletown: Wesleyan University Press, 2006 FREIRE, Vanda Bellard e CAVAZOTTI, André. Música e pesquisa- novas abordagens. Belo Horizonte: Escola de Música da UFMG, 2007 KRAMER, Jonathan D. The time of music. New York: Schirmer Books, 1988 A música na matriz curricular dos cursos de Pedagogia do Estado do Rio de Janeiro Autor: Anderson Carmo de Carvalho [email protected] Orientador: Celso Ramalho (UFRJ) Coorientadora: Leda Maffioletti (PPGEDU-UFRGS)

Palavras-chave: educação musical, formação de professores, currículo, música e linguagem. O presente trabalho tem como objetivo analisar como a Lei 11.769, que trata da obrigatoriedade do ensino de músicas nas escolas, influenciou na reformulação das grades curriculares dos cursos de Pedagogia do Estado do Rio de Janeiro, abrangendo uma formação em educação musical consciente e coesa para a atuação do pedagogo, seja ele docente, coordenador, orientador ou gerente educacional. A música é bastante utilizada no ambiente escolar e percebemos que os pedagogos reconhecem sua importância na dinâmica escolar, entretanto, admitem não receber formação adequada para atuar de forma segura, insegurança observada não só no conteúdo de música, mas também em outras disciplinas, reflexo do processo de fragmentação do conhecimento apoiado pelo sociologismo positivista do Século XIX, que muitas vezes desconsidera o currículo oculto da escola desconectando saberes. Nesse sentido, temos como proposta de estudo verificar os desdobramentos da lei na formação dos futuros professores e que medidas foram ou serão implementadas tendo em vista o acréscimo dos conteúdos musicais na Escola Básica. Em nosso levantamento através do site do Ministério da Educação, observamos que no Estado do Rio de Janeiro, 42 instituições oferecem o curso de Pedagogia. No período de Julho e Agosto de 2014, consultamos as matrizes curriculares de todas essas através de sites e visitas. Buscamos primeiramente a presença de uma disciplina de Música na grade. Em caso de ausência, usamos como critério de pesquisa as palavras, Arte Educação, Cultura e Linguagem. Consideramos ainda, se as disciplinas apresentavam-se como "obrigatórias", "eletivas" ou “eletivas universais". A análise preliminar indica que a música não é uma prioridade na formação do Pedagogo, pois sua presença nas matrizes curriculares, em sua grande

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maioria, exibe características da polivalência do ensino de artes e quando se apresenta exclusivamente como disciplina de "educação musical" é eletiva, ou eletiva universal, o que nos faz concluir que fica à escolha do discente ter ou não esse conhecimento e que não há nos cursos de Pedagogia nenhum movimento consistente no sentido de garantir a formação musical dos futuros professores. A partir dos dados obtidos, surgem questões a serem apresentadas no antiprojeto de mestrado, dentre elas destacamos: A Polivalência de arte apresentada em muitas matrizes atende o ensino de música para o pedagogo? Qual a formação dos docentes que lecionam essas disciplinas? Como se apresentam o conteúdo de música? É essencial ter uma disciplina de Música na grade curricular do pedagogo? O que lecionar na disciplina de Música? Que atividades musicais um pedagogo é capaz de desenvolver com seus alunos? Qual a formação que ele precisa para conduzir as atividades musicais com seus alunos? Perguntas que entendemos serem subsídios para os estudos do mestrado, que se trata em corroborar com a inserção da música como conteúdo formativo do pedagogo, incentivando criação de disciplinas, alteração de ementas e até reformulação curricular , transformando as práticas pedagógicas musicais elementos essenciais na formação desse docente. Referências BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei no 9.394/96, de 20 de dezembro de 1996. ________. Presidência da República. Lei no 11.769, de 18 de agosto de 2008. Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, Lei de Diretrizes e Bases da Educação, para dispor sobre a obrigatoriedade do ensino da música na educação básica. Brasília, 2008. ________. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial curricular nacional para a educação infantil / Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação Fundamental. — Brasília: MEC/SEF, 1998. 3v. Severino, A. J. (2003). O conhecimento pedagógico e a interdisciplinaridade: o saber como intencionalização da prática. In: Fazenda, I. C. A. (Org.). Didática e interdisciplinaridade. (pp. 3144). 8. ed. Campinas: Papirus. SPANAVELLO, Caroline Silveira; BELLOCHIO, Cláudia Ribeiro. Educação musical nos anos iniciais do ensino fundamental: analisando as práticas educativas de professores unidocentes. Revista da ABEM, Porto Alegre, V. 12, 89-98, mar. 2005. Reflexões sobre as relações entre ética e estética na educação musical Autora: Márcia Victorio de Araujo Costa [email protected] Colégio Pedro II / Universidad Americana Palavras-chave: Ética-estética. Música. Práticas educativas. Trata-se de um estudo bibliográfico com enfoque exploratório e objetivo de relacionar duas propostas: a da construção da moral segundo Piaget (1994) com a construção musical segundo Gainza (1977), buscando comprovar que a última se apresenta como um instrumento da primeira e, ambas, concorrem para a construção ética-estética de um indivíduo. As questões ética e estética foram

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analisadas destacando os gregos Sócrates, Platão e Aristóteles, que pensaram a ética da racionalidade e atribuíram beleza ao que é bom; Tomás de Aquino e sua ética da santidade, onde o bem é belo; Kant, onde a ética da liberdade e a noção do juízo estético são oriundos dos sentimentos a ele atribuídos; Baumgarten, que considera a estética dos sentidos e o seu entendimento racional; Hegel e a dialética entre o conhecer e o sentir e do belo como expressão máxima do ideal (PEGORARO, 2006); e Schiller (2003), com sua proposta de educação pelo gosto estético. Para estabelecer as relações entre ética e estética na educação musical, apresentou como exemplo o projeto “Cantar, Gravar e Encantar!”, desenvolvido por alunos do ensino fundamental no Colégio Pedro II, uma instituição pública federal localizada no Rio de Janeiro, Brasil. Pelos resultados observados no projeto, argumentou que é dessa forma que a educação deve se processar: aguçando sentidos e sensações com a finalidade de que o indivíduo (re)conheça pelos sentidos e pelo cognitivo, novas maneiras de pensar, novos conhecimentos e comportamentos para que viva melhor, transcendendo o que já existe e criando/inventando suas tramas sonoras em harmonia consigo mesmo, com o outro e com o mundo que o cerca. Concluiu que uma educação musical pautada na experimentação, conceituação e composição (GAINZA, 1977) favorece a construção da moral autônoma (PIAGET, 1994) e do sentido ético-estético (PEGORARO, 2006; SCHILLER, 2003) e confirmou a hipótese de que a educação musical apoiada em uma metodologia que envolva a estética do som participa do desenvolvimento da autonomia do indivíduo e favorece o diálogo intra e interpessoal, de modo a contribuir para que ele seja capaz de promover transformações internas e externas. A música com seus sons, silêncios e ruídos, se apresenta, portanto, como um potencial instrumento criador capaz de compreender e transformar frequências distorcidas e desarmônicas em busca da ordem original, da perfeita sincronia com o Ser/Som (VICTÓRIO, 2011). Diante das relações estabelecidas entre ética e estética afirma-se que elas são suficientes para que se estabeleça uma inovadora metodologia em educação musical pautada na estética do Som e na ética do Ser. Recomenda-se que o ensino da música formal deva estar presente na grade curricular das escolas de ensino básico como um instrumento de educação propício para a construção da paz e do viver bem em nível pessoal, coletivo e planetário por conter em si a possibilidade da construção ético/estética do indivíduo. Referências GAINZA, Violet Hensy de. La iniciacion musical del niño. Buenos Aires: Ricordi, 1977. PEGORARO, Olinto A. Ética dos maiores mestres através da história. Rio de Janeiro: Vozes, 2006. PIAGET, Jean. O juízo moral na criança. Tradução Elzon L. Z. São Paulo: Summus Editorial, 1994. SCHILLER, Friedrich. A educação estética do Homem. São Paulo: Iluminuras, 2003. VICTÓRIO, MARCIA. O Bê-a-bá do Dó-ré-mi: Reflexão e Práticas sobre educação musical nas escolas de ensino básico, Rio de Janeiro: WAK, 2011.

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Projeto Social SOM+EU: Uma análise critica e reflexiva de sua proposta de Educação Musical Autor: Leonardo Moraes Batista [email protected] PPGM - UFRJ Orientador: Prof. Dr. Celso Garcia de Araújo Ramalho Palavras-chave: Projeto Social, Educação não formal, Educação Musical O presente trabalho trata da pesquisa de mestrado em andamento, realizada no Programa de Pós-Graduação em Educação Musical (PPGM) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), na linha de pesquisa “Música, Saúde e Educação”. Esta pesquisa em formato de estudo de caso, tem como objetivo analisar, refletir e descrever as possíveis ações que a música favorece ou não para vida de alunos participantes do Projeto Social Som+EU, na sua formação para a cidadania e emancipação sociocultural por meio da Educação Musical. Sob a ótica qualitativa (subjetivista), essa pesquisa se baseia sobre dois campos filosóficos: o da fenomenologia, que busca descrever a experiência como ela é, na essência de seu fenômeno, não em suas aparências, partindo do princípio de que a realidade só existe na interpretação que é feita dela e na dialética, fundamentada na contradição de ideias, no qual seus elementos principais são a tese (uma afirmação), a antítese (a negação da tese) e a síntese (oriunda do confronto da tese com a antítese) (MALHEIROS, 2011, p. 33). O estudo se constitui na análise reflexiva e crítica sob quatro pilares (a) institucional, (b) histórico, (c) sociocultural e (d) ensino e aprendizagem, do Projeto Social Som+EU, que tem por missão “promover a qualidade de vida de crianças e jovens por meio da educação musical gratuita, da prática coletiva de música e da fruição artística” (PROJETO PEDAGÓGICO SOM+ EU, 2012, p.3). Desse modo questiona-se qual e/ou quais as contribuições do Projeto Social Som+EU na vida dos alunos? Qual e/ou quais os processos didáticos pedagógicos são promovidos para ampliação do conhecimento musical dos alunos? É possível a música colaborar para o desenvolvimento sociocultural e educacional dos alunos envolvidos no projeto? Para tentar responder essas perguntas, utilizaremos procedimentos metodológicos de coleta de dados, por meio de observação e entrevistas com alunos, professores e coordenação pedagógica e geral da instituição por meio de uso de questionário semiaberto, sem promoção de distanciamento do objeto estudado, tentando compreender o fenômeno existente na prática pedagógica musical, (FREIRE, 2010). Diante desse propósito, durante o processo de coleta de dados, tentaremos entender como, onde, por que e para que se aprende e se ensina música no projeto, a partir das dimensões disciplinares, formas de funcionamento, espaço físico, organização, interação entre professores, alunos e pessoal de apoio; relações históricas da construção e constituição do projeto; dimensões acerca da circulação de valores simbólicos, afetivos, éticos, culturais e sociais dispostas nas relações subjetivas, entender o que a música possivelmente proporciona para a vida dos indivíduos participantes. O referencial teórico utilizado pelo autor trás conceitos filosóficos e sociológicos do campo da Educação e da Educação Musical que propõem um ensino como meio de transformação e emancipação da realidade social vivida pelo indivíduo, a partir de uma pedagogia crítica e autônoma frente ao processo aprendizagem tecendo relações com a música, com a cultura e com a sociedade (FREIRE, 1996; QUEIROZ, 2004).

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Referências FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática docente. São Paulo: Paz e Terra, 1996. FREIRE, Vanda Berllard (Org.) Horizontes da Pesquisa em Música. Rio de Janeiro. 7Letras, 2010. MALHEIROS, Bruno Taranto. Metodologia da pesquisa em educação. Rio de Janeiro: LTC, 2011. QUEIROZ, Luis Ricardo Silva. Educação musical e cultura: singularidade e pluralidade cultural no ensino e aprendizagem da música. Revista da ABEM, Porto Alegre, V. 10, 99-107, mar. 2004. SOM+EU, Projeto Social. Projeto Pedagógico. Rio de Janeiro: 2012. A Utilização de Soundfonts no Projeto Maestro sob uma Perspectiva Ergonômica Autor: Gabriel Gagliano [email protected] UFRN Palavras-chave: Banco de Sons; Padrão Soundfont 2; Metrônomo Virtual; Projeto Maestro; Ergonomia e Usabilidade de Metrônomos. As bandas marciais constituem um espaço importante de aprendizagem musical, seja por meio do Podemos dizer que, para os músicos, quer amadores ou profissionais, o estudo diário de sua prática sem um metrônomo é não só, em certo aspecto, contraproducente, como também perigoso e sujeito a riscos de imprecisões e erros de andamentos ou ritmos (GAGLIANO et al., 2012); (FALLOWS, 2001). A correta prática musical requisita jornadas de estudos que consistem em longas horas diárias de concentração e esforço para a superação técnica, onde o metrônomo é considerado fundamental, pois a ele é confiada a correta marcação do tempo. Contudo, a monotonia sonora provocada pela repetição ininterrupta dos mesmos sons leva o músico a muitos desconfortos, como cansaço mental devido à exposição auditiva da repetição sonora, ou uma possível dificuldade de identificação do som metronométrico, quando o trecho estudado o leva a produzir sonoridades semelhantes à do metrônomo (GAGLIANO et al., 2012). Este trabalho estuda, a partir dos parâmetros de Ergonomia e Usabilidade apontados por Jacob Nielsen (NIELSEN, 2011), uma maneira alternativa de variar bruscamente os sons de um metrônomo (em nosso experimento, o metrônomo virtual Maestro), atribuindo-lhe um sem-número de opções tímbricas e de alturas advindas do suporte a banco de sons externos. Referências FALLOWS, David. Metronome. In: SADIE, Stanley; TYRRELL, John. New Gove Dictionary of Music and Musicians. 2ª Edição. Londres: Macmillan UK Editor, 2001. GAGLIANO, Gabriel; SOUZA, André Grilo de. Um Estudo sobre Ergonomia, Usabilidade, e Arquitetura de Software em Metrônomos Virtuais: o Projeto Maestro. In: Anais do 12º Congresso de Ergodesign. Natal: Departamento de Artes, UFRN, 2012. NIELSEN, Jakob. Ten Usability Heuristics. Useit. 2003. Disponível no endereço:

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. Acesso em: 25/08/2011. ORD-HUME, Arthur W. J. G. Winkel, Diederich Nikolaus. In: SADIE, Stanley; TYRRELL, John. New Gove Dictionary of Music and Musicians. 2ª Edição. Londres: Macmillan UK Editor, 2001. SADIE, Stanley; TYRRELL, John. New Gove Dictionary of Music and Musicians. 2ª Edição. Londres: Macmillan UK Editor, 2001. THAYER, Alexander Wheelock; HARVEY, Dixie. Maelzel, Johann Nepomuk. In: SADIE, Stanley; TYRRELL, John. New Gove Dictionary of Music and Musicians. 2ª Edição. Londres: Macmillan UK Editor, 2001. Orquestra de Garrafas da UFRJ Autor: Rodrigo Serapião Batalha [email protected] UFRJ Palavras-chave: educação formação de professores

musical;

instrumentos

musicais

alternativos;

O presente texto buscar discutir a realização de experiências educacionais e estéticas em desenvolvimento no Projeto de Extensão “Orquestra de Garrafas da UFRJ”. O trabalho é fundamentado essencialmente nos resultados obtidos a partir de um programa de educação musical não-formal anteriormente idealizado e coordenado por este proponente para um público-alvo de estudantes do ensino público fundamental (entre os anos de 2004 e 2009, na cidade de Serra, ES), denominado “Orquestra de Garrafas”. Seu desenvolvimento foi objeto de investigação na forma de uma dissertação de mestrado (BATALHA, 2011). No atual projeto, cabe a ressalva de que não se trata de uma reaplicação ou mera adaptação do trabalho anteriormente desenvolvido ao presente contexto, considerada a perspectiva de uma construção coletiva e dialógica com os novos participantes envolvidos. A finalidade é desenvolver ações educacionais e artísticas no âmbito da formação de graduandos em Música da universidade, possibilitando a participação desses profissionais em formação em atividades musicais dentro e fora da universidade, especialmente com estudantes da educação básica, tanto em escolas e outros espaços quanto na própria UFRJ. A utilização de garrafas como instrumentos musicais (sopro e percussão) permite a livre exploração sonora de timbres e intensidades, a prática musical percussiva em altura indeterminada ou determinada e a afinação temperada das notas musicais. Buscamos ainda fundamentação no modelo proposto pelo britânico Keith Swanwick (SWANWICK, 1979), o C(L)A(S)P, bem como nos Parâmetros Curriculares Nacionais (BRASIL, 1997; 1998) – produção (composição, improvisação e interpretação) apreciação e reflexão/contextualização. Trazemos ainda a contribuição de trabalhos que abordam o ensino de música na escola básica brasileira, a partir de temas como legislação educacional e políticas públicas, práticas docentes, concepções de professores de música, história da educação musical nas escolas e experiências em estágios supervisionados. Na medida em que propomos estabelecer um diálogo entre os saberes musicais informais e os saberes musicais acadêmicos enquanto elemento central de nossa concepção pedagógica, é pertinente pensar na relação entre conhecimento científico e senso comum, a partir do que o lusitano Boaventura de Sousa Santos identifica como o “paradigma emergente” da ciência em oposição ao

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modelo de racionalidade dominante (SANTOS, 2003), tendo em vista a superação da distinção hierárquica entre ambas as formas de conhecimento. É justamente na zona fronteiriça entre o que é acadêmico e o que é cotidiano, pensada sob esse novo paradigma, que pretendemos percorrer o caminho tracejado na presente proposta. Referências BATALHA, R. Orquestra de Garrafas: uma experiência de ensinar e aprender música. 2011. Dissertação (Mestrado em Música) – Programa de Pós-Graduação em Música, Centro de Letras e Artes, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro. BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental Arte. Brasília: MEC / SEF, 1997. _______________ Ministério da Educação e do Desporto. Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental - Arte. Brasília: MEC / SEF, 1998. SANTOS, Boaventura de Souza. Um discurso sobre as ciências. São Paulo: Cortez, 2003. SWANWICK, K. A basis for music education. London: Routledge, 1979. A importância de aprender música em diferentes instituições de ensino: a visão do aluno Autora: Helen Silveira Jardim [email protected] Colégio Pedro II/Escola de Música de Manguinhos Palavras chave: Educação Musical. Teoria da Argumentação. Análise Retórica Esta comunicação pretende apresentar um recorte dos resultados da pesquisa de tese concluída intitulada, Ensinar e aprender Música: negociando distâncias entre os argumentos de alunos, professores e instituições de ensino. A pesquisa trata de um estudo de caso de caráter qualitativo, que se propôs a investigar a natureza dos argumentos apresentados por discentes, docentes e representantes institucionais sobre a importância de ensinar e de aprender música. A investigação desses argumentos requereu não só o recurso a uma teoria que estude o campo da argumentação propriamente dita (PERELMAN; OLBRECHTS-TYTECA, 2005), como também às contribuições dos autores do campo da educação musical (FREIRE, 2010, 2011; QUEIROZ, 2004, 2005), do currículo e do multiculturalismo, que permitiram compreender melhor o contexto em que o texto ou discurso (argumentos sobre o porquê de aprender e ensinar música) foi desenvolvido. Em nosso recorte, iremos compartilhar a visão dos alunos envolvidos. Os locais em que a pesquisa se desenvolveu foram: o Colégio Pedro II (Campus São Cristóvão II), uma escola pública federal do município do Rio de Janeiro e a Escola de Música de Manguinhos (EMM), que é um projeto de extensão da Universidade Federal do Rio de Janeiro. No CPII, foram selecionados alunos do 6º ao 9º do Segundo Segmento do Ensino Fundamental e na EMM, contamos com a participação de alunos do curso juvenil-adulto. Os dados foram gerados por questionários que constaram de quatro perguntas abertas. Os argumentos dos alunos não foram tomados não como “objeto” de pesquisa, mas como agentes na construção da mesma. Tais pontos de vista também foram confrontados com os argumentos dos professores e dos representantes institucionais que exercem o cargo de chefia e coordenação nas instituições de ensino envolvidas. Os documentos institucionais também serviram para complementar e aprofundar algumas informações. Em

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relação aos resultados da pesquisa, tivemos uma fala unânime de que a música é relevante do ponto de vista individual e que é importante aprender música em cada instituição. Percebemos que, mesmo estudando em locais diferentes, os argumentos dos alunos não foram tão divergentes. Observamos que os alunos se interessam pelo fazer musical, mas também desejam ter acesso ao conhecimento teórico. A questão está na melhor metodologia para realizar a articulação entre esses interesses. A pesquisa revelou que a negociação de distâncias (gerada por visões diferenciadas acerca de um problema, situação) mesmo sendo uma tarefa árdua, pode ser uma opção para reduzir conflitos entre perspectivas opostas e estabelecer pontos de acordo, ainda que provisórios. A análise retórica dos argumentos nos permitiu perceber alguns “princípios” para essa negociação: a predisposição ao diálogo, o reconhecimento da heterogeneidade de oradores e auditórios, a necessidade de alternância e compartilhamento dos papéis de orador e auditório, a compreensão de que os acordos são temporários e renováveis e que há um limite de tempo para os questionamentos e para a definição de um acordo. Consideramos que as percepções dos discentes, muitas vezes não valorizadas, são importantes para a negociação de uma proposta pedagógica que emane da coletividade. Referências FREIRE, Vanda Bellard. Curículos, apreciação musical e culturas brasileiras. Revista da ABEM. Porto Alegre, n. 6, p. 69-72, set. 2001 ______. Música e Sociedade: uma perspectiva histórica e uma reflexão aplicada ao Ensino Superior de Música. 2. ed. Florianópolis: Associação Brasileira de Educação Musical, 2011. PERELMAN, Chaïm; OLBRECHTS-TYTECA, Lucie. Tratado da argumentação: a nova retórica. 6. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2005. QUEIROZ, Luis Ricardo Silva.. Educação musical e cultura: singularidade e pluralidade cultural no ensino e aprendizagem da música. Revista da ABEM. Porto Alegre, n. 10, p. 99-107, 2004. ______. A música como fenômeno sociocultural. In: MARINHO, Vanildo Mousinho; QUEIROZ, Luis Ricardo Silva (Orgs.). Contexturas: o ensino das artes em diferentes espaços. João Pessoa: Editora Universitária/UFPB, 2005.

As Influências do Currículo do Curso de Licenciatura em Música da Universidade Federal do Espírito Santo para a Utilização da Flauta Doce na Educação Infantil Autora: Heloisa Helena de Souza Silva [email protected] Universidade Federal do Espírito Santo Palavras-chave: Flauta doce; currículo; Educação Infantil A flauta doce é um instrumento muito utilizado na Educação Infantil, e a aquisição de técnica e prática de ensino da flauta doce são contempladas na estrutura curricular de grande parte dos cursos de Licenciatura em Música, no entanto, a formação dos graduandos, pode não fornecer os conhecimentos necessários para o

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emprego do instrumento nas aulas de Música. Este trabalho aborda parte dos resultados da pesquisa de Iniciação Científica realizada pelo edital PIVIC 2011/2012, desenvolvida com professores efetivos da Prefeitura de Vitória e graduados no curso de Licenciatura em Música da Universidade Federal do Espírito Santo, e teve como objetivo, demonstrar se as disciplinas de Flauta doce contribuíram para a utilização do instrumento nas aulas de Música. Quanto ao levantamento bibliográfico, a produção referente ao ensino do instrumento na Educação básica, escolha de repertório, metodologia, práticas para o ensino e sua abordagem na estrutura curricular nas Licenciaturas é restrita, quando comparada ao corpo de conhecimentos produzidos em outras subáreas da educação musical. Foram referências as revistas da ABEM e Revista Música na Educação Básica, além de trabalhos e obras que abordem Teorias do Currículo. A grade curricular do curso de Licenciatura em Música da UFES, desde seu início, no ano 2000, oferta a disciplina Flauta doce. Na primeira versão do currículo, vigente até 2010, as disciplinas Flauta doce I, II e III eram obrigatórias e com carga horária de 30 horas semestrais. Após a mudança da grade curricular, em 2011, a carga horária obrigatória referente a flauta doce ficou dividida em 30 horas semestrais de Flauta I e também 30 horas semestrais de Prática de Ensino de Flauta I. Na versão de 2011 está prevista a oferta de disciplinas optativas de Flauta II, III e IV, no entanto esta oferta nunca ocorreu pois o Departamento de Teoria da Arte e Música não possui uma cadeira para a disciplina de Flauta doce. Dentre os professores formados na UFES e efetivos do município, seis atuam na Educação Infantil e cinco responderam o questionário e entrevistas propostos. Três professoras utilizam de fato o instrumento, porém é consenso a importância da sua utilização e seu fácil acesso. Quando perguntadas se durante a graduação elas receberam a devida formação para utilização do instrumento, as respostas foram negativas, pois as disciplinas eram somente de prática e técnica, com repertório diferente do trabalhado no Ensino Regular. Foi perguntado sobre a relevância de uma possível modificação curricular do curso, três professoras pensam ser importante desenvolver a parte pedagógica, ajudando na construção de método e repertório, além de procurar incentivar a utilização com outros instrumentos, como percussão. Importante destacar que todas as professoras estavam vinculadas à primeira versão do currículo. Com a mudança e a redução da carga horária da disciplina o quadro dos futuros graduandos possivelmente não será diferente do atual, pois, as disciplinas de Flauta, (Flauta I e Práticas Pedagógicas em Flauta I), são ofertadas somente em um período e a abordagem principal da disciplina é sobre técnica e prática do instrumento. Referências BEINEKE, Viviane. O ensino de flauta doce na educação fundamental. In: HENTSCHKE, Liane; DEL BEN, Luciana. Ensino de música: propostas para pensar e agir em sala de aula. São Paulo, Moderna, 2003. SILVA, Tomaz Tadeu da. Documentos de identidade: uma introdução às teorias do currículo. 3. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2009. WEICHSELBAUM, Anete Susana. Flauta doce em curso de Licenciatura em Música: entre as demandas da prática musical e das propostas pedagógicas do instrumento voltadas ao ensino básico. 2013. 322 f. Tese (Doutorado) Curso de Música, Departamento de Programa de Pós-graduação em Música., Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2013. Disponível em: . Acesso em: 01 set. 2014.

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WEILAND, Renate Lizana; VALENTE, Tamara da Silveira. Aspectos figurativos e operativos da aprendizagem musical de crianças e pré-adolescentes, por meio do ensino de flauta doce. Revista da ABEM. Porto Alegre, v. 17, p.49-57. set. 2007. Disponível em: . Acesso em: 14 fev. 2012. O processo de formação da Banda Shallon de Marabá / PA Autora: Juliane Barbosa de Sousa [email protected] UFG/Mestrado Palavras-chave: bandas de música, método Da Capo, processo de ensino e aprendizagem musical. Este artigo é decorrente de uma pesquisa de graduação do curso de licenciatura em música da Universidade do Estado do Pará, que teve como objetivo registrar e analisar a aplicação do Método Da Capo na formação do instrumentista da Banda Shallon de Marabá – PA. O Da Capo é um método instrumental com a proposta de ensino coletivo destinado para Banda completa, abordando melodias do folclore brasileiro. Este método foi criado pelo professor Joel Barbosa, e tem sido bastante difundido e utilizado por regentes de bandas no Estado do Pará, em especial nas regiões sul e sudeste paraense. Este artigo apresenta um recorte deste trabalho de conclusão de curso, e descreve os procedimentos metodológicos utilizados para a realização desta pesquisa, bem como seus resultados apresentados aqui de forma sintetizada. Para a realização desta pesquisa utilizamos como concepção metodológica a pesquisa de campo, a abordagem qualitativa e o estudo de caso. Como ferramentas metodológicas, utilizamos as entrevistas semiestruturadas e a observação diretas das atividades realizada pela banda investigada. Esta pesquisa entende que a educação musical ocorre em diferentes espaços e contextos, e que a banda de música se destaca como um desses espaços, ganhando a atenção de estudiosos e das pesquisas acadêmicas nos últimos anos. Por compreender a importância da banda na formação dos músicos de sopro no Brasil, acreditamos que os processos educacionais que norteiam esses grupos cada vez mais devem ser investigados. O Pará, além de sua grande riqueza cultural, também é conhecido como a terra das bandas de música, e assim como em todo Brasil, essas bandas exercem uma grande importância no que diz respeito à educação musical. Durante a realização desta pesquisa, constatamos que nas regiões sul e sudeste paraense as bandas de música em sua maioria funcionam como escolas de música, educando, formando e transformando indivíduos. Em especial, no município de Marabá, as bandas são responsáveis pela formação da maioria dos músicos instrumentistas de sopro que hoje integram o quadro de educadores musicais e instrumentistas da cidade, funcionando assim como verdadeiros “celeiros” de músico e divulgadora da música instrumental na região. Seja qual for sua ramificação: civil, militar, religiosa, projetos sociais, é evidente indiscutível o importante papel que as bandas exercem na formação do músico instrumentista. Referências COSTA, Luiz Fernando Navarro. Transmissão de saberes musicais na Banda 12 de Dezembro. João Pessoa, 2008. Dissertação (Mestrado em Música) – Universidade

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Federal da Bahia, Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes, João Pessoa, 2008. MARTINS, José Alípio de Oliveira. O método Da Capo: banda de música, educação, sociologia e pontos de convergência. Artigo – Cadernos de artigos Musifal . UFAL. pg. 10 -13. SALLES, Vicente. Sociedade Euterpe: Bandas de Música do Grão Pará. Edição do Autor. 1985. SILVA, Ronny Ramos Da. A Banda Waldemar Henrique : Processo de formação. Trabalho de Conclusão de Curso de Música da Universidade do Estado do Pará. Ano 2008. SOUSA, Juliane Barbosa de Sousa. A aplicação do método Da Capo na Banda Shallon de Marabá/PA. Trabalho de Conclusão de Curso de Música da Universidade do Estado do Pará. Ano 2009.

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Carlos Antônio Levi da Conceição Reitor

Antônio José Ledo Alves da Cunha Vice-Reitor

CENTRO DE LETRAS E ARTES Flora De Paoli Faria Decana

André Cardoso Diretor

ESCOLA DE MÚSICA

Celso Ramalho Diretor Adjunto de Ensino de Graduação João Vicente Vidal Diretor Adjunto do Setor Artístico Cultural

Marcos Vinício Nogueira Vice-Diretor Andreia Adour Coordenador do Curso de Licenciatura

Miriam Grosman Diretora Adjunta dos Cursos de Extensão

Maria Beatriz Licursi Chefe do Departamento de Musicologia e Educação Musical

Marcos Vinício Nogueira Coordenador do Programa de PósGraduação

Vanda Freire Harlei Elbert Coordenadoras do Centro de Estudos de Musicologia e Educação Musical

Realização:

CEMEM Centro de Estudos de Musicologia e Educação Musical / UFRJ

EMAC/UFG

Patrocínio:

CENTRO DE LETRAS E ARTES DA UFRJ Apoio:

Projeto de restauração e revitalização da Escola de Música

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***** ANOTAÇÕES *****

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