VARIABILIDADE GENETICA E HERANÇA DA ESTATURA DE. PLANTA EM GENÓTIPOS DE TRIGO (Triticum aeativum L.).
May 27, 2016 | Author: Leandro Santana Peixoto | Category: N/A
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1 VARIABILIDADE GENETICA E HERANÇA DA ESTATURA DE PLANTA E GENÓTIPS DE TRIG (Triticum aeativum L.). Alfred...
Description
VARIABILIDADE
GENETICA
E HERANÇA DA
ESTATURA
DE
PLANTA EM GENÓTIPOS DE TRIGO (Triticum aeativum L.).
Alfredo Celso Fantini-'^
Dissertação Mestre Lavoura,
em
apresentada como um dos requisitos ao Grau Fitotecniat
área de
concentração
de
Plantas de
Departamento de Plantas de Lavoura, Faculdade de
Agronomia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Porto Alegre, Agosto, 1990.
Engenheiro Agrônomo (UFSC)
CIP - c a t a l o g a ç ã o n a p u b l i c a ç A o
F216v
Fantini, Alfredo Celso Variabilidade genética e herança da estatura de planta em genótipos de trigo (Triticum aestivum L.) / Alfredo Celso Fantini. - Porto Alegre : UFRGS,/ AGRP, 1990. viii,77f. ; il. Dissertação (Mestrado) - Univer sidade Federal do Rio Grande do Sul. Programa de Pós-Graduação em Agronomia - Fitotecnia, Porto Ale gre, 1990. 1. Trigo. Melhoramento Genético. 2. Trigo : Estatura de Planta : He reditariedade. I. Título. CDD: 631.53 CDU: 631.52:633.11(043.5)
Catalogação na publicação: Bibliote ca Setorial da Faculdade de Agrono mia da UFRGS.
ALFREDO CELSO FT^NTINI Eng9 Agr9 (UFSC)
DISSERTAÇÃO Submetida como parte dos requisitos para obtenção do Grau de
MESTRE EM FITOTECNIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA FACULDADE DE AGRONOMIA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL PORTO ALEGRE(RS). BRASIL
Aprovada em; 14.08.1990 Pela Banca Examinadora
Homologada em; 03.09.1990 Por,
LUI Orientador
CAIO VIDOR Coordenador do Programa de Pós-Gradioação em Agronomia
ZZI
FERNANDO ZRAJJT FELIX DE CARVALHO F.
idÉT
3É FERNANDES BARBOSA NETO ^ yf^ MAUÇTCIO SEDREZ DOS REIS f;
EMA MAGALHÃES LEBOUTE Diretora da Faculdade de Agronania
AGRADECIMENTOS
Ao
Prof. Luiz Carlos Federizzi pela
orientação
e
estimulo 6 ) sobretudo, pela amizade. Aos
amigos
Maurício, Carvalho,
Barbosa,
Nodari,
Ademir, Sandro e D'Agostini pela valorosa convivência. Aos colegas do curso pela amizade inesquecível. Aos Lavoura
e
funcionários da
EEA,
pela
do Departamento colaboração
na
de
Plantas
execução
de dos
trabalhos. Ao CNPq pela concessão da bolsa de estudos. Aos
familiares,
pelo
apoio
e
incentivo,
e
especialmente, à Eliani pela compreensão e motivação. Ao meu pai, de maneira particular, pelo que sempre transmitiu, dedico este trabalho.
iii
entusiasmo
VARIABILIDADE
GETffiTICA
E HERANÇA DA
ESTATURA
DE
PLANTA EM GENÓTIPOS DE TRIGO (TrltiCUlD aestivum L.).-/
Autor: Alfredo Celso Fantini Orientador: Prof. Luiz Carlos Federizzi
RESUMO
A herança do caráter estatura de planta em trigo foi estudada a partir da análise da estatura individual dos genitores e das gerações Fi, F 2 ^ RC^Fi e RCafi de 22 cruzamentos entre os genótipos IAC5, de porte alto, IPF55243 e IPF55244, de porte intermediário e os genótipos de porte baixo IPF55245, D8006, D8010, D8017 e PF839197. Foi detectada uma ampla variabilidade genética para a estatura de planta entre os genótipos estudados. Ficou evidenciada a presença de um a dois genes controlando o caráter, com alelos múltiplos em ambos os locos. Os efeitos de aditividade foram os mais expressivos, tendo a dominância apresentado importância em alguns cruzamentos, enquanto a epistasia foi significativa em poucos cruzamentos. Exceto para o genótipo IPF55245 e D8017, a dominância completa ou parcial para o pai de maior estatura revelou-se como regra geral. A grande contribuição dos efeitos de aditividade para a variabilidade genética e a alta herdabilidade verificada neste trabalho indicam um grande potencial dos genótipos estudados como fonte diversificada de genes para reduzida estatura em programas de melhoramento genético, com ganhos significativos por geração e com possibilidades de seleção em gerações precoces em populações segregantes.
Dissertação de Mestrado em Fitotecnia, Area de Concen tração Plantas de Lavoura, Faculdade de Agronomia, Uni versidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre (77 p.) - Agosto, 1990.
IV
GENETIC
VARIABILITY
AND
INHERITANCE
OF
PLANT
STATURE IN WHEAT GENOTYPES (TrJtlcun aeativum L. )-^
Author: Alfredo Celso Fantinl Adviser: Prof. Luiz Carlos Federizzi
SUMMARY
The inheritance of plant stature in wheat was studied through the analysis of the individual plant stature of the parents and the F^, F 2 ? BC^Fi and BC 2Fi generations of 22 crosses involving the tall genotype IAC5, the medium genotypes IPF55243 and IPF55244, and the short genotypes IPF55245, D8006, D8010, D8017 and PF839197. A large genetic variability was detected for plant stature among the genotypes studied. The Inheritance of the trait showed evidence to be controlled by one or two genes, with multiple alleles in both loci. The additive gene effects were the most expressive one, though dominance effects showed large importance in some crosses, while epistasis was significative in a few crosses. The complete or parcial dominance of the genes in the tallest genotype over those in the shortest ones showed to be the general rule, exception for the IPF55245 and D8017 genotypes. The large contribultlon of additive effects to genetic variability and high heritability to the trait verified in this study indicated a great potenciality of this genotypes of being used as alternative short stature genes sources in wheat breeding programs, with significative genetic advance by early generation selection.
-
M.Sc. Dissertation In Agriculture (Fitotecnia), Agricultural School - Federal University of Rio Grande do Sul. Porto Alegre (77 p.) - August, 1990.
SUMARIO Página 1. INTRODUÇÃO...................................... .. 1 2. REVISÃO BIBLIOGRAFICA ........................... .. 3 3. MATERIAL E MCTODOS .............................. .. 17 3.1. Germoplasma utilizado ........................ 17 3.2. Procedimento experimental ................. .. 17 3.3. Distribuição de freqUéncias, médias e vari âncias .. 20 3.4. Efeitos gênicos e herdabilidade ........... .. 21 3.5. Heterose, depressão endogâmica e grau de do minância .. 22 3.6. NOmero mínimo de fatores efetivos ......... .. 23 4. RESULTADOS ...................................... ..24 4.1. Variabilidade entre genõtipos ............. ..24 4.2. Distribuição de freqüências ............... ..26 4.2.1. Cruzamentos envolvendo genõtipos de porte alto e intermediário ......... ..26 4.2.2. Cruzamentos envolvendo genõtipos de porte alto e baixo ................. ..29 4.2.3. Cruzamentos envolvendo genõtipos de porte intermediário ................ ..32 4.2.4. Cruzamentos envolvendo genõtipos de porte intermediário e baixo ........ ..34 4.2.5. Cruzamentos envolvendo genõtipos de porte baixo ...........................41 4.3. Efeitos gênicos e herdabilidade ........... ..45 4.4. Heterose) depressão endogâmica e grau de do minância ..51 4.5. Número mínimo de fatores efetivos ......... ..56 5. DISCUSSÃO ....................................... ..57
6 . CONCLUSOES ...................................... ..73 7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS ........................74
vi
RELAÇAO DAS TABELAS Página 1. Origem^ genealogia, estatura média e classe de es tatura de oito genõtipos de trigo utilizados na determinação das bases genéticas da estatura de planta. Fac. Agron./UFRGS 19Ô9 ...
18
2. Média da estatura de planta dos genitores e valor do t-teste para a diferença entre as médias de 22 cruzamentos envolvendo oito genõtipos de trigo. Fac. Agron./UFRGS) Porto Alegre, 1989 ...........
25
3. Distribuição de freqüências, média, desvio padrão e coeficiente de variação para o caráter estatura de planta, dos genitores (Pj^ e P 2 ) e das gerações Fl e F 2 , envolvendo o genótipo de porte alto IAC5 e dois genótipos de porte intermediário de trigo. Fac. Agron./UFRGS, Porto Alegre, 1989............
27
4. Teste de ajuste qui quadrado para as proporções do número de plantas observadas e esperadas para o ca ráter estatura de planta, em dois cruzamentos en volvendo o genótipo de porte alto IAC5 e dois genó tipos de porte intermediário de trigo. Fac. Agron./ UFRGS, Porto Alegre, 1989......................... 28 5. Distribuição de freqüências, média, desvio padrão e coeficiente de variação para o caráter estatura de planta, dos genitores (P^ e P 2 ) e das gerações Fl, F 2 e RC 2F 1 , envolvendo o genótipo de porte al to IAC5 e quatro genótipos de porte baixo de trigo. Fac. Agron./UFRGS, Porto Alegre, 1989............ 30
6 . Teste de ajuste qui quadrado para as proporções do número de plantas observadas e esperadas para o ca ráter estatura de planta, em quatro cruzamentos en volvendo o genótipo de porte alto IAC5 e quatro ge nótipos de porte baixo de trigo. Fac. Agron./UFRGS, Porto Alegre, 1989................................ 31 7. Distribuição de freqüências, média, desvio padráo e coeficiente de variação para o caráter estatura de planta, dos genitores (Pi e P 2 ) e das gerações Fl, F 2 e RC 2F 1 , envolvendo os genótipos de porte intermediário de trigo IPF55243 e IPF55244. Fac. Agron./UFRGS, Porto Alegre, 1989.................
vii
33
d. Distribuição de freqüências, média, desvio padrão e coeficiente de variação para o caráter estatura de planta, dos genitores (Pj^ e P 2 ) e das gerações Fl, F 2 > KC^Fi e RC 2F 1 de cruzamentos envolvendo os genótipos de porte intermediário IPF55243 e IPF55244 e cinco genótipos de porte baixo de trigo. Fac. Agron./UFRGS, Porto Alegre, 1989............ 35 9. Teste de ajuste qui quadrado para as proporções do número de plantas observadas e esperadas para o ca ráter estatura de planta, em dez cruzamentos en volvendo os genótipos de porte intermediário IPF55243 e IPF55244 e cinco genótipos de porte bai xo de trigo. Fac. Agron./UFRGS, Porto Alegre, 1989. 37 10. Distribuição de freqüências, média, desvio padrão e coeficiente de variação para o caráter estatura de planta, dos genitores (P^ e P 2 ) e das gerações Fi, F 2 » ®CiFi e RC 2F 1 de cinco cruzamentos envol vendo quatro genótipos de porte baixo de trigo. Fac. Agron./UFRGS, Porto Alegre, 1989...........
42
11. Teste de ajuste qui quadrado para as proporções do número de plantas observadas e esperadas para o ca ráter estatura de planta, em quatro cruzamentos en volvendo quatro genótipos de porte baixo de trigo. Fac. Agron./UFRGS, Porto Alegre, 1989............ 43 12. Variância fenotípica (VF), variância genética (VG), variância ai^iental (VE) e herdabilidade no senti do amplo (h ) para o caráter estatura de planta em 22 cruzamentos envolvendo oito genótipos de trigo. Fac. Agron./UFRGS, Porto Alegre, 1989............ 46 13. Efeitos gênicos e valor do qui quadrado para o mo delo de três parâmetros proposto por MATHER & JljNKS (1971), para o caráter estatura de planta em 22 cruzamentos envolvendo oito genótipos de trigo. Fac. Agron./UFRGS, Porto Alegre, 1989............ 48 14. Heterose na geração F^(HETl), heterose na geração F 2 (HET2 ), depressão endogâmica (DE), grau de domi nância na geração Fi(dl), grau de dominância na ge ração F 2 (d2 ) e número mínimo de fatores efetivos (Nl) e (N2), segundo os métodos propostos por WRIGHT (1968) e (1921), respectivamente, e (N3) segundo o método proposto por WENG (1966), para o caráter estatura de planta em 22 cruzamentos envolvendo oito genótipos de trigo. Fac. Agron./ UFRGS, Porto Alegre, 1989 ........................ 52
Vlll
1 . INTRODUÇÃO
0 melhoramento genético tem sido um fator no
aumento da produtividade agrícola. A cultura
tem
respondido
dispendidos
com
nos
grande
intensidade
numerosos
programas
decisivo do
aos de
trigo
esforços
melhoramento
desenvolvidos em todo o mundo. Um dos maiores desafios pesquisadores obtenção capazes
envolvidos
de de
nestes programas
genótipos com alto potencial produzir sob a forma de grâos
tecnológico
parece de
ser
todo
que tem sido introduzido de maneira
o
avanço
constante agronômicos
mais contribuiu para a realização deste objetivo
estatura
reduzida
irreversível reflexo
do
com
da que
avanço
que
planta.
A
rapidez
e
se difundiu em todo o a
característica
a
rendimento,
nas lavouras. Neste sentido, um dos caracteres que
dos
é
a
a
forma
mundo
é
um
representa
no
cultivo deste cereal. Entretanto, ura fato que demanda certa cautela
na
sua
excessivamente estatura de
exploração é a utilização
um
número
reduzido de genes maiores para a redução da
da planta. Tal preocupação se fundamenta no
que as fontes de germoplasma de reduzida
quase
de
fato
estatura
são
que exclusivamente derivadas da variedade Norin
10,
conferindo
ã
cultura
uma
vulnerabilidade
genética
indesejável. No Brasil, a ênfase sobre o caráter em programas de melhoramento não é generalizada, fato que é refletido
pelo
grande número de variedades de porte médio a alto liberadas anualmente. 0 redirecionamento destes programas objetivando contornar
esta
situação deverá ser proposto a
partir
do
conhecimento das bases genéticas envolvidas na manifestação do
caráter, utilizando as diversas fontes
hoje
existentes. Desta forma, o melhorista
métodos
de
germoplasma
poderá
de condução de populações segregantes
adotar
com
grande
eficácia, ao mesmo tempo em que terá a sua disposição maior número
de
genes,
ajustando-os
as
suas
necessidades
espec íficas. Dentro objetivo
desta
caracterizar
perspectiva, este trabalho as
bases
genéticas
do
tem
por
caráter,
identificando os genes para reduzida estatura e
os efeitos
gênicos envolvidos, a
genótipos,
visando
a
sua
cultivo de trigo.
partir de uma
utilização nas
série
condições
de
brasileiras
de
2. REVISÃO BIBLIOGRAFICA
0 desafio dos pesquisadores envolvidos na
produção
de alimentos constitui-se, em última análise, no aumento do rendimento náo
só
das culturas. Este desafio tem
atender o aumento da demanda
também,
viabilizar
a
agricultura
como
por como
propósito
alimentos, uma
mas
atividade
econômica. Para atingir tais objetivos, dois caminhos têm sido seguidos,
ambos com sucesso, quais sejam: a
melhoria
condições de ambiente para o desenvolvimento
das
das plantas e
a manipulação dos seus genes, visando alterar característi cas
que
impliquem
em
estes
dois
Entretanto,
interdependentes, ambiente
eficiência
caminhos
extremamente
consequência das interações
genético
caracteres
produtiva.
sâo
normalmente observadas. Assim, nos
melhoramento vários
maior
genótipo programas
se busca concentrar em
desejáveis,
que
propiciem
x de
uma
planta
o
máximo
aproveitamento dos recursos ambientais disponíveis. Neste sentido, a manipulação da estatura da era
cereais
plantas
desempenhou
de
significativo
reduzida na
um papel estatura
exploração de
fundamental, representado ambientes
planta
tendo um
avanço
favoráveis.
acamamento verificado em lavouras de cereais de porte foi,
por
longo
tempo,
um
sério
entrave
as
à
adoção
0
alto de
tecnologias de produção comprovadamente eficazes no aumento do
rendimento,
particularmente
adnbações
nitrogenadas
prejuízos
verificados
e
ã
no que
diz
irrigação
quando
da
sua
respeito
às
artificial. ocorrência
Os eram
computados tanto em relação â quantidade de
grâos colhidos
quanto
seu
a
sua
qualidade,
restringindo
o
uso
como
matéria-prima. No hoje, ser
Brasil, os produtores de trigo convivem,
com este problema, arcando com perdas evitadas
no
seu
sistema
produtivo
que com
ainda
poderiam a
simples
utilização de variedades de porte baixo. Nâo para
o
possibilidades
desenvolvimento de maior resistência
quebra, de
obstante as várias
existentes do
colmo
os melhoristas de trigo e cereais afins,
optaram,
maneira geral, pela redução da estatura da planta
estratégia
para minimizar a ocorrência do
â
como
acamamento
nas
lavouras, como entendem GALE & YOUSSEFIAN (1985).
0
sucesso desta estratégia deveu-se, além
eficácia, herdado 1980),
â o
da
forma simples e de alta magnitude com caráter
facilitando
(DOTTO, 1976; sobremaneira
FEDERIZZI a
sua
&
sua
que
é
CARVALHO,
introdução
nos
programas de melhoramento genético. Além
disso,
atribuem-se aos
genótipos
baixo outras caracterIsticas complementares que para
a
sua
maior eficiência
produtiva
em
de
porte
contribuem relação
aos
tradicionais de porte alto. Entre elas, destacam-se a maior relação
grão-palha (RAWSON & EVANS, 1971), o maior
número
de
afilhos
férteis
e
melhor
eficiência
fotossintética
(PLARRE, 1975).
0
uso destes genõtipos, portanto, marcou o
início
de uma nova concepção de planta ideal pelos melhoristas
de
trigo. Entretanto, apesar da sua introdução recente
nos
ocidentais, estatura
programas
de
relativamente
melhoramento
dos
países
genótipos portadores de genes para redução de
planta
em
trigo
jã
eram
estudados
por
melhoristas japoneses no início do século. Segundo REIT2 SALMON
(1968), a variedade japonesa Norin 10, cujos
da
&
genes
para nanismo foram os mais difundidos em todo o mundo,
foi
registrada naquele país ainda no ano de 1935. Duas tornaram-se da
variedades
Alca&omugi
e
as fontes precursoras do processo de
utilização
delas,
japonesas,
de genes de nanismo em
trigo.
Alcalcomugi, passou a ser utilizada em
melhoramento
expansão primeira
programas
e,
segundo GALE & YOUSSEFIAN (1985), tornaram-se o suporte
de
com estas
melhoradas obtidas a partir do
seu
genótipos locais. Estes autores comentam, variedades
melhoramento papel
Itália^ onde foi introduzida em
de
1911
variedades
da
A
Daruma,
no
se difundiram por
europeus
e também
vários
cruzamento ainda,
programas
desempenharam
desenvolvimento de variedades de porte
que de
importante baixo
e
insensíveis ao fotoperíodo, no México. Por obtenção
de
sua vez, Daruma alcançou maior importância trigos
de
reduzida
estatura,
através
na da
variedade Norin 10. Este genótipo apresentava uma entre
estatura
60 e 60 cm, o que representava metade a um terço
estatura
das
variedades
tradicionais
(REITZ
&
da
SALMON,
1968). EntretantO) tornou-se importante somente após a introdução nos E.U.A.) (1981).
Neste
passaram
a
aplicação trigo,
ser de
extremamente
Gaines
e
de
desejáveis
altas doses de nitrogênio
As
primeiras
Norin 10 com
acamamento função
da
lavouras
de
utilizada
em
obtidas
do
nas
variedades
variedades
americanas
1961
(VOGEL,
1964) e 1965 (VOGEL & PETERSON, 1974). Pouco
mais
de
década
portadoras
dos
respectivamente,
foram
em
uma
Nugaines, liberadas,
ao em
cultural que começava a ser
escala.
cruzamento
como afirmam GALE et alii
pais, genótipos resistentes
técnica
grande
em 1946,
sua
após, mais de uma
centena
de
genes Rhtl e Rht2 derivados
variedades
do
Norin
10
foram liberadas naquele país. A dispersão dos genes de nanismo do Norin 10 novo
impulso
com
a
sua
introdução
melhoramento
genético
estatura
a insensibilidade
com
mexicano,
ao ao
no
programa
combinar
a
fotoperíodo,
GALE & YOUSSEFIAN (1985). Estes genótipos foram para
tomou de baixa
segundo
exportados
vários países do mundo, tendo se tornado o suporte da
“Revolução Verde" para a cultura do trigo. Os genes Rhtl Rht2 estão presentes na maioria absoluta das variedades porte
baixo,
plantada
com
que trigo
ocupam, hoje, mais da no
mundo,
como
metade
afirmam
da
de área
WORLAND
PETROVIC (1988). Outros genes são conhecidos, tendo
e
&
porém.
uma menor expressão em área cultivada. No Brasil, segundo FEDERIZZI & CARVALHO (1960),
as
primeiras variedades de trigo de porte baixo foram IAS54 IAS55,
tendo
envolvendo Brevor
provavelmente,
em
cruzamentos
variedades locais e uma seleção de Norin
14.
Atualmente,
pesquisadores maior
origem
brasileiros
com
os
trabalhos
e
10
conjuntos
e mexicanos, é provável
de
que
parte do material utilizado seja portador dos
a
genes
derivados do Norin 10. Ao contrário da tendência verificada em
outros países, raras são as variedades de
porte
baixo
lançadas
no Brasil. C possível que a grande introdução
de
material
mexicano
de
tenha
restringido
a
oportunidade
escolha de fontes de nanismo pelos melhoristas, para
necessária
supçrar problemas como a tolerância ao alumínio,
apresenta
correlação
positiva
com
a
estatura.
que
(NODARI
et alii, 1982). Entretanto, germoplasma trabalhos
há
uma
disponível, como desenvolvidos
grande pode
variabilidade ser
constatado
por DOTTO (1976)
e
FEDERIZZI
de nos &
CARVALHO (I960). Apesar do grande número de trabalhos
desenvolvidos
para caracterizar o controle genético da estatura de planta de
trigo,
YOUSSEFIAN
poucos (1965)
genes têm sido atribuem
identificados.
este
fato
à
GALE
&
natureza
quantitativa do caráter e ã condição de poliploidia própria do
gênero
grande
TritiGum. Estas características
medida
a
identificação
de
novos
dificultam mutantes,
em que
6
precisam
ter um grande efeito no fenótipo para
que
sejam
detectados por métodos mendelianos de análise. Entretanto, identificados, fenótipo
é
o
apesar do número reduzido de genes efeito
que
cada
um
extremamente diversificado,
deles
já
produz
no
possibilitando
a
obtenção de plantas das mais diferentes estaturas. Várias
classificações
tém
sido
propostas
com
relação à estatura de trigo, como aquelas apresentadas, BOROJEVIC (1968), BRIGGLE & VOGEL (1968) e
DOTTO
por
(1976).
Entretanto, tais classificações pouco têm contribuído o
estudo
gerar
e utilização do caráter, podendo o
certa
ambiente
seu
emprego
confusão, principalmente em função de
pode
alterar significativamente a
para
que
expressão
o do
caráter (JOHNSON, 1953). Há
que se destacar, todavia, a existência de
dois
grupos de plantas de reduzida estatura, em função de controladas por dois grupos distintos de genes. 0 grupo
caso,
denominados anões as
de semi-anás. Estas variedades
comprimento
estruturas Neste
primeiro
compreende as variedades de porte baixo, normalmente
denominadas menor
serem
dos
entrenós,
apresentando
reprodutivas normais (BRIGGLE & a reduzida estatura é governada de Rht.
apresentam
V(X3EL,
porém, 1968).
pelos
0 segundo grupo compreende os
genes trigos
que, segundo estes mesmos autores, apresentam
partes
da planta reduzidas e, em casos
extremos,
produzem espigas, ou, sua fertilidade é muito baixa. fenótipos são conferidos pelos genes denominados D.
um
todas nâo Estes
Os
genótipos de uso comercial atual
ou
potencial
sâo portadores dos genes Rht, como sugerem os pesquisadores do caráter. A maioria dos trabalhos relativos ao estudo herança do caráter têm apontado um pequeno número de controlando-o, ordem
sáo
QUALSET
da
genes
normalmente de um a três. Estimativas desta
relatadads
(1973a),
por ALLAN & VOGEL
DOTTO
(1976)
e
(1963),
FEDERIZZI
FICK
&
&
CARVALHO
(1980), a partir da análise de cruzamentos entre
genótipos
de estaturas distintas. Em
trabalhos mais recentes,
GALE et alii
(1981),
WORLAJ^
& PETROVIC (1988) e YAMADA (1989), detectaram
só
número
o
identificaram. portadoras da
de
envolvidos,
trabalho
é
mas
possível
também
os
para
plantas
dos gens Rhtl, Rht2 e Rht3, através da
análise
giberélico
em
plântulas da geração F2 provenientes do seu cruzamento
com
um
resposta
Este
genes
náo
grupo
â aplicação exógena de ácido
de variedades testadoras.
A
importância
desta
metodologia reside no fato de que os genes Rhtl e Rht2
sáo
os mais utilizados comercialmente. Os cromossomos
genes
Rhtl
e
Rht2
estâo
localizados
nos
4A (GALE & MARSHALL, 1976) e 4D (GALE et alii,
1975), respectivamente. £ possível, portanto, a obtenção de genótipos recombinantes, para uma redução mais drástica estatura, efeito
uma
vez
que os genes
agem
aditivamente,
similar na expressão do caráter (GALE
&
da com
MARSHALL,
1976). As
principais
fontes
destes
genes
são
as
10
variedades Norin 10 e suas derivadas e a variedade tibetana Olesen
(FICK
portadora segundo
& QUALSET, 1973a). Esta última
de
um
estes
terceiro gene
autores.
A
ainda
grande
nSo
variedade
é
Identificado,
variação
na
estatura
apresentada pelas duas variedades, entretanto pode ter como um
outro
total
componente a influência da
composição
genética
do genõtipo da planta na expressão do gene
sobre
o
fenótipo (GALE 8. YOUSSEFIAN, 1985). Este fato, constitui-se em uma outra alternativa para obtenção de genótipos com uma estatura desejada. 0
gene
Rht3
está
localizado
no
cromossomo
(MORRIS et alii, 1972), sendo um alelo alternativo do Rhtl
(GALE & MARSHAL, 1976). Este gene é
comercialmente, na
estatura
pouco
promove
chegar
a
8< GALE, 1983). Entretanto, o seu efeito,
(FLINTHAM
gene
utilizado
em função da drástica redução que
da planta portadora, que pode
ou
Rht2, tornando-o potencialmente
46>í
quando
na condição de heterozigose, é similar ao efeito dos Rhtl
4A
genes
aproveitável
na
obtenção de variedades híbridas. A vantagem adicional desta opção, é a redução da ocorrência de germinação na espiga a melhor qualidade dos grãos para panificação, uma vez o
gene
induz
sugerido
por
a uma menor produção
de
YAMADA (1989). Este gene
-amilase, está
e que
como
presente
na
variedade Tom Thumb, de origem indiana. Recentemente, para Rht3,
o
outros
alelos têm
loco do cromossomo 4A, onde se como
o
RhtlS
(WORLAND
sido
detectados
localizam
8< PETROVIC,
Rhtl
1988).
e
Esta
11
constatação complexa
sugere que a herança do caráter pode ser
do
envolvendo
que a
é
admitido
na
maioria
sua herança. Como pode
ser
dos
mais
trabalhos
verificado
nos
trabalhos de DOTTO (1976) e FEDEBIZZI & CARVALHO (1980), as séries
multialélicas parecem indicar uma regra e
nâo
uma
excessáo. Estes escolha
de
estatura
resultados
mostram que
a
oportunidade
genes com determinada potência na pode
ser
muito
grande,
de
redução
principalmente
da pela
possibilidade de combinação com genes dos cromossomos 4A
e
4D. Rht 6 ,
Dos outros genes Rht conhecidos, Rht4, RhtS, Rht7,
somente
Rht7 é sabido pertencer ao
cromossomo
porém
ainda nâo mapeado. Os outros genes não têm
2A,
ainda
a
sua localização determinada. Sua utilização é limitada q[uer pela
drástica redução que conferem à estatura
da
planta,
quer pelos efeitos pleiotrópicos indesejáveis que promovem. Os genes Rht 8 e Rht9 estão presentes Alcalcomugi.
Foram
melhoramento Entretanto, RhtS
está
mapeado,
de
na
amplamente utilizados nos trigo
europeus
e
programas
ainda
no
sua dispersão nestes países hoje localizado enquanto
no cromossomo Rht9
nâo
têm
2D,
variedade
México.
é
mas
de
ignorada. ainda
determinada
nâo
a
sua
e
Sht2
os demais é, portanto, notõria. Possivelmente,
esta
localização (GALE & YOUSSEFIAN, 1985). A sobre
situação
supremacia
seja
o
da utilização dos gens Rhti
reflexo
do
maior
conhecimento
a
seu
12
respeito, fruto de dezenas de anos de trabalho Por
isso
mesmo é admissível que
variedades
portadoras,
pleiotrópicos pressão
de
destes
características
atribuídas normalmente genes
seleção
as
científico.
a
que
sejam estes
a
resultado
efeitos
da
genótipos
das
forte
têm
sido
submetidos desde o inicio da sua manipulação. Ura
maior conheciraento sobre os efeitos
favoráveis
dos outros genes, sua interação com diferentes dos
composições
demais genes de genótipo, além do estudo sobre
comportamento
nos diferentes ambientes serão
o
seu
fundamentais
para ampliar o espectro de sua utilização. Também cora relação à ação gênica, os diversos genes apresentam um comportamento bastante diversificado. Rhtl
e
Rht2 são parcialmente recessivos
(GALE
Assim,
et
alii,
1981), Rht3 é parcialmente dominante (ZEVEN, 1970), Rht7
e
Rht10
e
são recessivos, Rht5 apresenta dominância parcial
RhtlO é dominante (GALE & YOUSSEFIAN, 1985). Fica ação
evidente, a partir destas informações, que
gênica
diretamente
detectada em um cruzamento dos pais envolvidos.
qualquer
Entretanto,
dos
estudos sobre herança da estatura da planta
têm
revelado a aditividade como
variação McNEAL,
genética 1971;
principal
a
FICK
&
QUALSET,
1973a;
depende maioria em
trigo
componente
(POWELL & SCHLEHUBER, 1967,
a
CHAPMAN
DOTTO,
1976
de
8, e
FEDERIZZI & CARVALHO, 1980). Efeitos de dominância têm tido também (ALLAN
significativa et
alii,
1968;
importância HALLORAN,
em
vários
1975;
DOTTO,
trabalhos 1976
e
13
FEDESIZZI & CARVALHO, 1960). As interações nâo alélicas têm sido
constatadas
realizados
com
menor
freqüência
nos
nos diversos estudos (CHAPMAN &
cruzamentos
McNEAL,
1971;
FICK & QUALSET, 1973a e HALLORAN, 1975), estando ligadas ao envolvimento de genitores específicos. Estes valores
resultados
de
herdabilidade
pesquisadores. por
MERKLE
(1973)
são
confirmados
pelos
verificados
por
Valores entre 0,47 a 0,93 foram &
ATKINS
(1964),
altos
enquanto
vários observados
HOFF
et
encontraram valores entre 0,69 e 0,70. Estudando
herança
do
materiais
caráter
a partir
utilizados
em
melhoramento,
de
cruzamentos
programas
brasileiros
DOTTO (1976) e FEDERIZZI & CARVALHO
entre
e 0,95 e entre 0,53 e
a
herdabilidade no sentido
0,87,
de
(1980),
valores para a herdabilidade no sentido
0,66
a
envolvendo
encontraram
Para
alii
amplo
respectivamente.
restrito
estes
autores
observaram valores que variaram entre 0,00 e 0,89, e
entre
0,66 e 0,95, respectivamente. Estes
resultados
indicam
que
uma
parte
significativa da variabilidade genética é aproveitável para a seleção, implicando em grande ganho genético por
geração
e possibilidade de seleção precoce em gerações segregantes. Não
obstante apresentar genes maiores, a
estatura
de planta em trigo é um caráter eminentemente quantitativo. A
contribuição
(GALE
et
diminuir
de genes menores na expressão
alii, 1975) pode, em a
determinados
probabilidade de ajustamento
para
do
caráter
cruzamentos, proporções
14
mendelianas
das
classes
de
estatura
das
gerações
segregantes. Da mesma forma, a interação com genes que
governara
o nanismo em plantas de trigo, genes do grupo D, alteram as proporções
esperadas das classes de estatura das
segregantes.
Apesar dos mecanismos genéticos
gerações
responsáveis
pelo nanismo e pelo seml-nanismo (reduzida estatura) considerados (1967)
e
independentes,
MOORE
presentes
(1969),
como
os
sugerido
por
para
nanismo
genes
em variedades de porte liaixo,
podendo
serem HERMSEN estâo
alterar-
-Ihes o fenótipo. As
plantas
literatura
anãs, denominadas
internacional,
apresentam
"grass
clumps"
em geral, um
na
porte
muito reduzido, cora folhas em tufo, pequenas e de coloração verde
escuro, como descrito
HERMSEN para
QUALSET
(1967) apresentou a primeira hipótese
explicar
previa
por FICK &
a
o seu mecanismo de herança.
consistente
Esta
interação de três fatores, Dl, D2 e
aparecimento do fenótipo, sendo que Dl seria dominante,
e
D2
parcialmente
dominante.
(1973b).
hipótese
D3
para
o
completamente Plantas
anãs
ocorreriam se pelo menos um alelo de cada gene estivesse na condição
dominante ou, se pelo menos um alelo de Dl
fosse
dominante, enquanto D2 fosse homizoto dominante. GALE
& YOUSSEFIAN (1985), atrihuera o
controle
caráter à ação de pelo menos quatro locos. Neste caso, seria
uma alternativa pára o fator D2 na
fenótipo anão.
determinação
do D4 do
15
Apesar comercial
de
apresentarem sérias restrições
atualmente,
estes genes
constituem-se
ao
uso
em
uma
fonte alternativa em potencial de genes para a obtenção
de
plantas
quer
em
obtenção
de
de
porte
baixo,
quer
isoladamente,
combinação com genes Rht. Uma
terceira
alternativa
para
a
genótipos de baixa estatura em programas de melhoramento de trigo
é
herança
a
manipulação dos genes
do
caráter. Neste caso, a
menores
envolvidos
estatura
deveria
tratada como um caráter eminentemente quantitativo, como
na ser é
próprio de sua natureza. As de
várias alternativas de que dispõe o
melhorista
trigo para alterar a estatura da planta são um
da complexidade que envolve a herança do caráter. A de
exemplo, poderia-se citar os diferentes
utilização
reflexo título
mecanismos
do ácido giberélico em plântulas e
em
adultas (GALE & MARSHALL, 1975 e FEDERIZZI et alii,
de
plantas 1988).
Entretanto, a idéia da simplicidade do controle genético do caráter
é passada nos vários trabalhos
pesquisadores
do
assunto,
desenvolvidos
principalmente
dando-lhe
visão reducionista a nível dos genes maiores Rht. 0 crescente
de
trabalhos
sobre
a
característica
de herança onde são realizados testes de
uma
número põe
contradição esta visão. Este fato é também perceptível estudos
por
em nos
alelismo
(FICK & QUALSET, 1973a; DOTTO, 1976 e FEDERIZZI & CARVALHO, 1980), que sugerem a presença de alelos múltiplos em vários locos nos genótipos utilizados.
16
Esta envolvidas tomada
maior na
complexidade
herança do caráter
das deve,
bases
genéticas
entretanto.»
ser
como alento aos melhoristas, uma vez que ampliam
possibilidade
de
elaboração
de estratégias
para
a
a sua
manipulação. Particularmente no Brasil, a questão mereceria maiores
esforços
incorporação
no
sentido
de
gerar
desta característica como um
dos programas de melhoramento do trigo.
subsídios dos
para
alicerces
3. MATERIAL E MÉTODOS
Este capítulo foi dividido em ítens, com o objetivo de
facilitar
empregadas
a
sua
compreensão,
uma
vez
que
foram
diversas metodologias na execução e análise
do
experimento realizado.
3.1. Germoplasma utilizado
Foram
incluídos neste trabalho oito
genótipos
trigo, cuja genealogia, origem e estatura sâo
de
apresentadas
na Tabela 1. As sementes dos genótipos D8006, D8010 e D8017
sâo
provenientes da Universidade da Califórnia, Davis, enquanto os demais genótipos foram obtidos Junto ao Centro
Nacional
de Pesquisa de Trigo - EMBRAPA.
3.2. Procedimento experimental
Em Estação
1988,
foram
semeados
os
oito
genótipos
Experimental Agronômica da Faculdade de
Agronomia
(EEA/UFRGS), estabelecendo os blocos de cruzamentos para obtenção e
da
da geração Fj. Parte das sementes dos
geração
vegetação,
Fj^, foram semeadas era vasos,
na Faculdade de Agronomia da UFRGS,
na
a
genitores, era
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4.2.4. Cruzamentos envolvendo genótipos de porte in termediário e baixo
Os
genótipos de estatura intermediária IPF55243
IPF55244 foram cruzados
e
com os de baixa estatura IPF55245,
D8006, D0O1O, D8017 e PF839197, sendo que as
distribuições
de freqüências respectivas são apresentadas na Tabela 8. O cruzamento IPF55243 x IPF55245 evidenciou, para a distribuição para 2/4
da
geração F 2 , um ajuste (0,50 < p
as proporções de 1/4 indivíduos intermediários
(69 a 81cm):
1/4
<
0,75)
superiores
(>81cm):
inferiores
(102cm):
inferiores
< 0,75), foi confirmado pelas proporções RC 2Fj^
geração classe
(Tabela 9) a proporção 1/16
superior (>102cm) é constituída por
indicando
do das
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