Técnico em Biblioteca. Introdução à Biblioteconomia. Vildeane da Rocha Borba

December 2, 2017 | Author: Teresa Balsemão da Cunha | Category: N/A
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Técnico em Biblioteca

Introdução à Biblioteconomia Vildeane da Rocha Borba

2013

Presidenta da República Dilma Vana Rousseff

Governador do Estado de Pernambuco Eduardo Henrique Accioly Campos

Vice-presidente da República Michel Temer

Vice-governador do Estado de Pernambuco João Soares Lyra Neto

Ministro da Educação Aloizio Mercadante Oliva

Secretário de Educação José Ricardo Wanderley Dantas de Oliveira

Secretário de Educação Profissional e Tecnológica Marco Antônio de Oliveira

Secretário Executivo de Educação Profissional Paulo Fernando de Vasconcelos Dutra Gerente Geral de Educação Profissional Luciane Alves Santos Pulça

Diretor de Integração das Redes Marcelo Machado Feres

Gestor de Educação a Distância George Bento Catunda

Coordenação Geral de Fortalecimento Carlos Artur de Carvalho Arêas

Coordenação do Curso Hugo Carlos Cavalcanti Coordenação de Design Instrucional Diogo Galvão Revisão de Língua Portuguesa Eliane A. Farias Diagramação Izabela Cavalcanti

Sumário INTRODUÇÃO............................................................................................................................3 1.COMPETÊNCIA 01 | CONCEITUAR BIBLIOTECA, ARQUIVO, MUSEU E CENTRO DE DOCUMENTAÇÃO .....................................................................................................................4 1.1 Informação ............................................................................................................. 4 1.1.1 Suportes de Informação ...................................................................................... 5 1.2 Documento ............................................................................................................. 8 1.2.1 Características do Documento ............................................................................ 9 1.3 Órgãos de Documentação .................................................................................... 11 1.3.1 Arquivo .............................................................................................................. 11 1.3.2 Museu................................................................................................................ 12 1.3.3 Centro de Documentação ou Informação ......................................................... 13 1.3.4 Biblioteca ........................................................................................................... 14 1.3.4.1 Tipos de Biblioteca ......................................................................................... 16 1.3.4.2 Atividade de uma Biblioteca .......................................................................... 18

....................................................................21 2.1 A Biblioteconomia no Brasil ................................................................................. 21 2.2 Exercício da Profissão de Bibliotecário no Brasil.................................................. 23 2.3 Técnico em Biblioteca .......................................................................................... 28

3.

..........................................31 3.1 Ética ...................................................................................................................... 32 3.1.1 Formação Ético Profissional do Bibliotecário .................................................... 33 3.2 Órgãos de Classe .................................................................................................. 35 3.2.1 Conselho Federal de Biblioteconomia (CFB) ..................................................... 35 3.2.2 Conselho Regional de Biblioteconomia (CRB) ................................................... 36 3.2.3 Sindicato de Bibliotecários ................................................................................ 36 3.2.4 Federação Brasileira de Associação de Bibliotecários (FEBAB) ......................... 37 3.2.5 Associações de Bibliotecários ........................................................................... 38

................................................................................................................................................40 4.1 Código de Ética Profissional do Bibliotecário ....................................................... 40

4.2 Seção 01: Dos Objetivos ....................................................................................... 41 4.3 Seção 02: Dos Deveres e Obrigações ................................................................... 42 4.4 Seção 03: Dos Direitos.......................................................................................... 43 4.5 Seção 04: Das Proibições ...................................................................................... 44 4.6 Seção 05: Das Infrações Disciplinares e Penalidades ........................................... 46 4.7 Seções 6, 7 e 8 ...................................................................................................... 47

REFERÊNCIAS ..........................................................................................................................48 MINICURRÍCULO DO PROFESSOR ...........................................................................................50

INTRODUÇÃO Caro(a) aluno(a), Você já parou para pensar e se perguntar qual o objetivo da nossa formação? Ainda não? Então se pergunte: será que o profissional técnico em Biblioteconomia exerce sua profissão apenas em bibliotecas? Já parou para pensar no atual impacto das tecnologias para o ambiente das bibliotecas e também no trabalho dos bibliotecários na tarefa de disseminação da informação para a sociedade? Comecemos a nossa disciplina e, vamos ver se, ao final dela, você saberá responder a estas perguntas. A disciplina Introdução à Biblioteconomia pretende mostrar a Biblioteconomia no universo do conhecimento, da comunicação e da informação, apresentando seus principais conceitos, campos de estudo, formação curricular, profissional bibliotecário e técnico, legislação, ética e áreas de atuação. Neste primeiro momento, iremos estudar juntos os conceitos de biblioteca, arquivo, museu e centro de documentação, apresentando suas diferenças, finalidades e a delimitação dos campos de atuação de cada um deles. Então, mãos à obra!

Figura 1 – Livros e biblioteca no mundo digital Fonte: http://goodereader.com/blog/electronic-readers/3m-overdrive-forge-aheadproviding-digital-content-for-public-libraries

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Introdução à Biblioteconomia

Competência 01 1.COMPETÊNCIA 01 | CONCEITUAR BIBLIOTECA, ARQUIVO, MUSEU E CENTRO DE DOCUMENTAÇÃO Antes mesmo de começarmos a discutir os conceitos de biblioteca, arquivo, museu e centro de documentação, convém apresentar dois outros conceitos importantes de serem definidos, pela sua estreita relação com os referidos órgãos de documentação que são “informação” e “documento” as o que é informação e o que é documento? Vamos discutir essas definições? 1.1 Informação A informação é um conhecimento inscrito (gravado) sob a forma escrita (impressa ou numérica), oral ou audiovisual. A informação comporta um elemento de sentido. É um significado transmitido a um ser consciente por meio de uma mensagem inscrita em um suporte espacial / temporal: impresso, sinal elétrico, onda sonora, etc.(LE COADIC, 1996).

Figura 2 – Ciclo básico da informação Fonte: Le Coadic (1996)

Essa inscrição é feita graças a um sistema de signos (a linguagem), signo este que é um elemento da linguagem que associa um significante a um significado: signo alfabético, palavra, sinal de pontuação. O objetivo da informação permanece sendo a apreensão de sentidos ou seres em sua significação, ou seja, continua sendo o conhecimento; e o meio é a transmissão do suporte, da estrutura (LE COADIC, 1996). E agora, vamos verificar o que é suporte?

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Competência 01 1.1.1 Suportes de Informação O suporte pode ser entendido como toda e qualquer mídia que armazene informação ao longo dos tempos. Monte e Lopes (2004, p. 22) definem suporte da informação como “o produto utilizado para o armazenamento das informações, podendo conter dados, histórias, documentos, imagens, filmes, sons símbolos entre outros” partir da popularização da informática este termo ficou conhecido como mídias ou dispositivos de armazenamento. Um dos primeiros suportes utilizados para registrar a expressão gráfica humana, remonta à pré-história e utilizava a pedra como mídia. São exemplos clássicos desse período, os painéis de arte rupestre, executados nas paredes das cavernas onde o homem primitivo desenhava o seu cotidiano (MONTE; LOPES, 2004, p. 23). A arte rupestre iconizava normalmente rituais primitivos para boa colheita, condições ambientais, guerras, cotidiano, entre outros.

Figura 3 – Pintura rupestre Boqueirão da Pedra Furada – PI Fonte: http://bndigital.bn.br/redememoria/arterupestre.html

Você percebeu, assim como vimos antes, que a pedra foi o mais primitivo suporte utilizado para armazenamento de informações, porém, com o advento da escrita sistemática, outros materiais foram sendo testados, utilizados e substituídos, evoluindo em direção à eficiência do registro e da comunicação. As formas mais importantes de suportes utilizados antes do aparecimento do papel foram o papiro e o pergaminho.

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Competência 01 O Papiro era um suporte orgânico de origem vegetal, feito a partir de tiras de uma planta da família das ciperáceas (cyperus papyrus). Segundo Donato (1951), atingia até três metros de altura, haste nua, formada por uma série de películas concêntricas, umas sobre as outras. O papiro foi bastante difundido como suporte de informações, sendo encontrado há mais de 3500 anos, nas margens do Rio Nilo, Egito. Martins (2002) afirma que o papiro foi o mais célebre de todos os produtos vegetais empregados na escrita na antiguidade. Embora não se conheça o momento exato em que se transformou em material de escrita, tudo indica que se trate de época extraordinariamente longínqua.

Figura 4 - Planta de papiro ("Cyperus papyrus") Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Papiro

Figura 5 – Uma parte do papiro Rhind. Depositado no Museu Britânico, Londres Fonte: www.matematica.br/historia/prhind.html

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Competência 01 O pergaminho tornou-se o principal suporte da escrita na Idade Média. Segundo Luccas e Seripierri (1995), sua preparação era semelhante ao curtimento do couro. Depois de lavada, a pele era depilada, estendida num retângulo de madeira e amaciada com pedra-pomes, até a obtenção de uma superfície lisa e clara. O Pergaminho, segundo Martins (2002, p. 68) viabilizou o aparecimento das cores “nome dado aos manuscritos cujas folhas eram reunidas entre si pelo dorso, e recobertas de uma capa semelhante à das encadernações modernas” pergaminho foi largamente utilizado até a descoberta e difusão do papel, uma invenção dos chineses.

Figura 6 – Pergaminho alemão, 1568 Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Pergaminho

papel foi inventado por ’sai-Lun, Diretor das Oficinas Imperiais, na província de Hunan, ao norte da China, por volta do ano 105 d.C. (LUCCAS; SERIPIERRI, 1995) e revolucionou o mundo da escrita, rapidamente, tornandose o suporte mais utilizado para guarda e armazenamento de informações no mundo moderno. Mas dá para perceber que os recursos que existiam no passado ainda eram limitados para viabilizar a disseminação da informação e ficava restrito a poucos. O surgimento das tecnologias da informação e comunicação (TICs) provocou uma grande revolução nos registros de informação e do conhecimento. Com o aparecimento da internet e com os novos processos de gestão, guarda,

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Competência 01 preservação e disseminação de informações, novos estoques foram desenvolvendo-se e pressionando a indústria de Tecnologia da Informação (TI) a produzir suportes mais eficientes para o armazenamento de registros em meio digital. No decorrer de uma década, romperam-se seguidamente, diversos limites de armazenamento, vencendo com facilidade a barreira do gigabytes de capacidade, por unidade de memória. Com o advento da informática, da internet e com a expansão geométrica do volume de usuá-rios e pontos de presença na web, novos produtos de informação foram gerados e, consequentemente, novos suportes para o armazenamento destas informações foram desenvolvidos. O disquete, fita magnética, disco rígido, CD, DVD, Blue-Ray, HD Externo, Pen Drive, são exemplos recentes do esforço tecnológico realizado para o armazenamento da informação digital gerada. Será que cada um de vocês já utilizou alguns destes suportes digitais para armazenar informação?

Figura 7 - Mídias de armazenamento digitais Fonte: http://pt.dreamstime.com/fotografia-de-stock-royalty-free-dispositivos-dearmazenamento-de-digitas-image20768497

1.2 Documento Documento pode ser definido como o registro de uma informação, independente da natureza do suporte que a contém (PAES, 2004). Outra

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Competência 01 designação para documento “ o suporte material do saber e da memória da humanidade” ( ; 199 ) 1.2.1 Características do Documento

CARACTERÍSTICAS DO DOCUMENTO

EXEMPLOS Textual: livros, e-books, periódicos, fichas, textos de lei, etc.

Textual e Não textuais Não Textuais: imagens, mapas, plantas, cartazes, discos, fitas magnéticas, etc.

Quanto à forma de produção

Existem vários e-books disponíveis na web para consulta. Conheça a iniciativa do Google books! http://books.google.com.br/

Brutos: minerais, plantas, ossos, fósseis e meteoritos. Manufaturados: artesanal, industrial, intelectual e utilitário.

Diretamente pelo homem

Quanto à modalidade Equipamentos especiais de utilização Equipamentos de informática Apenas uma vez: livros, suas edições, tomos, volumes, exemplares, tiragens.

Quanto à periodicidade

WEB

Periódicos: regularidade, revistas, jornais –possuem volumes, números, fascículos.

Coleções: periodicidade irregular.

Existem vários equipamentos de informática disponíveis hoje no mercado! Você possui algum? Pesquise no Google! www.google.com.br

Periódicos são aquelas obras que possuem periodicidade na sua publicação. Como exemplo podemos citar o Diário de Pernambuco que tem a periodicidade diária em sua publicação. Será que vocês leem algum periódico? Qual a periodicidade dele? Diária, Quinzenal, Mensal, Semestral?

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Competência 01 Publicados: editoras e livrarias

Quanto à forma de publicação

Não publicado: difusão restrita oc s sabiam que as obras iteratura subterr nea não convencional cinzenta iteratura impressas anteriormente ao ano de 1 são chamadas de cinzenta pode ser definida como tudo que é produzido em todos os incunábulos? Acessem e saibam mais! níveis do governo institutos http://pt.wikipedia.org/wiki/ academias empresas e industria Incunábulo em formato impresso e eletr nico mas que não é controlado por editores científicos ou comerciais Manuscritos Primários: originais

Quanto ao grau de elaboração

Secundários: se referem aos primários.Ex.: bibliografia, catálogos, boletins de resumo

Terciários: elaborados a partir de documentos primários e/ou secundários.

Vocês sabiam que a Biblioteca Nacional é a fiel depositária de todas as publicações a nível nacional, através do seu catálogo nacional? E a Biblioteca está respaldada pela lei do depósito legal? Mas o que é depósito legal? Acessem o site e saibam mais!!! http://www.bn.br/ portal/?nu_pagina=22

Vocês sabiam que o Governo Federal disponibiliza obras que se encontram em domínio público? Mas o que é domínio público? Acessem o link e Autor: pessoal, coletivo, entidade. confiram! Documento de domínio público http://www.dominiopublico.gov. Propriedade literária br/ Fonte: pública / privada; anônima / conhecida; individual / coletiva secreta / divulgada.

Quanto à origem

Quanto ao tipo de documento

Nível formal: monografias, publicações periódicas, patentes, normas, documentos não-textuais e não convencionais.

Nível intelectual: essenciais e marginais – dependendo da biblioteca e objetivos desta.

Vocês sabiam que existe a Biblioteca Digital de Teses e Dissertações (BDTD) que reúne toda a produção intelectual nacional produzida pelos cursos de pós graduação (mestrado e doutorado)? Vamos visitar? http://bdtd.ibict.br/

Quadro 1 - Características dos documentos Fonte: Borba, Vildeane da Rocha (2012)

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Competência 01 RESUMINDO Informação = Conteúdo Documento = Suporte em que se encontra a informação

1.3 Órgãos de Documentação Com o aumento da produção de documentos, tornou-se necessária a criação de instituições para organizá-los e torná-los disponíveis para as pessoas/usuários da informação. Essas instituições são também chamadas Órgãos de Documentação. 1.3.1 Arquivo Há dúvidas quanto à origem do termo arquivo. Alguns afirmam ter surgido na antiga Grécia, com a denominação arché, atribuída ao palácio dos magistrados. Daí evoluiu para archeion, local de guarda e depósito dos documentos. As definições antigas acentuavam o aspecto legal dos arquivos, como depósitos de documentos e papéis de qualquer espécie, tendo sempre relação com os direitos das instituições ou indivíduos. “ rquivo é o conjunto de documentos oficialmente produzidos e recebidos por um governo, organização ou firma, no decorrer de suas atividades, arquivados e conservados por si e seus sucessores para efeitos futuros” (SOUZA, 1950). Pode ser também definido como a acumulação ordenada dos documentos, em sua maioria textuais, criados por uma instituição ou pessoa, no curso de

A principal finalidade dos arquivos é servir à administração, constituindo-se, com o decorrer do tempo, em base do conhecimento da história.

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Competência 01 sua atividade, e preservados para a consecução de seus objetivos, visando à utilidade que poderão oferecer no futuro. Desse conceito deduzimos três características básicas que distinguem os arquivos: 1. Exclusividade de criação e recepção por uma repartição, firma ou instituição. Não se considera arquivo uma coleção de manuscritos históricos, reunidos por uma pessoa. 2. Origem no curso de suas atividades. Os documentos devem servir de prova de transações realizadas. 3. Caráter orgânico que liga o documento aos outros do mesmo conjunto. Um documento, destacado de seu conjunto, do todo a que pertence, significa muito menos do que quando em conjunto. O termo arquivo pode também ser usado para designar:  conjunto de documentos;  móvel para guarda de documentos;  local onde o acervo documental deverá ser conservado;  órgão governamental ou institucional cujo objetivo seja o de guardar e conservar a documentação;  títulos de periódicos — geralmente no plural, devido à influência inglesa e francesa. 1.3.2 Museu O termo museu vem do latim museum que por sua vez se origina do grego mouseion, denominação, na antiga Grécia, do templo ou santuário das musas. Segundo a mitologia grega havia nove musas que presidiam as chamadas artes liberais: história, música, comédia, tragédia, dança, elegia, poesia lírica, astronomia, a poesia épica e a eloquência. O termo estava mais ligado ao clima ou à atmosfera do local do que às suas características físicas.

Saiba mais sobre Arquivo no site do Conselho Nacional de Arquivos (Conarq) que tem por finalidade definir a política nacional de arquivos públicos e privados. www.conarq.arquiv onacional.gov.br/ Confira também o Blog do Arquivo Público do Estado de Pernambuco www.arquivodoesta dodepernambuco.b logspot.com.br/

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Competência 01 É uma instituição de interesse público, cujo objetivo é a informação e o entretenimento. Os documentos do museu são peças e objetos de valor cultural, tendo os mais variados tipos e dimensões. Por serem objetos, são caracterizados como tridimensionais. Vamos fazer um tour por alguns museus virtuais? Mas o que é um museu virtual? Museu virtual pode ser definido como um museu no ambiente web, na internet. Você pode ver todas as exposições, peças, o acervo em geral, diretamente on-line, sem precisar sair de casa! Vamos fazer uma visita virtual e conhecer alguns museus? 1.3.3 Centro de Documentação ou Informação Instituição que agrupa qualquer tipo de documento, exigindo especialização para aproveitá-los com eficiência. Os documentos de um centro de documentação são, em sua maioria, reproduções (audiovisuais) ou referências virtuais (bases de dados).

A principal finalidade dos museus é cultural e didática.

Acessem e divirtamse! www.eravirtual.org /pt/ http://noticias.univ ersia.com.br/destaq ue/noticia/2012/02 /16/912114/46museus-virtuaisvoce-visitargraca.html

O Centro de Documentação representa uma mescla das entidades anteriormente caracterizadas, sem se identificar com nenhuma delas. Reúne, por compra, doação ou permuta, documentos únicos ou múltiplos de origens diversas (sob a forma de originais ou cópias) e/ou referências sobre uma área específica da atividade humana. Esses documentos e referências podem ser tipificados como de arquivo, biblioteca e/ou museu e, têm como características:  possuir documentos arquivísticos, bibliográficos e/ou museológicos, constituindo conjuntos orgânicos (fundos de arquivo)ou reunidos artificialmente, sob a forma de coleções, em torno de seu conteúdo;  ser um órgão colecionador e/ou referenciador;  ter acervo constituído por documentos únicos ou múltiplos, produzidos por diversas fontes geradoras;

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Competência 01  possuir como finalidade o oferecimento da informação cultural, científica ou social especializada;  realizar o processamento técnico de seu acervo, segundo a natureza do material que custodia. Os Centros de Documentação extrapolam o universo documental das Bibliotecas, embora possam conter material bibliográfico (que será sempre e unicamente aquele relacionado à temática na qual o Centro é especializado), e aproximam-se do perfil dos arquivos, na medida em que recolhem originais ou reproduções de conjuntos arquivísticos.

Acesse o site do Centro de Documentação Gilberto Freyre: www.fgf.org.br/cen trodedocumentaca o/centrodedocume ntacao.html

A acumulação desse acervo possibilita aos Centros cumprirem suas funções de preservação documental e apoio à pesquisa, no mais amplo sentido: não só colocando à disposição do pesquisador referências para a localização das fontes de seu interesse, mas também tornando-se um pólo de atração da produção documental de pessoas e entidades que atuam ou atuaram no seu campo de especialização. São, portanto, competências gerais de um Centro de Documentação:  reunir, custodiar e preservar documentos de valor permanente e referências documentais úteis ao ensino e à pesquisa em sua área de especialização;  estabelecer uma política de preservação de seu acervo;  disponibilizar seu acervo e as referências coletadas aos usuários definidos como seu público;  divulgar seu acervo, suas referências e seus serviços ao público especializado;  promover intercâmbio com entidades afins. 1.3.4 Biblioteca A origem exata das bibliotecas, assim como a da linguagem e a da escrita, é

Os Centros de documentação têm a finalidade de preservação documental e apoio à pesquisa.

Leitura Complementar: www.arqsp.org.br/ arquivos/oficinas_c olecao_como_fazer /cf9.pdf

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Competência 01 desconhecida. Entretanto, podemos considerar que, diferentemente da linguagem e da escrita, as bibliotecas apareceram na era histórica, ou seja, quando tem início a preservação de registros escritos: conhecimentos. É necessário, contudo, esclarecer que as expressões culturais vão além da escrita e se expressam em diversos produtos e artefatos, mas, no contexto de bibliotecas, a linguagem escrita tornou-se a forma mais comum para registrar conhecimentos. A palavra biblioteca vem do grego bibliothéke, através do latim bibliotheca. A primeira significa livro, apontando, como a raiz latinaliber,para a entrecasca de certos vegetais com a qual se fabricava o papel na Antiguidade. Théke, por sua vez, é qualquer estrutura que forma um invólucro protetor: cofre, estojo, caixa, estante, edifício. Aurélio (2007) consigna as seguintes definições: 1. Coleção pública ou privada de livros e documentos congêneres, organizados para estudo, leitura e consulta; 2. Edifício ou recinto onde se instala essa coleção; 3. Estante ou outro móvel onde se guardam e/ou ordenam livros; 4. Processamento de Dados. Coleção ordenada de modelos ou de rotinas ou sub-rotinas por meio da qual se pode resolver os problemas e suas partes. A palavra — acrescente-se ao novo dicionário da língua portuguesa — também é usada em sentido institucional, designando órgãos da administração pública ou privada e como título de coleções bibliográficas e mesmo de obras individuais e coletivas. Pode ser conceituada como o espaço onde os documentos são conservados para fins culturais, sendo obtidos por compra,doação ou permuta de diversas fontes. O bibliotecário avalia o material a ser adquirido por sua instituição como peças isoladas. Os documentos são unidos pelo seu conteúdo, e caracterizados, em sua maior parte, como impressos. A biblioteca é órgão colecionador, e o seu público é formado pelo pesquisador, estudantes e o

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Competência 01 cidadão comum, possuindo, portanto, um maior número de consulentes, com os mais variados perfis. 1.3.4.1 Tipos de Biblioteca Segundo a finalidade, as bibliotecas se dividem em: a) Nacionais - tem como principal finalidade a preservação da memória nacional isto é da produção bibliográfica e documental de uma nação ara saber mais, acessem o site da Biblioteca Nacional: www.bn.br/portal/ b) - surgiram com a missão de atender s necessidades de estudo consulta e recreação de determinada comunidade independentemente de classe social cor religião ou profissão eus objetivos principais são - estimular nas comunidades o hábito de leitura; - preservar o acervo cultural. c) - a finalidade desse tipo de biblioteca é atender as necessidades de estudo, consulta e pesquisa de professores e alunos universitários. Para saber mais, acessem o site do Sistema de Bibliotecas da Universidade Federal de Pernambuco. d) Especializadas - são aquelas dedicadas a reunião e organizaçãode conhecimentos sobre um só tema ou de grupos temáticos em um campo específico do conhecimento humano. e) Escolares - são destinadas a fornecer material bibliográfico necessário às atividades de professores e alunos de uma escola. Para saber mais, acessem o site da Biblioteca do Colégio Equipe: www.equipe-recife.com.br/biblioteca .asp f) Infantis - devem estar mais voltadas para a recreação e devem

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Competência 01 proporcionar outras atividades como: escolinhas de arte, exposições, dramatizações, etc. Necessitam de um acervo bem selecionado para seus usuários. Para saber mais, acessem o site do Projeto Biblioteca Infantil de São Paulo: www.bibliotecainfantil.com.br/ g) Especiais - são aquelas que se destinam a atender a um tipo especial de leitor e, por isso, detêm um acervo especial, como, por exemplo, as bibliotecas para deficientes visuais, presidiários e pacientes de hospitais. h) Biblioteca ambulante ou Carro-biblioteca ou Bibliobus - são bibliotecas volantes, que objetivam a extensão dos serviços bibliotecários às áreas suburbanas e rurais, quando estes são deficientes ou inexistentes. São serviços de extensão de bibliotecas já existentes, como bibliotecas públicas ou universitárias. Para saber mais, acessem o site do Projeto Bibliosesc: www.ses c.com.br/portal/cultura/biblioteca/bibliosesc/ i) - é um tipo de biblioteca criada e mantida pela comunidade. Tem os mesmos objetivos da biblioteca publica, mas não se vincula ao poder público. É mantida por órgãos, como associações de moradores, sindicatos e grupos estudantis. Conheçam um pouco mais sobre as Bibliotecas populares do Recife: www. recife.pe.gov.br/cultura/fccr/bibliotecas.php j) Biblioteca Digital – é um tipo de biblioteca muito difundida atualmente devido as novas tecnologias de informação e comunicação e com a internet que reúne coleções digitais disponibilizadas via web. Nela cria-se, compartilha-se e disseminam-se novos conhecimentos. Vimos os tipos de bibliotecas existentes, mas quais atividades são realizadas em uma biblioteca? Isso dependerá do tipo, porém, iremos elencar algumas atividades desenvolvidas.

FIQUE LIGADO!!! Foi desenvolvida a Biblioteca Digital Mundial! Vamos navegar no site para conhecer? www.wdl.org/pt/

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Competência 01 1.3.4.2 Atividade de uma Biblioteca A biblioteca ou outra unidade de informação, aqui entendida como uma unidade que trata de informação, desde a organização até sua difusão, pressupõe atividades bem características por trabalhar a informação. Isso faz com que esse tipo de instituição ou serviço ofereça serviços e produtos particularizados.

A biblioteca como uma organização pressupõe três grandes funções: 1. Função gerencial – administração e organização. Esta é desenvolvida pelo profissional bibliotecário, devidamente registrado em Conselho de Classe. 2. Função organizadora - seleção, aquisição, catalogação, classificação, indexação. Coordenada pelo profissional bibliotecário com o apoio do Técnico em Biblioteconomia. 3. Função divulgação - referência, empréstimo, orientação, reprografia, serviços de disseminação, extensão. Coordenada pelo profissional bibliotecário com o apoio do Técnico em Biblioteconomia. pressupõe gestão e políticas para a biblioteca/unidade de informação para buscar o seu melhor desempenho. Visto dessa maneira, toda biblioteca deve ter uma gestão e políticas específicas nos seguintes aspectos: organização de serviços, pessoal, equipamento, recursos financeiros, serviços aos usuários, produção, interação com os usuários e com a instituição a que está subordinada, intercâmbio com outros organismos e outras unidades de informação. aglutina atividades muito especializadas do profissional de informação: selecionar materiais para aquisição, catalogar, classificar e indexar aqueles materiais. - a seleção é uma atividade intelectual importante que

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Competência 01 deve ser realizada com o responsável pelo tema tratado, com a participação dos usuários. Tanto a seleção quanto a aquisição faz parte de uma política de gestão da unidade e, por isso, estarão condicionadas a elementos da política organizacional como: natureza dos serviços prestados, orçamento, objetivos da unidade. - pode ser entendida como o trabalho de descrever a estrutura física dos objetos ou documentos que fazem parte de um acervo ou coleção. Este trabalho pode se desdobrar na elaboração de catálogos impressos ou online e ainda na chamada catalogação na fonte, que consiste na inserção da descrição física do documento, no próprio documento. Os catálogos, por sua vez, se apresentam sob a forma de listas onde são registrados e descritos, fisicamente, os documentos conservados em uma Biblioteca ou Unidade de Informação. Geralmente, são organizados alfabeticamente e apresentados em uma ordem específica: por autor, assunto, local ou título. ou ato de classificar pode ser entendido como um processo mental, por meio do qual se dá a reunião de objetos em classes ou grupos que apresentam, entre si, certos traços de semelhança ou, ainda, de diferença. Na Biblioteconomia, a classificação e a tarefa de descrever o conteúdo de um documento de onde é extraído o assunto principal e, eventualmente, um ou dois assuntos secundários, os quais são traduzidos para o termo mais apropriado da linguagem documental adotada na unidade de informação. - é uma das principais atividades desenvolvidas numa Biblioteca ou Unidade de Informação. Consiste na descrição dos conteúdos dos documentos e possui como principal objetivo a recuperação da informação desejada pelo usuário. é uma atividade fundamenta nas unidades de informação e, por isso, deve ser sua principal preocupação. Ela consiste em comunicar ao usuário as informações que ele necessita e, dependendo do

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Introdução à Biblioteconomia

Competência 01 procedimento, antecipar-se a pesquisa do usuário, como, também, propor-lhe as possibilidades de acesso a estas informações/ documentos. A Biblioteca é um organismo vivo a serviço da comunidade; nela, obtemos respostas às nossas mais diversas indagações. O lugar de destaque que ela ocupa no mundo atual decorre da importância que a informação tem para cada sociedade. Assim, a biblioteca participa do aprimoramento intelectual, humanístico, técnico e científico de todos os segmentos sociais.

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Técnico em Biblioteca

Competência 02 2.COMPETÊNCIA 2 | A ESTRUTUR

Caro aluno, Trabalhamos nossa primeira competência apresentando a diferença entre biblioteca, arquivo, museu e centro de documentação, delimitando os campos de atuação de cada um deles. Vamos neste momento conhecer o profissional bibliotecário e técnico em biblioteconomia, mostrando sobre sua carreira, e suas atividades profissionais. Vamos conhecê-los? Antes de começarmos a caracterizar a estrutura da carreira e o exercício profissional do técnico e do bibliotecário, é importante que vocês conheçam um pouco da história da Biblioteconomia no Brasil, e o Conselho Federal de Biblioteconomia (CFB). Vamos começar nossa leitura?

Figura 8 - O Bibliotecário de Giuseppe Arcimboldo Fonte: Wikipedia

2.1 A Biblioteconomia no Brasil Você já parou para pensar o que é Biblioteconomia? Ou já percebeu que quando falamos essas palavras, as pessoas estranham e perguntam logo, o

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Introdução à Biblioteconomia

Competência 02 que é isso? A Biblioteconomia1, como área do conhecimento, passou a existir, no Brasil, a partir de 1911, quando Manuel Cícero Peregrino da Silva, então Diretor da Biblioteca Nacional, conseguiu oficializar a criação do primeiro Curso de Biblioteconomia do Brasil, primeiro também da América do Sul e 3º no mundo. Esse curso começou a funcionar somente em 1915, na própria Biblioteca Nacional e continuou durante anos até chegar ao atual da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). A partir da década de 1930, graças especialmente aos esforços de Rubens Borba de Moraes, a biblioteconomia começou a progredir em passos mais largos, com a criação da primeira Escola de Biblioteconomia, que funcionou inicialmente junto ao Departamento de Cultura da Cidade de São Paulo e depois na Escola de Sociologia e Política da mesma cidade. Essa Escola, dirigida por Rubens Borba de Moraes, tinha uma orientação estritamente americana, e abriu as portas para os alunos recém-saídos do Curso Secundário, o 2º grau de hoje. A seguir vamos visualizar os primeiros cursos/escolas de Biblioteconomia que se desenvolveram no Brasil.

ANO

CURSO/ESCOLA

LOCAL

1915

Curso de Biblioteconomia – Biblioteca Nacional

Rio de Janeiro

1929

Curso de Biblioteconomia - Mackenzie

São Paulo

1936

Curso de Biblioteconomia – Departamento de Cultura

São Paulo

1942

Escola de Biblioteconomia e Documentação

1945

Faculdade de Biblioteconomia

1947

Escola de Biblioteconomia e Documentação

UFRS

1950 1950

Curso de Biblioteconomia e Documentação Escola de Biblioteconomia

UFPR UFMG

UFBA PUCCAMP

Quadro 2 - Primeiras escolas de Biblioteconomia no Brasil Fonte: BORBA, Vildeane da Rocha (2012)

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Fonte: www.cfb.org.br/

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Técnico em Biblioteca

Competência 02 Em 1965, já existia no Brasil 14 Escolas e Cursos de Biblioteconomia. A profissão já tinha sido regulamentada em 1962, graças aos esforços de bibliotecárias, como Laura Garcia Moreno Russo, que, com persistência e coragem, vinham trabalhando em prol da regulamentação da profissão, há vários anos. Na década de 1970, a Biblioteconomia tomou novo impulso com a criação de seis Cursos de Mestrado, o surgimento de revistas especializadas e a expansão de oportunidades de emprego, principalmente junto aos órgãos federais, bibliotecas especializadas e universitárias. Os Cursos de Doutorado começaram a surgir durante a década de 1980. Atualmente a classe bibliotecária já se encontra consolidada a nível nacional, em processo de reconhecimento cada vez maior pela sociedade e com os seus órgãos de classe: Conselhos e Associações, implantados e organizados e com uma participação cada vez maior nas ações relacionadas com o MERCOSUL. Agora estamos sabendo um pouco da história da Biblioteconomia no Brasil as, quando a profissão do Bibliotecário e do técnico foram regulamentada? Vamos conhecer? 2.2 Exercício da Profissão de Bibliotecário no Brasil Segundo o Conselho Federal de Biblioteconomia, na década de 1950, algumas bibliotecárias brasileiras, lideradas pela dinâmica figura de Laura Garcia Moreno Russo, de São Paulo, iniciaram os esforços para ver a biblioteconomia oficialmente reconhecida junto aos poderes públicos e junto à sociedade brasileira. A primeira vitória veio em 1958, com a Portaria nº 162 do Ministério do Trabalho e Previdência Social (MTPS), através da qual a profissão de bibliotecário foi regulamentada no Serviço Público Federal, tendo sido incluída no 19º Grupo das profissões liberais. Mas até o momento, não havia uma lei que regulamentasse a profissão de bibliotecário.

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Introdução à Biblioteconomia

Competência 02 Foi quando em 1962 veio a coroação de todos esses esforços, com a aprovação da Lei nº 4.084, que regula, até hoje, o exercício da profissão de bibliotecário no Brasil e estabelece as prerrogativas dos portadores de diploma em biblioteconomia no país. Sabemos que a leitura de legislações, às vezes, torna-se cansativa, mas salientamos a importância de você verificar cada artigo e conhecer detalhes sobre o exercício do profissional bibliotecário. Nesta lei, foram definidas as atribuições dos Bacharéis em Biblioteconomia e, consequentemente, Bibliotecários. Mas o que é ser Bacharel em Biblioteconomia? Bacharel é um grau acadêmico que corresponde ao grau obtido após a conclusão de um curso do ensino superior, Faculdade ou Universidade. Mas onde podemos encontrar, aqui no Brasil, cursos que formem bacharéis em Biblioteconomia? Vamos conhecer?

FIQUE LIGADO!!! LEI No 4.084, DE 30 DE JUNHO DE 1962. Dispõe sobre a profissão de bibliotecário e regula seu exercício. www.cfb.org.br/Us erFiles/File/Legislac ao/Lei408430junho1962.pdf

Cursos de Biblioteconomia no Brasil Faculdades/Universidades

Quantidade

UniversidadesFederais e Estaduais

26

FaculdadesParticulares Total

13 39

Quadro 3- Cursos de Biblioteconomia no Brasil Fonte: www.crb15.org.br/

Neste Quadro 3, os Cursos de Biblioteconomia estão distribuídos por Universidades e Faculdades Federais, Estaduais e Particulares. No total, temos 39 cursos de Biblioteconomia no Brasil e, a maior concentração deles, está em Universidades Federais e Estaduais. No Quadro 4, logo abaixo, vocês podem visualizar a distribuição dos cursos, de acordo com as regiões brasileiras e, é na Região Sudeste, que existem mais cursos de Biblioteconomia.

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Técnico em Biblioteca

Competência 02 Cursos de Biblioteconomia Existentes por Região Regiões

Quantidade de Cursos

Total

Federais/Estaduais

Particulares

Norte

2

0

2

Nordeste

8

0

8

Centro-Oeste

3

2

5

Sudeste

7

10

17

Sul Total

6 26

1 13

7 39

Quadro 4 - Cursos de Biblioteconomia existente por região Fonte: www.crb15.org.br

E para que possamos saber quais são as instituições que fornecem o curso de biblioteconomia no Brasil, vejamos o Quadro 5. INSTITUIÇÃO Universidade Federal do Ceará - UFC Faculdade de Ciências da Informação de Caratinga - FCIC

CIDADE/UF JUAZEIRO DO NORTE-CE CARATINGA-MG

Centro UniversitárioAssunção - UniFAI

SÃO PAULO-SP

Instituto Manchester Paulista de Ensino Superior - IMAPES

SOROCABA-SP

Faculdades Integradas Teresa D´Ávila - FATEA

LORENA-SP

Universidade de Brasília - UnB

BRASILIA-DF

Universidade Federal de Alagoas - UFAL

MACEIÓ-AL

Fundação Universidade Federal do Rio Grande - FURG

RIO GRANDE-RS

Universidade Federal do Ceará - UFC

FORTALEZA-CE

Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG Universidade Santa Úrsula - USU Universidade Estadual de Londrina - UEL Universidade Federal de Mato Grosso - UFMT Universidade Federal do Pará - UFPA

BELO HORIZONTE-MG RIO DE JANEIRO-RJ LONDRINA-PR RONDONÓPOLIS-MT BELÉM-PA

Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS

PORTO ALEGRE-RS

Faculdades Integradas Coração de Jesus - FAINC

SANTO ANDRÉ-SP

Universidade Federal da Paraíba - UFPB

JOÃO PESSOA-PB

Fundação Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC

FLORIANÓPOLIS-SC

Universidade de São Paulo - USP

SÃO PAULO-SP

Centro Universitário de Formiga - UNIFOR-MG

FORMIGA-MG

Universidade Federal de Goiás - UFG

GOIANIA-GO

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Introdução à Biblioteconomia

Competência 02 Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC

FLORIANÓPOLIS-SC

Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN

NATAL-RN

Universidade Federal do Maranhão - UFMA

SÃO LUIS-MA

Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - UNESP

MARÍLIA-SP

Universidade Federal do Amazonas - UFAM Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO

MANAUS-AM RIO DE JANEIRO-RJ

Universidade Federal do Espírito Santo - UFES

VITÓRIA-ES

Universidade Federal de Pernambuco - UFPE

RECIFE-PE

Instituto de Ensino Superior da Funlec - IESF

CAMPO GRANDE-MS

Escola Superior de Ensino Anísio Teixeira - CESAT

SERRA-ES

Pontifícia Universidade Católica de Campinas - PUC-Campinas

CAMPINAS-SP

Universidade Estadual do Piauí - UESPI

TERESINA-PI

Faculdade de Biblioteconomia e Ciência da Informação - FaBCI

SÃO PAULO-SP

Universidade Federal de São Carlos - UFS- CAR

SÃO CARLOS-SP

Pontifícia Universidade Católica do Paraná - PUCPR

CURITIBA-PR

Universidade Federal da Bahia - UFBA

SALVADOR-BA

Universidade Federal Fluminense - UFF

NITEROI-RJ

Universidade Federal do Rio de Janeiro -UFRJ

RIO DE JANEIRO-RJ

Quadro 5 - Instituições que fornecem o curso de Biblioteconomia no Brasil Fonte: www.crb15.org.br/carreira.php?codigo=2

Já sabemos que, a partir de 1962, foi desenvolvida e regulamentada a profissão do bibliotecário e quais as instituições que possuem o curso de Biblioteconomia no Brasil. Mas quais as atividades do bibliotecário? O Decreto No 56.725, de 16 de agosto de 1965, dispõe sobre o exercício dessa profissão (www.crb7.org.br/Legislacao/Decreto-56725-16agosto1965.pdf) São atribuições do bibliotecário: a organização, direção e execução dos serviços técnicos de repartições públicas federais, estaduais, municipais e autárquicas, bem como de empresas particulares, concernentes as matérias e atividades seguintes: I. O ensino das disciplinas específicas de Biblioteconomia; II. A fiscalização de estabelecimentos de ensino de Biblioteconomia reconhecidos, equiparados ou em via de equiparação;

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Técnico em Biblioteca

Competência 02 III. Administração e direção de bibliotecas; IV. Organização e direção dos serviços de documentação; V. Execução dos serviços de classificação e catalogação de manuscritos e de livros raros ou preciosos, de mapotecas, de publicações oficiais e seriadas, de bibliografia e referência. São atividades do Bibliotecário:  demonstrações práticas e teóricas da técnica biblioteconômica, em estabelecimentos federais, estaduais ou municipais;  padronização dos serviços técnicos de Biblioteconomia;  inspeção, sob o ponto de vista de incentivar e orientar os trabalhos de recenseamento, estatística e cadastro de bibliotecas;  publicidade sobre material bibliográfico e atividades da biblioteca;  planejamento de difusão cultural, na parte que se refere a serviços de biblioteca;  organização de congressos, seminários, concursos e exposições nacionais e estrangeiras, relativas a Biblioteconomia e a Documentação ou representação oficial em tais certames.

VOCÊ SABIA? Você sabia do juramento Profissional do Bibliotecário? “ rometo tudo fazer para preservar o cunho liberal e humanista da profissão de Bibliotecário, fundamentado na liberdade de investigação científica e na dignidade da pessoa humana”

Figura 9 – Símbolos da Biblioteconomia Fonte: bddadosdigitais.blogspot.com

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Introdução à Biblioteconomia

Competência 02 Vejamos o significado dos símbolos da Biblioteconomia, segundo consta no site do Conselho Federal de Biblioteconomia (www.crb14.org.br/carreira.php ?codigo=4): O Anel de Grau do Bibliotecário O anel deve ser feito em ouro, com a pedra preciosa ametista, de cor violeta, que é uma variedade de quartzo encontrada no Brasil, Uruguai, Sibéria e no Ceilão. Em sua lateral, deve haver a lâmpada de Aladdin e o livro aberto, ambos em platina. Simbolismo:  Ametista: Clássica pedra da amizade, reforça a memória, preserva de alucinação e defende contra a embriaguez.  Lâmpada de Aladdin: Desde os tempos antigos simboliza a perene vigília, a atividade intelectual e o trabalho árduo de pesquisa e das investigações litero-científicas.  Livro aberto: Significa o oferecimento indiscriminado da educação e da cultura. Falamos sobre a carreira e as atividades do profissional bibliotecário e, agora, eu pergunto para vocês: quais são as atividades do Técnico em Biblioteconomia? Quais são as suas atribuições? Vamos conhecer? 2.3 Técnico em Biblioteca De acordo com a Classificação Brasileira de Ocupações (CBO)2, tanto o Bibliotecário quanto o Técnico em Biblioteconomia se enquadram na 2

Fonte: www.mtecbo.gov.br/cbosite/

Acesse os links das reportagens a seguir e conheça mais sobre Biblioteconomia e as atividades do profissional bibliotecário. www.youtube.com/ watch?v=_EFTP8ZIl UQ www.youtube.com/ watch?v=Oq7nzl1WnE&featu re=related www.youtube.com/ watch?v=378-IHIeYY&feature=relat ed

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Técnico em Biblioteca

Competência 02 categoria Profissionais da Informação, descrevendo as atividades/diretrizes deste profissional conforme estrutura a seguir: O Profissional da Informação deve:  Disponibilizar informação em qualquer suporte;  Gerenciar unidades como bibliotecas, centros de documentação, centros de informação e correlatos, além de redes e sistemas de informação;  Tratar tecnicamente e desenvolver recursos informacionais;  Disseminar informação com o objetivo de facilitar o acesso e geração do conhecimento;  Desenvolver estudos e pesquisas;  Realizar difusão cultural;  Desenvolver ações educativas;  Prestar serviços de assessoria e consultoria. Segundo a CBO, o Bibliotecário pode ser chamado também de: Bibliotecário

Bibliógrafo

Consultor de informação

Gerente de informação

Biblioteconomista

Cientista de informação

Especialista de informação

Gestor de informação

Quadro 6 - Títulos do Bibliotecário Fonte: www.mtecbo.gov.br/

Especificamente, o Técnico em Biblioteconomia deve atuar nas seguintes atividades e serviços:  Tratamento, recuperação e disseminação da informação;  Executar atividades especializadas e administrativas relacionadas à rotina de unidades ou centros de documentação ou informação quer no atendimento ao usuário, quer na administração do acervo, ou na manutenção de bancos de dados;

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Introdução à Biblioteconomia

Competência 02  Participar da gestão administrativa, elaboração e realização de projetos de extensão cultural;  Colaborar no controle e na conservação de equipamentos;  Participar de treinamentos e programas de atualização. Já que conhecemos um pouco a respeito dos profissionais da informação, especificamente, bibliotecários e técnicos em biblioteconomia, bem como suas atividades desenvolvidas, convidamos vocês a saberem, também, sobre a formação ética de tais profissionais e os órgãos responsáveis pela regulamentação da profissão, na nossa próxima competência. Vamos lá!

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Técnico em Biblioteca

Competência 03 3.COMPETÊNCIA 3 -PROFISSIONAL

DO

Caro aluno, No primeiro momento, estudamos juntos os conceitos de biblioteca, arquivo, museu e centro de documentação, apresentando suas diferenças, finalidades e a delimitação dos campos de atuação de cada um deles. No segundo momento, conhecemos o profissional bibliotecário e técnico em biblioteconomia, mostrando sobre sua carreira e suas atividades profissionais. Nesta terceira competência iremos compreender a importância da formação etico-profissional do bibliotecário, as associações de classe e sindicatos.

Figura 10 - Ética Fonte: www.codesa.gov.br

Vamos começar?

VOCÊ SABE O QUE É ÉTICA? VAMOS ENTENDER?

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Introdução à Biblioteconomia

Competência 03 Será que vender ou comprar trabalhos acadêmicos é ético? O profissional da informação, como o bibliotecário ou o técnico em biblioteconomia, geralmente, é requisitado para realizar a venda de trabalhos de conclusão de curso (TCC) para alunos que estão finalizando a graduação, e não têm tempo ou não querem fazer o TCC. quanto a “copiar e colar” da internet, livros ou outras fontes, o trabalho da escola, do curso profissionalizante, da graduação ou pós- graduação sem citar a autoria do texto, por exemplo? Será que é correto? Pensemos sobre isso... Diante de tais situações, nosso propósito é abordar sobre ética, nessa nova competência e analisarmos se as práticas citadas, bem como outras corriqueiras na área, são atitudes éticas. 3.1 Ética A ética, também chamada de filosofia moral, é a parte da filosofia que reflete sobre os princípios da vida moral, isto é, dos valores em sociedade. É a reflexão crítica sobre a moralidade e busca a consistência dos valores morais (MARTINS, 1994). Mas o que é ética e moral? A ética está diretamente relacionada aos fundamentos e princípios da vida moral e a moral estabelece as regras do que é considerado boa conduta em uma cultura e em um tempo histórico (MARTINS, 1994). Mas o que seria, então, ética profissional, ou seja, ética, no exercício de uma determinada profissão? A ética profissional pode ser definida pelo conjunto de regras morais, que devem ser respeitadas no exercício de uma profissão e, a adesão a este “código” de ética normalmente é feita na formatura sobre a forma de juramento (MARTINS, 1994). “

j

ó tomando

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Técnico em Biblioteca

Competência 03 conhecimento das regras morais da profissão, como a está abraçando ”( 1994).

Os chamados códigos de ética,constituem não apenas um conjunto de orientações para a atuação dos profissionais, mas também uma espécie de garantia à sociedade de que as atividades por eles desenvolvidas representam mais do que os interesses pessoais de seus membros e significam uma efetiva contribuição à coletividade (VERGUEIRO, 1994). Sobre o Código de Ética do Bibliotecário, vamos discutir em nossa próxima competência! 3.1.1 Formação Ético Profissional do Bibliotecário Vergueiro (1994) discute sobre a formação ética do bibliotecário e discute um postulado ético que deve ser levado em consideração quando se trata de ética profissional que é o da neutralidade. Mas o que é neutralidade? Como o Bibliotecário deve ser neutro? O Bibliotecário em suas atividades profissionais, não deve se posicionar em relação às informações disseminadas e acessíveis no que diz respeito ao ponto de vista político, religioso ou moral. Neste sentido, o Bibliotecário deve ser neutro em todas as informações que são solicitadas e fornecidas para seus usuários, sem questionamentos, em relação ao que o usuário fará com as informações recebidas (VERGUEIRO, 1994). O Bibliotecário também não deve permitir que suas crenças ou opiniões, de acordo com o conteúdo dos documentos, possam interferir em seu trabalho de seleção e disseminação das informações (VERGUEIRO, 1994). Como foi apresentado, um postulado muito importante no Código de Ética do Bibliotecário é o da neutralidade. Imagine-se como usuário em uma biblioteca

FIQUE LIGADO!!! Negar-se ao fornecimento ou restringir o acesso às informações, por quaisquer motivos, aos usuários, não é considerado um comportamento ético (VERGUEIRO, 1994).

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Introdução à Biblioteconomia

Competência 03 ou outro órgão de documentação e, o bibliotecário ou técnico em biblioteconomia que lhe atender, ficar atrapalhando sua pesquisa, inclusive, porque fica expressando a opinião dele a respeito do assunto que você está pesquisando? Outra situação que podemos abordar é: você está precisando muito fazer uma pesquisa sobre o assunto sustentabilidade. Com isso, vai a uma biblioteca e o profissional que lhe atende não faz muito esforço para lhe ajudar - mesmo a biblioteca tendo material sobre o assunto – deixando-lhe, portanto, sem a informação desejada. Você gostaria de passar por isso? Acrescentamos mais situações práticas retomando as questões apresentadas no início da compet ncia (venda/compra de e o famoso “copiar e colar”) O que você acha? o plágio? abe o que é? m palavras mais simples é o famoso “copiar e colar” que citamos ( er conceito de plágio em http //www dicio.com.br/plagio/ ). É bem mais fácil copiar um trabalho da internet, não é? É muito mais prático e perde-se menos tempo, concorda? Vejamos... Acesse a cartilha sobre plágio acadêmico da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) - www.noticias.uff.br/arquivos/cartilha-sobre-plagio-academi co.pdf - e verifique se realmente vale a pena a comodidade de “copiar e colar” informações alheias sem dar os devidos créditos. Existe uma diferença muito grande entre o profissional da nossa área vender o trabalho completo (que já vimos que é crime) e fazer normalização de trabalhos acadêmicos, conforme as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas. São duas práticas totalmente diferentes e, ao longo do curso, você poderá diferenciar melhor as duas situações. Após apresentarmos questões teóricas sobre ética e situações práticas que podem envolver ações antiéticas, acrescentamos que o comportamento ético

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Técnico em Biblioteca

Competência 03 profissional do bibliotecário é regulado ou fiscalizado por órgãos de classe. Vamos conhecer agora essas instituições em Biblioteconomia e qual a responsabilidade de cada uma? 3.2 Órgãos de Classe Os órgãos de classe tem um papel muito importante na sociedade no que diz respeito aos processos de fiscalização, conscientização, divulgação e cidadania, zelando pela ética e defesa dos profissionais. Na área da Biblioteconomia, possuímos cinco diferentes órgãos que possuem missões e ações divergentes, com objetivos comuns para a área. São eles:

Órgãos de Classe em Biblioteconomia Conselho Federal de Biblioteconomia (CFB) Conselhos Regionais de Biblioteconomia (CRB) Sindicato de Bibliotecários Federação Brasileira de Associação de Bibliotecários (FEBAB) Associação de Bibliotecários Quadro 8 - órgãos de classe Fonte: BORBA, Vildeane Rocha (2012)

3.2.1 Conselho Federal de Biblioteconomia (CFB) O Conselho Federal de Biblioteconomia (CFB)3, com sede e foro no Distrito Federal jurisdição em território nacional, nos termos da Lei nº. 4.084/1962, do Decreto nº 56.725/1965 que a regulamenta e a Lei nº 9.674/1998. O CFB é uma Autarquia Federal dotada de personalidade jurídica de direito público, com autonomia administrativa, patrimonial e financeira. O CFB e constituído por quatorze membros efetivos e três suplentes, designados pelo título de Conselheiros Federais, todos brasileiros natos e naturalizados, bacharéis em Biblioteconomia, com mandato trienal, eleitos 3

Fonte: www.cfb.org.br

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Introdução à Biblioteconomia

Competência 03 nos termos legais e na forma prevista no Regimento Interno. Sua missão é orientar, supervisionar e disciplinar o exercício da profissão de Bibliotecário em todo o território nacional, bem como contribuir para o desenvolvimento biblioteconômico no país. Para cumprir sua missão exercerá ações administrativo-executiva, normativa, regulamentar, consultiva, supervisora, disciplinar e contenciosa, como instância originária ou recursal. Nós possuímos apenas um Conselho Federal e para atender especificamente cada região é que existe os Conselhos Regionais. Vamos conhecê-los agora?

3.2.2 Conselho Regional de Biblioteconomia (CRB) Os CRB são autarquias federais dotadas de personalidade jurídica de direito publico, autonomia administrativa e financeira, cujas siglas, jurisdição e sedes são designadas em Resoluções específicas do CFB. Os Diretores, Chefes ou Coordenadores de Cursos de Instituições de Ensino Superior de Biblioteconomia e os Presidentes de Associações de Classe são membros natos dos CRB, de acordo com o disposto no Art. 21 da Lei nº 4.048/1962. Sua missão é fiscalizar o exercício da profissão, impedindo e punindo as infrações à legislação vigente. Os Conselhos Regionais estão subdivididos em algumas regiões do país. 3.2.3 Sindicato de Bibliotecários A missão e a estrutura dos sindicatos de bibliotecários podem variar,

Para conhecer os CRB´s acesse: www.cfb.org.br/Us erFiles/File/Legislac ao/1SlideInicial.pdf

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Técnico em Biblioteca

Competência 03 entretanto, como exemplo, destacamos as características do Sindicato dos Bibliotecários do Rio de Janeiro.  Defender os direitos dos bibliotecários, estimulando a sua organização;  Participar das negociações coletivas de trabalho, garantindo o cumprimento dos acordos coletivos;  Lutar pelo fortalecimento da categoria e pela consciência da classe;  Colaborar com o poder público e o setor privado na solução dos problemas da categoria. 3.2.4 Federação Brasileira de Associação de Bibliotecários (FEBAB) A FEBAB4, fundada em 26 de julho 1959, é uma sociedade civil, sem fins lucrativos, com sede e foro na cidade de São Paulo, com prazo de duração indeterminado. É constituída por entidades-membro - associações e sindicatos de bibliotecários e cientistas da informação, instituições filiadas e pelos órgãos: deliberativos - Assembléia Geral e Conselho Diretor; executivo – Diretoria Executiva; de fiscalização – Conselho Fiscal; de assessoria – Comissões Brasileiras e Assessorias Especiais. Desde seu nascimento, a FEBAB tem como principal missão defender e incentivar o desenvolvimento da profissão. Tem como objetivos:  congregar as entidades para tornarem-se membros e instituições filiadas;  coordenar e desenvolver atividades que promovam as bibliotecas e seus profissionais;  apoiar as atividades de seus filiados e dos profissionais associados;  atuar como centro de documentação, memória e informação das 4

Fonte: www.febab.org.br/

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Introdução à Biblioteconomia

Competência 03 atividades de biblioteconomia, ciência da informação e áreas correlatas brasileiras;  interagir com as instituições internacionais da área de informação;  desenvolver e apoiar projetos na área, visando o aprimoramento das bibliotecas e dos profissionais;  contribuir para a criação e desenvolvimento dos trabalhos das comissões e grupos de áreas especializadas de biblioteconomia e ciência da informação. 3.2.5 Associações de Bibliotecários A Associação de Bibliotecários corresponde a uma sociedade civil sem fins lucrativos, de âmbito nacional, que congrega entidades e pessoas físicas, atuantes na área da Biblioteconomia, Documentação e Ciência da Informação. A missão e a estrutura das associações dos profissionais bibliotecários podem variar, entretanto, como exemplo, destacamos as características da Associação Catarinense de Bibliotecários:  Congregar bibliotecários, instituições e pessoas interessadas em biblioteconomia e áreas afins;  Defender os interesses e apoiar as reivindicações da classe dos bibliotecários;  Promover o aprimoramento cultural e aperfeiçoamento técnico dos associados;  Servir a comunidade, estimulando e auxiliando a instalação de bibliotecas;  Viabilizar a realização de cursos de formação e aperfeiçoamento de servidores de biblioteca;  Organizar e promover a realização de congressos, seminários, palestras e conferências, para o debate de problemas biblioteconômicos, visando o progresso da biblioteconomia;  Representar os associados perante o Conselho Regional de Biblioteconomia;

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Técnico em Biblioteca

Competência 03  Filiar-se a organização nacional da classe e manter intercâmbio com entidades congêneres do país e do estrangeiro, mantendo sua autonomia, sem fusão ou incorporação do patrimônio;  Colaborar com os poderes públicos e entidades privadas, nos assuntos de interesses da comunidade, ligados direta ou indiretamente a Biblioteconomia;  Servir como centro de informações das atividades biblioteconômicas;  Colaborar com as Escolas de Biblioteconomia e áreas afins, com o objetivo de aperfeiçoar a educação e o treinamento dos aspirantes e membros da classe dos bibliotecários;  Promover ou participar de empreendimentos ou atividades que, por sua inspiração e natureza, possibilitem à Associação o melhor cumprimento de seus objetivos.

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Introdução à Biblioteconomia

Competência 04 4.

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Caro aluno, No decorrer do curso, apresentamos os conceitos entre biblioteca, arquivo, museu e centro de documentação, conhecemos o profissional bibliotecário e técnico em biblioteconomia, mostrando sobre sua carreira e suas atividades profissionais. Compreendemos a importância da formação ético-profissional do bibliotecário, as associações de classe e sindicatos e, agora, vamos conhecer e discutir o código de ética do Bibliotecário. Vamos começar?

Figura 11 – Código de ética Fonte: www.centralunicadosdetetives.com.br/codigo.htm

4.1 Código de Ética Profissional do Bibliotecário O Código de Ética Profissional do Bibliotecário foi desenvolvido a partir da discussão entre os profissionais e, tem por objetivo fixar normas de conduta para as pessoas físicas e jurídicas, que exerçam as atividades profissionais em Biblioteconomia, segundo o seu artigo primeiro.

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Técnico em Biblioteca

Competência 04 O código data de 11 de janeiro de 2002 e está disposto em VIII Seções e 20 Artigos, que tratam desde normas de conduta, deveres e obrigações, infrações, desobediências das prescrições, até algumas disposições gerais. Segundo Cuartas, Pessoa e Costa (2003), este código representa a quarta versão do código original, que data da década de sessenta do século passado. Vamos entender melhor como o Código de Ética está estruturado, distribuindo suas seções? SEÇÃO SEÇÃO I SEÇÃO II SEÇÃO III SEÇÃO IV SEÇÃO V SEÇÃO VI SEÇÃO VII SEÇÃO VIII

DE QUE TRATA? DOS OBJETIVOS DOS DEVERES E OBRIGAÇÕES DOS DIREITOS DAS PROIBIÇÕES DAS INFRAÇÕES DISCIPLINARES E PENALIDADES DA APLICAÇÃO DE SANÇÕES DOS HONORÁRIOS PROFISSIONAIS DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

QUAIS ARTIGOS? Art.1º Art.2ºao Art.10 Art.11 Art.12 Art.13 e Art.14 Art.15 e Art.16 Art.17 e Art.18 Art.19 e Art.20

Quadro 10 - Seções do Código de ética de Biblioteconomia Fonte: www.cfb.org.br/UserFiles/File/Resolucao/Resolucao_042-02.pdf

Como visualizado no Quadro 10, o Código de Ética está estruturado a partir de VIII seções e estas estão organizadas a partir dos artigos propostos. Que tal conhecer o que cada seção e artigo abrange? 4.2 Seção 01: Dos Objetivos A seção 1 do código de ética trata especificamente dos objetivos propostos no desenvolvimento do código e, no seu artigo primeiro, informa que o Código de Ética Profissional tem por objetivo, fixar normas de conduta para as pessoas físicas e jurídicas, que exerçam as atividades profissionais em Biblioteconomia.

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Introdução à Biblioteconomia

Competência 04 4.3 Seção 02: Dos Deveres e Obrigações Nesta seção, são abordados os deveres e obrigações do profissional Bibliotecário, abrangendo a conduta do Bibliotecário, normas que devem ser levadas em consideração, em relação aos órgãos de classe e algumas exigências, em relação ao profissional, além do exercício de suas atividades. É dever do Bibliotecário: a) dignificar, através dos seus atos, a profissão, tendo em vista a elevação moral, ética e profissional da classe; b) observar os ditames da ciência e da técnica, servindo ao poder público, à iniciativa privada e à sociedade em geral; c) respeitar leis e normas estabelecidas para o exercício da profissão; d) respeitar as atividades de seus colegas e de outros profissionais; e) contribuir, como cidadão e como profissional, para o inces-sante desenvolvimento da sociedade e dos princípios legais que regem o país. Além dos deveres acima apresentados o Código de Ética exige que o profissional de Biblioteconomia cumpra: a) preservar o cunho liberal e humanista de sua profissão, fundamentado na liberdade da investigação científica e na dignidade da pessoa humana; b) exercer a profissão aplicando todo zelo, capacidade e honestidade no seu exercício; c) cooperar intelectual e materialmente para o progresso da profissão, mediante o intercâmbio de informações com associações de classe, escolas e órgãos de divulgação técnica e científica; d) guardar sigilo no desempenho de suas atividades, quando o assunto assim exigir; e) realizar de maneira digna a publicidade de sua instituição ou atividade profissional, evitando toda e qualquer manifestação que possa comprometer o conceito de sua profissão ou de colega;

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Técnico em Biblioteca

Competência 04 f) considerar que o comportamento profissional irá repercutir nos juízos que se fizerem sobre a classe; g) conhecer a legislação que rege o exercício profissional da Biblioteconomia, assim como as suas alterações, quando ocorrerem, cumprindo-a corretamente e colaborando para o seu aperfeiçoamento; h) combater o exercício ilegal da profissão; i) citar seu número de registro no respectivo Conselho Regional, após sua assinatura em documentos referentes ao exercício profissional; j) estimular a utilização de técnicas modernas objetivando o controle da qualidade e a excelência da prestação de serviços ao usuário; k) prestar serviços assumindo responsabilidades pelas informações fornecidas, de acordo com os preceitos do Código Civil e do Código do Consumidor vigentes.

Conheça na íntegra o Código de Ética profissional dos Bibliotecários www.cfb.org.br/Us erFiles/File/Resoluc ao/Resolucao_04202.pdf

O Código apresenta algumas regras de conduta em relação aos próprios colegas de profissão, aos órgãos de classe e principalmente em relação ao usuário cliente. Mas o que é Conduta? A conduta está diretamente relacionada ao comportamento do indivíduo, neste caso, a maneira de se comportar, agir e se relacionar com pessoas e cenários nas mais diversificadas situações. Vamos visualizar no quadro abaixo como o Profissional Bibliotecário deve se comportar em relação aos seus colegas de trabalho, órgãos de classe e usuários/clientes. 4.4 Seção 03: Dos Direitos Vocês já ouviram falar dos direitos e deveres do cidadão? Na nossa Constituição Brasileira, existe um artigo específico que trata dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos. Todos nós temos deveres a cumprir, mas também temos nossos direitos. Mas então quais são os Direitos dos Bibliotecários? Vamos conhecer?

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Competência 04 É direito do Profissional Bibliotecário: a) exercer a profissão, independentemente de questões referentes à religião, raça, sexo, cor e idade; b) apontar falhas nos regulamentos e normas das instituições em que trabalha, quando as julgar indignas do exercício profissional, devendo, neste caso, dirigir-se aos órgãos competentes, em particular, ao Conselho Regional; c) votar e ser votado para qualquer cargo ou função em órgãos ou entidades de classe, nos termos da legislação vigente; d) defender e ser defendido pelo órgão de classe, se ofendido em sua dignidade profissional; e) auferir benefícios da ciência e das técnicas modernas, objetivando melhor servir ao seu usuário, à classe e ao país; f) usufruir de todos os demais direitos específicos, nos termos da legislação que cria e regulamenta a profissão de bibliotecário; g) preservar seu direito ao sigilo profissional, quando portador de informações confidenciais; h) formular, junto às autoridades competentes, críticas e/ou propostas aos serviços públicos ou privados, com o fim de preservar o bom atendimento e desempenho profissional. 4.5 Seção 04: Das Proibições Assim como em toda legislação, devemos entender nossos direitos e deveres, enquanto cidadãos, levando em consideração normas de conduta e comportamento. Em nossa sociedade temos noções básicas de que é proibido matar e roubar e se por acaso cometermos estes atos, podemos ser punidos. No código de ética isto também não é diferente. Podemos observar juntos? Nesta seção não se permite ao profissional de Biblioteconomia, no desempenho de suas funções: a) praticar, direta ou indiretamente, atos que comprometam a dignidade e o

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Competência 04 renome da profissão; b) nomear ou contribuir para que se nomeiem pessoas, sem habilitação profissional, para cargos privativos de Bibliotecário, ou indicar nomes de pessoas sem registro nos CRB; c) expedir, subscrever ou conceder certificados, diplomas ou atestados de capacitação profissional a pessoas que não preencham os requisitos indispensáveis ao exercício da profissão. d) assinar documentos que comprometam a dignidade da Classe; e) violar o sigiloprofissional; f) utilizar a influência política em benefício próprio; g) deixar de comunicar aos órgãos competentes, as infrações legais e éticas que forem de seu conhecimento; h) deturpar, intencionalmente, a interpretação do conteúdo explícito ou implícito em documentos, obras doutrinárias, leis, acórdãos e outros instrumentos de apoio técnico do exercício da profissão, com intuito de iludir a boa fé de outrem; i) fazer comentários desabonadores sobre a profissão de Bibliotecário e de entidades afins à profissão; j) permitir a utilização de seu nome e de seu registro a qualquer instituição pública ou privada onde não exerça, pessoal ou efetivamente, função inerente à profissão; k) assinar trabalhos ou quaisquer documentos, executados por terceiros ou elaborados por leigos, alheios a sua orientação, supervisão e fiscalização; l) exercer a profissão, quando impedido, por decisão administrativa transitada em julgado; É importante enfatizar que, neste caso, o bibliotecário ainda não foi julgado por algum ato cometido. Ele ainda poderá exercer suas funções, normalmente, até que definitivamente a sentença final defina sua culpa ou absorção. m) recusar a prestar contas de bens e numerário, que lhes sejam confiados, em razão de cargo, emprego ou função; n) deixar de cumprir, sem justificativa, as normas emanadas dos Conselhos Federal e Regionais, bem como deixar de atender a suas requisições administrativas, intimações ou notificações, no prazo determinado;

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Competência 04 o) utilizar a posição hierárquica para obter vantagens pessoais ou cometer atos discriminatórios e abuso de poder; p) aceitar qualquer discriminação no tocante a salário e critérios de admissão por sexo, idade, cor, credo, e estado civil. 4.6 Seção 05: Das Infrações Disciplinares e Penalidades Estamos cientes de que não é permitido infringir o Código de Ética. Neste sentido, caso ocorram algumas infrações que o profissional Bibliotecário não obedeça, o código prevê penalidades específicas descritas abaixo. É importante considerar que as penalidades serão anotadas na carteira profissional e no cadastro do CRB, sendo comunicadas ao CFB, demais Conselhos Regionais e ao empregador, assim como compete originalmente aos CRB o julgamento das questões. As penalidades são: a) b) c) d) e)

Advertência reservada; Censura pública; Suspensão do registro profissional pelo prazo de até três anos; Cassação do exercício profissional com apreensão de carteira profissional; Multa de 1 a 50 (cinquenta) vezes o valor atualizado da anuidade.

§ 1º - A pena de multa, de um a cinquenta vezes o valor atualizado da anuidade, poderá ser combinada com qualquer das penalidades enumeradas nas alíneas “a” a “d” deste artigo podendo ser aplicada em dobro no caso de reincidência. § 2º - A falta de pagamento da multa no prazo estipulado determinará a suspensão do exercício profissional, sem prejuízo da cobrança por via executiva. § 3º - A suspensão, por falta de pagamento de anuidade, taxas e multas somente cessará com o recolhimento da dívida, podendo estender-se por até três anos, decorridos os quais, o profissional terá, automaticamente,

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Competência 04 cancelado o seu registro, se não resgatar o débito, sem prejuízo da cobrança executiva. § 4º - A pena de cassação do registro profissional acarretará ao infrator a perda do direito de exercer a profissão em todo Território Nacional e, consequentemente, a apreensão da carteira de identidade profissional. § 5º - Ao infrator suspenso por débito, será admitida a reabilitação profissional, mediante novo registro, satisfeitos, além das anuidades em débito, as multas e demais emolumentos e taxas cabíveis. 4.7 Seções 6, 7 e 8 A seção 6 deste código trata da aplicação de sanções/punições, informando as sanções mais atenuantes que são a falta cometida em defesa de prerrogativa profissional, a ausência de punição anterior e a prestação de relevantes serviços à Biblioteconomia. Sobre os honorários dos profissionais Bibliotecários é apresentada na seção 7, em que se recomenda que o Bibliotecário deve fixar, previamente, o valor dos serviços, de preferência, por contrato escrito, considerados os elementos seguintes: a) b) c) d) e) f)

a relevância, o vulto, a complexidade e a dificuldade do serviço a executar; o tempo que será consumido para a realização do trabalho; a possibilidade de ficar impedido da realização de outros serviços; as vantagens que advirão para o contratante com o serviço prestado; a peculiaridade de tratar-se de cliente eventual, habitual ou permanente; o local em que o serviço será prestado.

Finalmente o Código de Ética finaliza-se na seção 8 que trata de disposições gerais, informando que, qualquer modificação deste Código, somente poderá ser efetuada pelo CFB, nos termos das disposições legais, ouvidos os CRB.

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MINICURRÍCULO DO PROFESSOR Vildeane da Rocha Borba É Professora do Departamento de Ciência da Informação da Universidade Federal de Pernambuco, possui Graduação em Biblioteconomia pela Universidade Federal de Pernambuco (2006) e Mestrado em Ciência da Informação pela Universidade Federal da Paraíba (2009). É pesquisadora do Laboratório de Tecnologia do Conhecimento (LIBER/UFPE), atuando em pesquisas nos seguintes temas: Organização da Informação, Preservação da Informação, Preservação Digital e Gestão Documental.

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