O projeto Photon, acima, o triciclo Ultra, à esquerda, e a pick-up Ariette, à direita.

April 10, 2017 | Author: Benedito Borges Fidalgo | Category: N/A
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O projeto Photon, acima, o triciclo Ultra, à esquerda, e a pick-up Ariette, à direita.

A XIV Expo MecAut teve um número recorde de projetos. Dos oito trabalhos, cinco foram selecionados para apresentação, devido ao limite de tempo para a exposição de cada um. O vencedor desta Expo foi o projeto Photon, um autêntico minicarro urbano, com design bastante avançado. Além do trabalho de pesquisa, os alunos construíram um modelo em escala natural. O segundo colocado, o Ultra, também apresentado com um modelo em escala natural, era um

pequeno veículo de transporte, triciclo, com capacidade de carga de 300 kg. Outros projetos desta edição: o Ariette, pick-up com suspensão traseira pneumática variável; o Aspheron, veículo destinado a resgate e salvamentos em acidentes rodoviários, e finalmente o Twin, um esportivo equipado com dois motores convencionais, sendo um dianteiro e outro traseiro, também apresentado com um modelo em tamanho natural (mock-up). 121

O esportivo Bullet, à esquerda, e a van Sapluna, à direita. Abaixo, o caminhão articulado Road Runner e o modelo leve Vex.

Mais um recorde foi batido em agosto de 1995, por ocasião da XV Expo: 13 grandes empresas participaram da mostra, além de outras 36 que patrocinaram e deram suporte técnico aos projetos. Dois modelos, a Sapluna – van com motorização híbrida – e o esportivo radical Bullet, foram apresentados em mock-up. O projeto Vex era um caminhão leve com eixo esterçante de um semi-reboque, que ainda possuía um sistema de cortina de ar na região da porta. Isso o tornava apropriado para transporte de alimentos, já que

não permitia a entrada de insetos no compartimento de carga. O Road Runner era um caminhão grande, articulado, de construção tipicamente aeronáutica, feito em alumínio colado e rebitado, destinado ao transporte de cargas volumosas, e o Thor, um veículo de propulsão híbrida, eletricidade e álcool, para o uso em centros urbanos. O grande destaque ficou por conta do trator Shak, que chegou à exposição rodando.

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Aspecto frontal do Shak e, ao lado, alunos finalizando o trator para a apresentação.

Da Expo MecAut para o mundo Os alunos que criaram e desenvolveram o projeto do trator Shak, apresentado na XV Expo MecAut em agosto de 1995, nunca imaginaram que seu trabalho pudesse alçar vôos tão altos. Primeiro lugar na Expo, eles ganharam também em sua categoria no Salão dos Inventores, concurso que premia nacionalmente os melhores inventos. Este prêmio lhes deu o direito de apresentar o projeto no 44º Salão Mundial de Inventos, realizado na Bélgica. Como ganharam apenas uma passagem aérea para o concurso, decidiram não ir.

A FEI, entretanto, reconheceu o feito de seus alunos e patrocinou a ida de todo o grupo. Na Europa, os engenheiros recém-saídos da faculdade obtiveram um honroso segundo lugar, mesmo tendo apresentado apenas as fotos do projeto, já que o protótipo – que chegou rodando à Expo MecAut– não pôde embarcar, pelo alto custo do transporte aéreo. 123

Na estrutura dianteira, além de alojar os motores hidráulicos, também fixava-se o primeiro implemento agrícola. No alto, início da montagem do Shak.

trator cuja maior inovação seria a colocação de três implementos simultaneamente, e destinado ao pequeno e médio produtor. Um trator convencional normalmente comporta apenas um implemento. O Shak teria ainda motor de três cilindros Diesel e transmissão hidrostática.

Tudo começou quando o grupo, formado pelos alunos Carlos Rodrigues dos Santos Neto, Fábio Leiva Messa, Fabrizzio Akio Koga, Márcio Massami Takimoto, Rogério Augusto R. de Sousa e Ronaldo Lago de Souza, decidiu apresentar um projeto denominado fora-de-estrada. A primeira opção foi um desenvolver um caminhão para mineração. Após pesquisas que incluíram uma visita a mineradoras em Minas Gerais, os futuros engenheiros viram que o caminhão (de nove metros de altura) que pretendiam fazer já existia, e não haveria mais no que inovar. Voltaram-se então para o desenvolvimento de uma máquina agrícola, mais especificamente um

Corrida contra o tempo Recebidos com incredulidade pelo pouco tempo em que teriam para apresentar o projeto, eles ainda foram além: decidiram apresentar um protótipo funcional, em aço. Isso com quatro meses para apresentar o projeto, já que a pesquisa para o caminhão de minério consumiu boa parte do tempo. 124

O protótipo Shak não pôde ser exposto dentro do salão, pois sua estrutura ultrapassava a altura da porta.

Disposto a tudo, o grupo de seis alunos dividiuse em dois de três, cada qual com sua função bem definida e foram à luta. Pesquisaram na Unicamp o mercado de pequenos e médios produtores, para se certificar que não havia um produto que atendesse suas necessidades dentro do preço que eles poderiam pagar. Desenharam o projeto, fizeram sua lista de materiais e foram atrás de patrocinício. Conseguiram nada menos do que 34 empresas para patrocinar o projeto, cujo nome era uma referência do barulho que faria ao ligar (shak, shak, shak....). Os seis alunos passaram praticamente a viver dentro do galpão da Engenharia Automobilística, onde trabalhavam sem parar para apresentar o Shak na XV Expo.

Faltando meia hora para a exposição, o trator ainda não funcionava. O problema era hidráulico, mas os rapazes resolveram a tempo. O trator chegou rodando ao ginásio de esportes da FEI, onde se tornou a estrela da noite. Antes mesmo de o projeto concorrer na Bélgica, já tinha sido exposto no congresso da SAE e na Mercedes-Benz. Depois da sua estréia internacional, o Shak foi para a Unicamp, onde Carlos Rodrigues cursava seu mestrado. Lá foram feitos alguns ensaios e até hoje o trator é objeto de estudo naquela universidade. Todos os integrantes do grupo atuam na indústria automobilística, e Carlos Rodrigues, além de sua carreira em uma empresa de equipamentos para concreto, é professor na FEI, onde leciona a disciplina Máquinas Agrícolas. 125

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O esportivo Aspen, acima à esquerda, a máquina de varrição Tamanduá, à direta, e abaixo, à esquerda, o veículo Spry e o projeto elétrico Atmos, à direita.

Dois protótipos e seis projetos foram reunidos na XVI Expo, no final de 1995. O projeto Atmos consistia em um veículo urbano, compacto, totalmente elétrico, com motor de corrente contínua e baterias comuns associadas em série. Os alunos construíram um chassi tubular com todos os componentes mecânicos, permitindo que o veículo rodasse para demonstração. Uma máquina para varrição de ruas (Tamanduá), movida a GLP – Gás Liquefeito de Petróleo – foi apresentada como um protótipo funcional completo com grande eficiência, devido ao sistema de filtragem a água, e foi o projeto vencedor.

Os demais projetos desta Expo: o veículo Spry, com uma proposta diferente no quesito motorização, prevendo o uso de gás natural e álcool, também apresentado em tamanho real; o Aspen, um esportivo, que teve como objeto de estudo pelos alunos um sistema de comando de válvulas variável, e o Gete, um caminhão de lixo com sistema híbrido. Mais três projetos participaram da mostra: o P.I.T., o Lúmen e o Premier. Nove empresas colaboraram para a realização do evento, e outras 32 na confecção dos dois protótipos.

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Projeto de motocicleta Deimos, acima; direita , uma estrutura aramada do Sigma, e o veículo de competição Vortex, ao lado.

Mais de 300 pessoas compareceram à XVII Expo MecAut, em agosto de 1996. Foram convidados 30 profissionais da indústria automobilística para serem jurados da mostra, a qual contou com sete trabalhos, dos quais cinco foram apresentados. O Acron era um veículo urbano que utilizava um motor com deslocamento volumétrico de 1 litro e gás natural como combustível. Cinco alunos construíram um chassi com apoio de 16 empresas. Deimos foi o nome dado ao projeto de uma motocicleta que contava com freios antibloqueio e um motor de quatro tempos com um inédito sistema de válvulas esféricas rotativas, que dispensava o uso do conjunto de comando de válvulas, balancins e molas. A suspensão tinha funcionamento não convencional: a dianteira movimentava-se através de um guia prismático integrado no chassi, cujo desenho em forma de arco previa a utilização de alumínio. O Sigma, veículo urbano, utilizava um motor de dois tempos com compressor mecânico e carter

úmido, com três cilindros e 1,2 l. Um chassi com um modelo de arame da carroceria foi construído pelos alunos. Pensando na segurança no transporte de escolares, o projeto Enfant previa bancos com cinto de segurança e proteção adicional abdominal, tudo totalmente adequado para o tamanho das crianças. O último projeto apresentado foi o Vortex, um carro de corrida que teve a carroceria, o chassi e a suspensão exaustivamente estudados por métodos computacionais. Foram construídos um mock-up e um chassi que poderia abrigar um motor de seis cilindros em V. Ainda participaram desta edição os projetos Pantanal e Samurai. 128

O caminhão para entregas rápidas AK-BAMO 1, acima; ao lado, o Gaivota, veículo para limpeza de praias; abaixo, à direita, o sedan Spectrus.

Um veículo para limpeza de praias chamado Gaivota foi o grande destaque da XVIII Expo MecAut, em dezembro de 1996, que teve a participação de oito projetos. Para demonstração do projeto Gaivota, os alunos construíram uma interessante maquete em escala 1:5, funcional, que executava as operações de limpeza. Devido à repercussão do projeto, a FEI recebeu visita de representantes das prefeituras de nove municípios do litoral paulista, com interesse em estudar a viabilidade econômica para aplicação do veículo em suas cidades. Um outro veículo de aplicação específica era o VCI, que tinha o objetivo de extrudar guias e sarjetas de concreto na velocidade de 0,2 km/h. A apresentação foi realizada através de uma elaborada animação feita por computação gráfica e de um modelo totalmente executado em madeira no seu tamanho real. Ainda foram apresentados: o veículo urbano Econcept, um híbrido elétrico que também

consumia gás natural; o Tratto, um esportivo que demonstrava a grande preocupação dos alunos na aplicação da aerodinâmica; o Sauro, um furgão próprio para trafegar em locais de difícil acesso, como centros comerciais; o Phantom, um pequeno veículo triciclo destinado ao transporte de dois passageiros, ideal para centros urbanos; o sedan Spectrus, que propunha a utilização de um motor de quatro tempos convencional com o comando das válvulas acionado por um sistema eletromagnético, e o AK-BAMO, um pequeno caminhão para entregas rápidas com transmissão de variação contínua. 129

Maquete e chassi do projeto Milleage, expostos acima. Abaixo, o veículo de competição Fórmula Light e o chassi com tração integral da pick-up Everest.

Pela primeira vez foi apresentado na Expo, a XIX, um protótipo de um veículo de competição, o Fórmula Light, um veículo monoposto situado em uma categoria entre o Kart e a Fórmula Chevrolet. O protótipo tinha suspensão dianteira do tipo monoshock, baixo custo de manutenção e não possuía aerofólios. Outro veículo inédito na FEI foi o Milleage, cujo objetivo era ter um mínimo de consumo de combustível. O chassi era feito em tubo de aço

com parede fina e com peso total de 35 kg, equipado com motor de quatro tempos de 0,1 l. Nesta época, em medições realizadas no campus da FEI, seu consumo ficava por volta de 200 km por litro de gasolina. Foram apresentados ainda o projeto do carro urbano Paco, o Foccus, um esportivo de dois lugares com motor 2 l, entre eixos traseiro, e a pick-up Everest, com tração integral e a curiosa colocação do motor próximo ao eixo traseiro. 130

O veículo Freedom, acima à esquerda, o projeto Sun, acima à direita, e, ao lado, o carro de resgate Savage.

A Expo MecAut chegou à vigésima edição em dezembro de 1997, com projetos que mostraram a preocupação dos alunos em propor soluções para o dia-a-dia das grandes cidades. Um desses projetos foi o Tapa-Buraco, um veículo próprio para efetuar todas as operações de reparos nas vias públicas com qualidade. Foi seguido pelo Savage, veículo de resgate com tração integral e também anfíbio. Além dos estudos de ergonomia e funcionalidade, foram realizados testes hidrodinâmicos através de dispositivos mecânicos simples montados na piscina da FEI. Pensando num veículo totalmente próprio para pessoas portadoras de deficiência um grupo de alunos idealizou o Freedom, que além da porta convencional possuía um sistema de abertura elétrico para propiciar o acesso pela traseira do

carro, não necessitando que o motorista tivesse que trocar de assento. Os alunos que conceberam o projeto AS-1 com o intuito de estudar Engenharia Automobilística com profundidade, além da exigida no curso, decidiram fazer um veículo de corrida da categoria Esporte. Foi confeccionado um modelo em escala e testado em túnel de vento dentro da FEI. O projeto Sun era um veículo voltado para o uso exclusivo em hotéis, com capacidade para sete ocupantes, teto translúcido, interior inteiramente lavável e, na versão praiana, podia ser equipado com um prático chuveiro na sua parte externa. 131

O veículo Genipabu, no alto; o projetoTwister, abaixo à esquerda e, à direita, o utilitário Gump.

Mais uma vez, dois protótipos centralizaram as atenções, desta vez na XXI Expo MecAut, em agosto de 1998. Um deles foi o Genipabu, um veículo de lazer com construção tubular e um mínimo de carenagens, próprio para ser usado no litoral. A motorização era traseira, entre eixos, e 1,8 l. O outro protótipo foi o Gump, um utilitário de tração integral de construção monobloco, com suspensão independente na dianteira e eixo rígido na traseira. O motor utilizado foi um de 2,2 l,e o

projeto e a execução foram realizados apenas por dois alunos. O caminhão Twister foi concebido para fazer limpeza das ruas após as feiras. Além de compactar lixo, ele executava a operação de varrição com três escovas e ainda fazia lavagem do chão com água e desinfetante a alta pressão. O Wolf, um sport utility com motor Diesel, era um veículo multiproposta (MPV). Já o Thempus, junto com o Toy, foram projetos de mini-carros urbanos. 132

No primeiro dia de avaliação do Girus, todos os sistemas foram testados com sucesso.

Dois protótipos e mais cinco projetos participaram da XXII Expo, no final de 1998. O Girus, criado para circular em locais de difíceis manobras, tinha a possibilidade de girar em torno do próprio eixo. Ele possuía um motor elétrico em cada roda, que podia gerar um efeito diferencial, eliminando o sistema de direção. O comando de aceleração, mudança de direção e frenagem era realizado através de um joystick.

Os motores eram alimentados por 28 baterias convencionais, e o peso total do veículo era 800 kg. Outra inovação do Girus é que ele podia ser guiado por controle remoto. 133

À esquerda, o triciclo Trion; abaixo à esquerda, o caminhão Sacalix e, à direita, o Sonic.

Um outro protótipo apresentado foi o triciclo Trion, um veículo urbano de transporte individual com conforto similar ao de um automóvel e com agilidade e baixo consumo de combustível de uma motocicleta. O protótipo confirmou as expectativas do projeto, além de demonstrar um índice de segurança superior ao de uma motocicleta. O motor utilizado foi um de 29,8 kW (40 cv), e o Trion pesava 250 kg em ordem de marcha. O Sacalix era um caminhão para coleta de lixo com sistema mecanizado que podia ser operado por apenas duas pessoas, com um compactador

de acionamento elétrico. Isso reduziria sensivelmente o nível de ruído durante a operação. Sua capacidade era de 15 t. Ainda foi apresentado o Sonic, cujo projeto do chassi teve uma pesquisa minuciosa no item integridade do habitáculo, o qual apresentava uma inovação tecnológica: dois grandes elementos estruturais aplicados na lateral do veículo, previstos para melhorar a segurança em caso de impactos laterais. Também fizeram parte desta Expo os projetos Limit, Dunas, City Car e o Solarius. 134

No alto, o projeto Millennium; acima, à esquerda, o Impacto e, à direita, o Furius.

A XXIII Expo, realizada em agosto de 1999, teve como destaque o Impacto, um pequeno veículo urbano, no qual os alunos criaram a oportunidade de estudar e aplicar no projeto um novo dispositivo de segurança em caso de colisão. Além de elementos deformáveis na dianteira e na traseira do veículo, uma célula de sobrevivência para os ocupantes podia se deslocar longitudinalmente, aumentando a desaceleração. Ainda foi apresentado o veículo Furius,

destinado ao transporte de passageiros, com um motor hidráulico acoplado a cada roda e interligados a uma bomba central. A bomba era acionada por um motor convencional. A pick-up Centurion teve um estudo aerodinâmico para minimizar o efeito de fluxo de ar na caçamba e, finalizando, foi apresentado o projeto Millennium, um veículo do tipo SuperMilleage, com expectativa de percorrer 400 km com um litro de gasolina. 135

O carro de corrida de custo baixo Fosk.

Em sua vigésima quarta edição, no final de 1999, a Expo MecAut teve a participação de seis projetos, dentre os quais o FEI X-10, um SuperMilleage cujo consumo previsto foi de um litro de gasolina a cada 500 km.O veículo chamou tanto a atenção que até uma emissora de televisão o levou para o autódromo de Interlagos para fazer uma medição. Nesta ocasião, os alunos que elaboraram o Stark, um pequeno esportivo, construíram pela primeira vez uma maquete diretamente de um desenho eletrônico. Também foi construído um trambulador de acionamento pneumático, permitindo que a troca de marchas fosse executada com dois botões no volante de direção. O Fosk era um carro de corrida de custo baixo

A partir do alto, os veículos Stark e o FEI X-10.

do tipo “escola” . Dois projetos de van: a Fullgas, que tinha motorização com gás natural e a Vanbeach, equipada com frigobar e arcondicionado com energia gerada por células fotovoltaicas, que ocupavam totalmente a área do teto. Foi apresentado também o Efficiency, que oferecia a comodidade de o freio de estacionamento ser opcionalmente acionado no volante de direção. 136

A partir do alto, em sentido horário: o Kangaroo, o caminhão Motur, o Cellula e o ES2000.

Um pequeno protótipo, o Kangaroo, sobressaiuse na apresentação dos projetos da XXV Expo. Com 130 kg e motor monocilíndrico de 0,9 l, conseguia transportar 100 kg de carga na caçamba. Sua estrutura era tubular em aço com carroceria em fibra de vidro. O Cellula era um veículo urbano que utilizava célula de combustível a álcool para produzir eletricidade para o motor. O Mohro era um pequeno veículo urbano de dois

lugares de propulsão híbrida (álcool e eletricidade). No projeto ES2000, um carro de corrida da categoria esporte-protótipo, os alunos fizeram um acurado estudo de comportamento dinâmico, com análise estrutural do chassi e elementos de suspensão feita através dos modernos programas de computador disponíveis na FEI. Também foi apresentado nesta edição o caminhão Motur. 137

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Acima, o Jack; abaixo, à esquerda, o Fórmula SAE e, à direita, o microônibus Arrow.

O Arrow era um microônibus que teve conforto e ergonomia como itens principais do projeto; já o Chacal era um pequeno urbano com projeto de monobloco estudado para ser confeccionado em alumínio e plásticos de engenharia; o Matrix, um pequeno esportivo conversível de baixo custo. Foi apresentado também o projeto Millet, mais um Super-Milleage com estudos realizados no túnel de vento da FEI. Nesta Expo foi a primeira vez em que um grupo de formandos fez um projeto da Fórmula SAE, modalidade estudantil muito difundida nos Estados Unidos.

A XXVI Expo foi marcada pelo Jack, um protótipo de máquina agrícola específica para o transporte de banana na plantação, que teve a colaboração de 22 empresas. Esta máquina também possui reservatórios para os defensivos agrícolas que podem ser nebulizados através de uma torre. Os alunos fizeram testes com um reboque acoplado a um utilitário para escolher os materiais que seriam empregados para os alojamentos flexíveis que o projeto definitivo previa. Posteriormente o protótipo participou de outras exposições, causando sempre um grande interesse dos produtores. 139

A partir do alto, em sentido horário: o Fórmula 2001, o caminhão VHC, o V-Raptor e a pick-up TFZ-2.

também fizeram um simulador no qual se podia checar o desempenho do veículo e ainda alterar seu comportamento em uma pista de corrida virtual. Outros projetos de veículos urbanos participaram da exposição: o VUC-Sektor e o Duo 57, um pequeno veículo triciclo para entregas rápidas e policiamento. Esta Expo também ficou marcada pela apresentação do V-Raptor, um carro esporte de alto desempenho que deu o que falar.

A primeira Expo MecAut do novo milênio aconteceu em agosto de 2001. Entre os projetos apresentados, a pick-up TFZ-2 tinha como inovação o vigia traseiro da cabine destacável, assim como motor e transmissão juntos ao eixo traseiro. O VHC era um caminhão com motorização híbrida. O Fórmula 2001 foi um projeto de veículo de corrida monoposto que, além do aspecto técnico, teve sua viabilidade econômica profundamente pesquisada. Os alunos construíram uma maquete na escala 1:2,5 e 140

O V-Raptor na pista de testes, à espera de demonstrar os seus 222,7 kW (300 cv) de potência.

V-Raptor, a releitura de um clássico O engenheiro Eduardo Sala Polati formou-se na FEI sem ter realizado o sonho de construir um carro. Na época de sua formatura ainda não havia a Expo MecAut, e foi preciso ainda alguns anos para ele poder concretizar um desejo antigo: fazer uma releitura do Lotus Seven, um clássico concebido no final dos anos 1950 por Colin Chapman, um dos maiores cérebros da história do automobilismo. Depois de ter trabalhado como cientista no segmento de Motorsport no Centro de Pesquisas da Shell na Inglaterra, Polati voltou ao Brasil decidido a desenvolver uma reestilização do projeto original do Lotus Seven e estudar algumas soluções de estrutura e estilo. Como não tinha a infra-estrutura necessária e com restrições de orçamento, ele teve a idéia de patrocinar um projeto de formatura dos alunos da Mecânica Automobilística da FEI.

No galpão onde tantos projetos tornaram-se realidade – ou chegaram bem perto – Polati encontrou as condições ideais para construir o carro. Três alunos aceitaram o desafio: Alexandre Rizzardo, André Sperl e Marcelo Federici. Apesar de reduzido, o grupo logo se encarregou de dividir tarefas: Alexandre foi responsável pelo desenvolvimento, estudo e instalação do powertrain; Marcelo fez os estudos de design, a tradução tridimensional de estilo, ergonomia, modelagem, estudo espacial e estrutural, e André foi o planner, com a função de desenvolver fornecedores, estudo, projeto da suspensão e dinâmica do veículo. Todos trabalharam com a 141

Para os testes foram utilizados pneus do tipo slick e, ao lado, a carenagem do motor exposta.

supervisão do professor Ricardo Bock e a coordenação do engenheiro Eduardo Polati. Com este time, o V-Raptor saiu do papel em quatro meses e sua construção foi concluída em pouco menos de oito meses. Para isso, todos passaram a viver em função do projeto, praticamente dia a e noite, e movidos a pizza. O resultado teve uma forma mais agressiva e cheia de criatividade do que o lendário Lotus Seven. Um carro esporte leve, com um desempenho excepcional. Sua elevada relação peso potência é comparável a uma Ferrari 360 Modena e o leva a acelerar de 0 a 100 km/h em menos de quatro segundos. O motor V6 bi-turbo

permite atingir 260 km/h graças aos 222,7 kW (300 cv) de potência. O chassi foi confeccionado em estrutura tubular de aço e a carroceria feita em alumínio e poliéster reforçado com fibra de vidro. O V-Raptor possui suspensão dianteira do tipo duplo A, suspensão traseira com eixo rígido ancorado através de quatro tensores, além da barra Panhard, sendo todos os elementos da suspensão, inclusive molas e amortecedores, reguláveis. Toda a força de tração é transmitida ao chão por meio de rodas aro 18” e pneus slick, com 10” de largura. 142

Á esquerda, o Union; abaixo, à esquerda, o Tropfen; abaixo, o Eagle e o Búfalo.

A próxima Expo MecAut, de dezembro de 2001, contou com sete projetos. Voltado para o uso fora de estrada, o projeto Andii foi desenvolvido para utilização em policiamento florestal ou lazer. O Jalapão era um projeto próprio para competição off-road, com tração integral nas quatro rodas. O Union, um caminhão médio também para operações fora de estrada, tinha capacidade para sete ocupantes. Já o caminhão agrícola Búfalo permitia adaptações e intercâmbio de implementos, possibilitando também o uso rodoviário. Para transporte exclusivo de passageiros, foram mostrados o Neo-Urbano, para

duas pessoas e tração elétrica, o Eagle, uma van de alta performance para cinco pessoas, e o Tropfen, outra van com capacidade de transportar até 15 pessoas com um ótimo conforto. Nesta exposição o que chamou a atenção foi a qualidade das maquetes, sendo a do Eagle confeccionada em clay (massa de modelagem termo-moldável). 143

Veículos para aplicações específicas deram o tom à XXIX Expo MecAut, realizada em agosto de 2002. O Lunik, uma minivan com capacidade para cinco pessoas, tinha um motor com taxa de compressão variável. Uma outra van era a VCP, cujo projeto do chassi e carroceria foi feito totalmente em computador, assim como o carro de corrida Gahenna 675, apresentado com uma maquete em escala 1:2,5. O MTA foi um projeto criado para portadores de deficiência física, prevendo algumas facilidades como os comandos junto ao volante de direção, abertura das portas com controle remoto, assim como a rampa que permitia o acesso da cadeira de rodas. O Sapidus era um pequeno veículo urbano que teve todo o seu processo de fabricação estudado para se obter um custo mínimo.

A partir do alto, em sentido horário: o esportivo Gahenna 675, a van VCP, o caminhão TB 100, a minivan Lunik e o veículo MTA, para portadores de deficência física.

Para facilitar o transporte de colméias utilizadas na Apicultura Migratória – uma modalidade de criação de abelhas que se faz necessária devido à devastação de grandes áreas para agricultura – um grupo de alunos desenvolveu o TB 100, um caminhão com carroceria própria para o alojamento das caixas. 144

O VBL tem proteção integral para faróis, grade do radiador e tanque de combustível.

pressão dos pneus pode ser alterada de dentro da cabine. O veículo também possui um sistema de extinção de incêndio duplo, sendo um para o compartimento do motor e outro direcionado para as caixas de rodas. A colocação do motor é dianteira entre eixos, e o carro tem aro com dispositivo interno de segurança, possibilitando a rodagem mesmo com pneu perfurado. O VBL tem capacidade de passar em lugares com até um metro de profundidade de água. Este protótipo foi exposto no Salão do Automóvel de São Paulo em outubro de 2002.

O grande destaque desta Expo, porém, foi o veículo blindado leve desenvolvido por quatro alunos estagiários de uma blindadora de veículos, denominado VBL 4x4. Todos os desenhos foram gerados eletronicamente e utilizados em uma máquina de corte a laser para a fabricação de todos os componentes da estrutura monobloco. Este tipo de construção permitiu que o protótipo não necessitasse da utilização de um chassi convencional – toda carroceria é estrutural. A 145

A partir da esqueda: no primeiro bloco, o V.I.P., o Armau e o Sityo; no bloco seguinte, o Bravado, o 198 e o Razor.

Em dezembro de 2002 a Expo MecAut completou 30 edições, com sete projetos, que contemplavam desde veículo para policiamento até carro de corrida. O V.I.P. – Veículo de Integração Policial – surgiu depois de uma pesquisa realizada pelos estudantes, na qual foi detectado que não havia um veículo apropriado para policiamento tático, operacional e ostensivo. Uma solução econômica para a agricultura foi a proposta do projeto Armau, que disponibilizava a utilização de um cavalo mecânico que pode ser transformado rapidamente em um trator agrícola para um período de plantio, ou com um semireboque utilizado em outras épocas para o escoamento da safra. O Bravado foi projetado para transportar

materiais dentro de obras, o que exige ótima manobrabilidade. Sua capacidade de carga era de 700 kg. Já o projeto 198 era um pequeno automóvel para os grandes centros urbanos. O motor era colocado na parte traseira do carro, com isolamento total de vibrações, e a suspensão traseira prevista tinha um elemento estrutural único fabricado em alumínio. O Sityo era uma pick-up de porte médio que poderia ser utilizada no meio rural ou como um veículo urbano de carga. O projeto Cella era uma pequena pick-up que utilizava álcool e gás natural como combustíveis. O Razor foi um projeto idealizado para corridas, utilizando somente componentes nacionais, com motor de 1,6 l, a álcool, pneus radiais e suspensão do tipo duplo A. 146

A partir da esquerda: no alto, o automóvel Mentor e o Sabre; abaixo, o CR-O e o carro-forte Brutus.

A XXXI Expo MecAut, última realizada antes da edição deste livro, teve a participação de quatro trabalhos. O Sabre foi um projeto de um veículo com grande agilidade, proporcionada pelo inovador sistema de esterçamento das quatro rodas, garantindo um raio de giro menor do que os outros carros. Outro projeto apresentado, o Mentor, teve como ênfase principal a segurança ativa e passiva, tanto dos ocupantes quanto dos pedestres e demais veículos. Segurança também foi a preocupação do grupo que desenvolveu o Brutus, um veículo de transporte de valores com soluções inovadoras no projeto estrutural, na seleção dos materiais

empregados e na concepção do trem de força, as quais o habilitam não apenas para este segmento, mas também para o transporte militar e policial. Por fim, o projeto CR-O, um veículo de uso misto – estrada e cidade – com motor Diesel de 3,0 l, montado em uma carroceria ultraleve, dotado de um sistema de abertura central e portas idealizadas de acordo com as mais recentes tendências de ergonomia e acessibilidade. Com esta edição, a Expo MecAut completa exatamente quinze anos, período em que se consolidou e ajudou a divulgar o nome da FEI como centro gerador de idéias e soluções inovadoras em Engenharia Automobilística. 147

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Prova de competência Desde 1995 os alunos da FEI têm a oportunidade de participar da competição de engenharia Mini Baja, atividade estudantil promovida pela SAE Brasil (Society of Automotive Engineers).

O nome da prova deriva das tradicionais provas off-road realizadas na região de Baja, Califórnia, cuja área abrange parte do território norteamericano até o México. 149

Esta modalidade foi trazida dos Estados Unidos, onde é realizada há mais de 30 anos. É uma prova mais parecida com uma gincana do que uma competição automobilística propriamente dita.

A performance da equipe FEI no Mini Baja tem sido marcada pela evolução ano a ano, ficando sempre nos primeiros lugares e obtendo o direito de concorrer na competição internacional. 150

A primeira prova do Mini Baja no Parque Municipal das Bicicletas Guido Caloi, em 1995. Abaixo, a estréia da FEI na etapa norte-americana.

E, para que o veículo possa participar das provas dinâmicas se faz necessária a prova de dirigibilidade, que é realizada então por dois especialistas da SAE.

No Mini Baja, os alunos ficam envolvidos no projeto e construção dos veículos por aproximadamente um ano. Neste período eles desenham, fazem todos os cálculos de resistência estrutural, estimativa de desempenho, custos e até planejamento de produção. Um detalhado relatório de projeto e outro de segurança são analisados previamente por membros da SAE. Nos dias reservados para a competição, são realizadas provas estáticas de avaliação e segurança, regulamentação técnica de construção, originalidade e manutenção. 151

Organização dos boxes e provas de avaliação (acima). Abaixo, a verificação das rotações do motor e os carros da FEI no pit lane.

As equipes participam de provas de tração, slalom, subida de rampa e aceleração, velocidade máxima e frenagem. Em todas as provas são atribuídas pontuações, sendo que a última define a ordem de largada para a prova principal de enduro com quatro horas de duração, na qual os próprios alunos pilotam os carros. Para garantir um bom nível de segurança na competição, é considerado o número de voltas. Isso quer dizer que todas as equipes que estiverem na mesma volta recebem o mesmo número de pontos, independentemente da colocação absoluta.

A função principal desta atividade é proporcionar aos engenheirandos uma experiência que eles somente viriam a ter depois de formados, ao ingressarem na vida profissional, o que inclui principalmente organização, planejamento e convivência em equipe. Mini Baja no Brasil Em duas oportunidades a SAE enviou grupos de professores aos EUA para se familiarizarem com as provas, os carros e a organização deste evento. A divulgação no Brasil ocorreu em 1994, com

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A cada etapa a quantidade de participantes aumentava, e a organização precisou melhorar a infra-estrutura para acompanhar este crescimento.

palestras de orientação realizadas em várias escolas pelos professores Guilherme Sortino e Ricardo Bock, da FEI, e Álvaro Costa Neto, da USP São Carlos, que puderam conhecer de perto a competição norte-americana e encamparam a etapa brasileira.

O primeiro evento data de fevereiro de 1995, em uma pista de bicicross, o Parque Municipal das Bicicletas Guido Caloi, em São Paulo. Apesar das chuvas e da presença de apenas oito equipes, a prova reuniu mais de 700 pessoas. As etapas seguintes foram realizadas no Autódromo de

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O aumento no número de equipes participantes trouxe maior competitividade entre as escolas.

Interlagos e, em pouco tempo, o número de 50 equipes foi superado. O sucesso deste projeto dentro do campus da FEI foi tão grande que se fez necessário até uma

prova de seleção para os novos integrantes das equipes do Mini Baja. Diferentemente do que ocorria – e ainda ocorre – em outras escolas, na FEI os alunos escolhidos

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Levantando poeira: nas quatro horas de duração da prova, todos os conceitos e componentes são testados ao limite.

para fazer parte da equipe do Mini Baja não são do último ano. Eles podem participar da atividade desde os primeiros ciclos, o que resulta num acúmulo de conhecimentos relativos a projeto de automóveis, os quais serão fundamentais na ocasião em que irão fazer as matérias específicas da Mecânica Automobilística.

Evolução da equipe FEI Diversas foram as oportunidades em que a FEI participou das provas nos EUA, concorrendo com mais de 150 equipes de vários países. Isso foi possível graças ao desempenho da FEI nas etapas 155

O Mini Baja da FEI antes das provas nos Estados Unidos. Abaixo, a montagem do veículo, que é feita depois do transporte aéreo.

brasileiras do Mini Baja. Já na primeira competição, em 1995, a FEI ficou em 3º lugar. Em 96, passou a participar com dois veículos, ficando em 2º e 5º na classificação geral. Em 1997 a equipe ficou em 8º lugar e, em 1998, uma série de problemas fez com que a equipe ficasse em 28º e 29º, mas o time da FEI

começou sua recuperação e em 1999 alcançou a 8ª e 21ª colocações. O vice-campeonato veio em 2000, com o veículo Crocodillo, e o Armadillo ficou em 18º. Graças a esta pontuação, a equipe conquistou o direito de participar da competição SAE Midwest Mini Baja, em Milwalkee, nos Estados Unidos, ficando já na primeira participação em 2º lugar nas provas estáticas e 8º na colocação geral. Primeiro lugar O esperado 1º lugar – decorrência da evolução da equipe e dos veículos – na prova regional foi alcançado em 2001, com o Crocodillo, e o Armadillo ficou com a 10ª colocação. 156

O excesso de chuva provocou a interrupção da prova depois de uma hora e meia de seu início, na etapa do evento internacional em 2003.

Mais uma vez o time da FEI embarcou para os EUA, desta vez para a competição em Troy, Ohio, onde obteve o 5º lugar na classificação geral. A FEI foi bicampeã regional no ano seguinte, em provas realizadas no Autódromo de Interlagos e em Piracicaba, conquistando também o 2º lugar. A dificuldade aumentou, pois desta vez, dois

carros participariam da competição nos EUA. Os resultados, porém, foram excelentes: 3ª colocação com o veículo MBF-4 e a 6ª com o MBF-3. Em 2003 a equipe ficou com o 2º lugar com o Reptile e em terceiro com o Crocodillo, no Brasil. Em sua quarta participação nos EUA, em Troy, Ohio, o grupo de engenheirandos da FEI obteve a

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Muita lama e a imprudência de um concorrente tiraram as chances da equipe da FEI, nos EUA. Este acidente, aliado ao mau tempo, provocaram a interrupção da prova. Abaixo, a prova de tração realizada no dia anterior.

15ª colocação, sendo que o Crocodillo ficou em primeiro lugar no quesito aparência. A equipe FEI Mini Baja também participa desde o início da prova Baja Cross, realizada anualmente em São Carlos, conseguindo sempre as primeiras colocações. Uma boa parte dos membros do time é substituída anualmente, para dar chance de trabalho a outros alunos e para que os integrantes do Mini Baja possam se dedicar aos seus projetos de formatura. Da mesma forma, são projetados e construídos dois carros novos a cada ano, para garantir uma constante evolução tanto no projeto como no desempenho. 158

Projetos de futuro Há alguns anos é realizada na Inglaterra e França uma prova para veículos com baixo consumo de combustível, denominada Shell Eco Marathon. O estímulo para esta modalidade é decorrente da conscientização sobre o consumo racional de combustível fóssil, uma das grandes questões deste início de milênio. Com a intenção de reunir alguns carros desta categoria no Brasil e para que no futuro houvesse 159

a chance de criar uma prova aqui, quatro alunos começaram a desenvolver o primeiro projeto a partir de 1997, denominado FEI X-10, dando continuidade à nomenclatura seqüencial que teve início com os protótipos do professor Rigoberto Soler no DEPV. Desde então, outros veículos de baixo consumo já foram desenvolvidos pelos alunos da FEI, todos projetados com a preocupação de percorrer mais quilômetros com menos combustível. 160

O formato da carroceria do FEI X-10 foi definido a partir de simulações aerodinâmicas por computador.

testes de consumo dentro da própria FEI e se constatou uma média aproximada de 200 km com um litro de gasolina. Mesmo nesta fase embrionária, ele já despertou bastante interesse, o que justificou a complementação do projeto com uma carroceria aerodinâmica. Como a carroceria era totalmente simétrica e em forma de fuso, o modelo gerado para confeccionar um molde de poliéster reforçado com fibra de vidro foi construído de forma inusitada: num torno em madeira acionado manualmente por um aluno. Uma lixadeira montada sobre um carrinho percorria toda extensão do modelo dentro

FEI X-10 O FEI X-10 teve algumas fases de desenvolvimento, iniciado em 1997. A princípio foi construído um chassi rolante em tubos de aço de secção retangular e parede fina. O primeiro motor aplicado foi um de motocicleta com 0,1 l de deslocamento. Foram realizados os primeiros 161

Para garantir o baixo peso total do veículo, o assento foi confeccionado em nylon. O protótipo tem um sistema de direção direta do tipo kart.

de uma guia com o formato exato da carroceria. Até mesmo o acabamento final foi feito utilizando este dispositivo. Nessa ocasião o motor foi substituído por um menor, de 0,03 l, de cortador de grama portátil. O protótipo participou de várias exposições, e até mesmo no Projeto Objeto Brasil-Design nos 500 Anos, despertando um grande interesse na mídia. Nas várias medições realizadas, o consumo do FEI X-10 superou os 400 km com um litro de combustível. 162

A primeira versão do FEI X-10 utilizava um motor de cortador de grama com embreagem centrífuga. Todos os comandos eram fixados no guidão.

Equipe FEI X-10 Participaram do projeto na primeira fase: Adriano Rishi, Estefano Fabrizio, Luciano Meireles e Marcos Vinícius Teixeira. Na segunda fase: César Augusto C. T. de A. Ferreira, Eduardo Vieira Frias, Giovanni Palomba, Guilherme Andrade Coelho, Leandro Luiz de Seixas, Leandro Nalesso, Luciano Augusto Orbite, Luiz Carlos F. Levy Filho, Marcel Luiz do Prado e Rafael de Almeida Fernandes. 163

O FEI X-11 foi a evolução do modelo anterior, contando com as rodas totalmente carenadas e um sistema eletrônico de gerenciamento do motor.

FEI X-11 tradicional fabricante de veículos fora-de-série. O motor escolhido, apesar de gerar uma potência máxima acima do necessário, logo mostrou uma grande eficiência nas baixas rotações durante os primeiros testes. Como o peso total era a premissa mais importante do projeto, foi selecionada uma aluna que pesava cerca de 40 kg, o mesmo peso do carro, para pilotá-lo. O controle do motor foi totalmente automatizado para permitir o seu funcionamento entre 0 e 45 km/h, com um mínimo consumo. Nesta velocidade o motor era desligado e voltava a

A grande motivação para a construção de mais um veículo desta categoria foi despertar nos alunos o interesse em projetar novos carros para que no futuro existisse um número mínimo de equipes para organizar uma prova universitária nacional, a exemplo da competição Mini Baja. O FEI X-11, além de utilizar alumínio para a construção integral do chassi rolante, também recebeu um sofisticado sistema de gerenciamento eletrônico para o motor. O modelo e o molde para a carroceria foram confeccionados na FEI e finalizados na Chamonix, 164

O chassi foi construído totalmente em alumínio e o sistema eletrônico possuía um display para informações do piloto e o sensor de velocidade era instalado no eixo traseiro.

Depois de alguns testes realizados na FEI, o veículo já demonstrava uma capacidade provável de atingir a marca de 1.000 km com um litro de combustível (ressalvando que é um número muito aquém do recordes mundiais). Na ocasião houve um grande interesse de jornalistas para conhecer o veículo de perto. Para isso foi marcada uma apresentação numa pista de testes, quando foram convidados grandes veículos de comunicação e mídia especializada. Um fato embaraçoso ocorreu no dia do evento por causa de uma informação distribuída à imprensa de que haveria um test drive com os carros da FEI. O erro foi percebido somente momentos antes do início, porque os jornalistas queriam saber quando poderiam pilotar o FEI X-11. O problema já estava estabelecido, pois o carro foi projetado totalmente em função do biótipo da piloto e, evidentemente, nenhum deles correspondia a estas dimensões. O critério a ser adotado foi a seleção dos sete menores jornalistas, que tiveram a oportunidade de pilotar o veículo e aferir o consumo de 760 km/l. Para realizar o projeto foram selecionados cinco alunos da Engenharia Mecânica e dois da

funcionar quando atingisse os 15 km/h. A abertura da borboleta de aceleração do carburador era acionada de forma controlada através de um motor de passo, cuja velocidade era programável, conseguindo uma ótima relação de aceleração do carro, consumo e peso total. O sistema eletrônico foi planejado e fabricado na FEI. Toda a informação para este sistema inteligente vinha da roda traseira, que utilizava um contador de pulsos para avaliar as velocidades. Os três modos de operação (totalmente manual, semiautomático e totalmente automático) podiam ser facilmente mudados através de botões instalados junto a um display de cristal líquido no volante. 165

Elétrica: Anne Pahl, Cláudio Carneiro Gregório, Fernando Vergueiro, Francisco Ganzarolli, Henrique de Almeida Pupo Burin, Luís Otávio Moraes Machado e Ricardo Agostinho de Jesus.

O piloto podia escolher o modo de operação do veículo, podendo ser automático ou semi-automático, alterando o gerenciamento do motor (alto a esquerda).

FEI X-12 O terceiro veículo desta geração foi desenvolvido no ano de 2002 em apenas quatro meses de trabalho. A diferença básica em relação aos modelos anteriores era sua carroceria totalmente estrutural, dispensando, portanto, o uso de um chassi. A principal extravagância ficou por conta das rodas orbitais, que foi o elemento de maior impacto visual neste modelo. Apesar da dúvida se o sistema iria ser eficiente, foi decidida sua construção. A transmissão, que utilizava apenas uma roda de contato externo na roda traseira, não deveria apresentar problemas. Entretanto, nos primeiros testes foi constatado que as rodas direcionais funcionavam bem, mas a transmissão não tolerava a contaminação do pneu por água ou areia, exigindo mudanças. A grande vantagem deste tipo de construção é que as forças laterais que agem nas rodas ficam

O FEI X-12 foi uma das grandes atrações do Salão do Automóvel de 2002.

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A principal novidade do FEI X-12 foi a adoção de rodas orbitais, inclusive na de tração. A sua carroceria era autoportante, dispensando o uso de chassi. A colocação do motor era próximo da roda de tração, o que diminuía o peso das peças da transmissão.

muito próximas do solo, permitindo que o eixo dianteiro fique a poucos centímetros do chão. O FEI X-12 teve sua primeira aparição no Salão do Automóvel de 2002, despertando uma grande curiosidade do público. O sistema eletrônico é idêntico ao do FEI X-11, porém com um complemento, a instalação de uma célula de carga no fundo do banco que serve para interpretar a força peso do piloto e informar a central eletrônica para que seja escolhido o modo de aceleração. O carro foi pilotado por Ana Paula Pereira Dias e construído por: Cláudio V. S. Peruche, Daniel Marastoni Ribeiro, Edson Hirano Pereira, Felipe Steyer, Gustavo Henrique Agostinho, Rodrigo Henn Rabeque e Sérgio Augusto Capasciutti de Oliveira. 167

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O projeto definia maior volume de carga transportada, maior conforto para longos roteiros de entregas, preenchendo uma lacuna entre motocicletas e utilitários pequenos.

Um triciclo para entregas rápidas foi o primeiro protótipo apresentado no IECAT – Instituto de Especialização em Ciências Administrativas e Tecnológicas – da FEI como trabalho de conclusão do curso de Administração e Tecnologia Automotiva. O conceito da Expo MecAut, de que os alunos devem apresentar um veículo inovador como trabalho de conclusão do curso, expandiu-se para o IECAT. Em 2003 o estudante Douglas Cavallari de Santana apresentou, além de uma monografia, um protótipo funcional de um veículo batizado de Salve!, fato inédito no curso. O protótipo apresentado é um veículo triciclo cuja aplicação seria nas grandes cidades, em 169

virtude do aumento da demanda por serviços de entregas rápidas. Tendo como premissa as limitações das motocicletas convencionais, Douglas desenvolveu um projeto que oferece as vantagens da motocicleta, como baixo custo e agilidade nos congestionamentos, com a segurança e capacidade de carga de um veículo maior. A base foi o modelo Honda CG 125, e ficou definido que o triciclo Salve! (cujo nome vem da saudação entre motoboys) não poderia exceder as seguintes dimensões: 2,5 m de comprimento e largura de 0,8 m. A capacidade volumétrica do baú seria de 330 l.

O sistema de tração traseira é inédito, utilizando mola helicoidal para compensar a diferença de velocidade das rodas traseiras em trajetória curva.

atingiria valores elevados, decidiu-se pelo uso da mola helicoidal. A escolha justifica-se pela necessidade de um elemento elástico de ligação entre as rodas capaz de proporcionar a velocidade diferente das rodas traseiras, quando o veículo sai da trajetória reta e começa a transição para uma curva.

O projeto Para manter o custo de desenvolvimento baixo, seriam mantidos os componentes básicos do conjunto mecânico (motor, transmissão, rodas e suspensão dianteira) e do sistema elétrico. As inovações começariam na suspensão traseira, que trocaria o conjunto conhecido como balança bishock (com dois amortecedores), por dois braços oscilantes independentes. O sistema de freio traseiro também sofreu alterações. Com duas rodas traseiras, foi eliminado o paralelismo entre o pedal de freio e o tambor traseiro, fator motivador para o acionamento rígido original, por varão. Assim, foi desenvolvido um novo sistema utilizando-se o mesmo cabo flexível adotado na roda dianteira para acionar cada roda traseira. O sistema de tração das rodas traseiras também é inédito. Como a bitola deveria ser muito reduzida (cerca de 400 mm), a diferença de raio percorrido entre as duas rodas em curva não 170

40 anos focados na realidade e no futuro

egresso da FEI sempre teve presença marcante por suas características: criatividade, ousadia, empreendedorismo e uma sólida formação técnica. Se existe um segredo para o sucesso do curso que, mais do que os projetos mostrados neste livro, produziu mão-de-obra de melhor qualidade, ele está na capacidade de acompanhar e se adaptar às mudanças ocorridas no País. Desde os primórdios da MecAut, quando profissionais das empresas automotivas da região do ABC se dispuseram a ceder sua valiosa experiência do dia-a-dia na fábrica para formar engenheiros, até hoje, quando a velocidade da informação e a evolução tecnológica atingem níveis de ficção científica, o curso sempre esteve afinado com seu tempo.

Além da melhoria contínua na oferta de laboratórios, equipamentos e softwares, assim como a capacitação dos professores, o curso de MecAut pretende continuar sintonizado com a realidade econômica e do mercado automobilístico brasileiro e mundial, oferecendo à indústria profissionais completos e prontos para responder aos desafios. Em suas quatro décadas de atividade, a MecAut formou várias gerações de engenheiros para a indústria automobilística brasileira. Seja nas montadoras ou empresas de autopeças, escritórios de engenharia ou design, o profissional 171

Apesar de ser apresentado como trabalho de formatura, o aluno pode começar a pensar em seu projeto desde o primeiro dia de aula. Com o decorrer do curso, entretanto, ele vai adequando seu ideal ao projeto factível, graças ao conhecimento que irá adquirir – e não estamos falando somente de mecânica. O curso de MecAut da FEI se notabiliza por formar profissionais completos não apenas em sua área de atuação. Os engenheiros da MecAut saem da faculdade sabendo muito mais do que projetar um veículo. Eles vão para a indústria com conhecimentos de marketing – adquiridos no curso e nas pesquisas de mercado para a criação e adequação dos projetos às necessidades do consumidor –, de viabilidade econômica, captação de patrocínio e até técnicas de apresentação, já que um dos pontos mais fortes do trabalho de

Criado como modalidade do curso de Engenharia Operacional para suprir a carência de engenheiros e técnicos especializados para as empresas que estavam se instalando no Brasil, a MecAut permaneceu assim até 1977, quando foram extintos os cursos deste tipo. Desde então, configura-se como ênfase do curso de Engenharia Mecânica da FEI, que também oferece a modalidade Mecânica Plena. O grande diferencial do curso de Mecânica Automobilística da FEI está em seu objetivo final: o projeto de formatura, no qual o aluno aplica todos os ensinamentos captados durante anos de muito estudo. O projeto pode gerar um protótipo ou uma maquete, mas a intenção é que o futuro engenheiro tenha uma visão global de como nasce um veículo, seja ele um automóvel, uma motocicleta, um caminhão ou um ônibus. 172

formatura é exatamente a forma como ele é exposto aos jurados. Um longo caminho Antes de finalmente apresentar seu projeto, porém, os alunos da MecAut percorrem um longo caminho. Os que optam pelo curso diurno, o terminam, no mínimo, em cinco anos, com aulas das 7h20 às 19h. Os estudantes do noturno levam mais tempo: seis anos, no horário das 19h10 às 22h40. Há um grupo de disciplinas básicas, no qual são ministrados: Desenho Técnico, Termodinâmica e Transmissão de Calor, Materiais e Resistência dos Materiais. Posteriormente entram as disciplinas específicas de Engenharia Mecânica, além das ministradas no Básico. No último ano é a vez das disciplinas específicas da ênfase em Mecânica Automobilística: Confiabilidade e Controle de Qualidade, Processos de Fabricação Veicular, Tecnologia do Veículo, Planejamento do Veículo, Transmissão, Carroceria, Suspensão e Direção, Motores de Combustão Interna, Máquinas Agrícolas, Freios, Equipamentos Elétricos do Veículo. No curso noturno estas matérias são ministradas em um ano e meio. É neste período também que eles definem o projeto e partem para sua concretização. Os professores são orientadores, mas a responsabilidade final é sempre dos alunos, da concepção à busca do patrocínio. Simultaneamente ao ensino das disciplinas, os alunos e professores têm à disposição os laboratórios da Mecânica: Resistência dos Materiais, Materiais, Soldagem, Metrologia,

Softwares de última geração para simulações de ensaios mecânicos fazem parte das atividades curriculares à disposição dos alunos do Curso de Mecânica Automobilística.

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Máquinas Operatrizes, Desenvolvimento de Veículos, Energética e Oficina Mecânica, nos quais podem aplicar e testar os conceitos aprendidos em sala de aula. Evolução tecnológica Nos últimos anos, o uso do computador tornouse obrigatório em praticamente todas as áreas da atividade humana. A Engenharia Automobilística é, com certeza, uma das áreas hoje mais dependentes da informática, pela vertiginosa velocidade das inovações tecnológicas no produto e nos processos de fabricação. Na FEI não poderia ser diferente. Há vários anos os alunos contam com os mais modernos softwares que auxiliam no projeto, construção e na simulação de todas as peças do veículo antes que ele comece a se tornar realidade. Isso, como na indústria automobilística, aumenta a margem de confiabilidade dos cálculos, melhora a produtividade e reduz drasticamente o tempo de projeto – de anos para meses. O uso de programas como Nastran – utilizado pela Nasa –, Working Model e Adams já é rotina para os alunos da Automobilística. A faculdade tem investido na formação de engenheiros especialistas em Simulação Numérica, tanto no método de Elementos Finitos (não devemos esquecer que o Cauré foi o primeiro veículo produzido no Brasil com este método), quanto na simulação utilizando métodos para Sistemas Dinâmicos, Análise Dinâmica de Multicorpos e Análise de Fluxo de Ar e Aerodinâmica. Vale dizer que a atualização desses softwares é constante, graças à parceria com as empresas, que muitas

Estes ensaios por computador retratam, com grande precisão, os efeitos das estruturas ou peças em condição de uso real.

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vezes doam ou vendem os programas à Faculdade por preços subsidiados. O investimento nesta área da Engenharia justifica-se, pois aproximadamente 30% dos engenheiros formados pela MecAut hoje vão trabalhar diretamente com Simulação Numérica. Pós-graduação Com a mudança do conceito do curso de MecAut na década de 1980, quando se passou a visar um produto final, e não apenas partes separadas de um veículo, houve um período de adaptação e aperfeiçoamento, tanto do corpo docente quanto dos equipamentos e laboratórios da faculdade. Hoje os alunos são capazes de projetar e construir um protótipo em menos de um ano. Obviamente não são projetos prontos para entrar em linha de produção, pois nas empresas automobilísticas o desenvolvimento de novos veículos leva anos e custa milhões, com o envolvimento de um número muito maior de profissionais. No entanto, os projetos que saem da MecAut podem muito bem ser anteprojetos para posterior desenvolvimento. Pensando nisso, foi criado o curso de pós-graduação, em nível de especialização, nas modalidades Administração e Tecnologia Automotiva e Mecânica Automobilística, esta ministrada no campus e também em empresas como Ford e DaimlerChrysler, por exemplo. O curso está sob a coordenação do Instituto de Especialização em Ciências Administrativas e Tecnológicas (IECAT), que há mais de vinte anos tem contribuído para a reconhecida ligação

A construção de maquetes ou modelos em escala natural, durante o correr do curso, auxiliam o desenvolvimento de outras habilidades dos alunos.

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histórica da FEI com a indústria automobilística, gerando e ministrando programas de curto, médio e longo prazo, muitos deles desenvolvidos em associação com as empresas, conforme citamos acima. O IECAT também oferece um uma extensa gama de programas que podem ser aplicados com maior ou menor intensidade nesta área, como por exemplo: Administração Geral, Administração Financeira, Administração de Empresas para Engenheiros, Administração de Produção, Automação Industrial, Controladoria e Auditoria, Engenharia de Segurança do Trabalho, Estratégias para a Qualidade e Competitividade, Gerenciamento de Manutenção, Gestão de Comércio Exterior, Gestão de Logística Empresarial, Gestão Empresarial, Gestão Ambiental Empresarial, Gestão de Recursos Humanos e Gestão de Responsabilidade Social. Para formar mestres que irão perpetuar o processo deste aprendizado, a FEI pretende ainda estabelecer nos próximos anos um curso de pósgraduação strictu sensu em Mecânica Automobilística.

A imagem gerada pelo programa permite uma rápida identificação visual da distribuição de tensões nos componentes.

Projetos paralelos Enquanto recebem os fundamentos de Mecânica, os alunos da MecAut podem se dedicar paralelamente a projetos como a competição Mini Baja – na qual as faculdades de engenharia desenvolvem um veículo desta categoria e participam de provas no Brasil e nos EUA, e onde a FEI tem tido um excelente desempenho – e veículos como os Milleage (baixíssimo consumo de combustível), que irão enriquecer ainda mais sua formação acadêmica. 177

As fases do projeto incluem as primeiras ilustrações, estudos de distribuição de componentes, ergonomia, desempenho, comportamento dinâmico, simulações computacionais, geração de maquetes em escala reduzida ou em tamanho natural.

Projetos como o Merlin, esportivo movido a eletricidade, também são fruto da inquietação dos alunos, “provocados” pelos professores, que mais do que freqüentar aulas, vêm para a Mecânica Automobilística com um propósito: serem capazes de criar alternativas de alto nível tecnológico em transporte, independentemente de obrigações acadêmicas. Isso faz toda a diferença entre os alunos da FEI e outras escolas. Eles são contaminados por uma espécie de “vírus” da criatividade e da ousadia, que carregarão por toda sua vida profissional e, como se vê nas histórias contadas neste livro, é transmitido de turma para turma, há 40 anos. 178

Os projetos apresentados nas Expo MecAut e seus autores, por ediÁ„o I – Julho 1988

IV – Dezembro 1989

VII – Agosto 1991

Pratika Demetrius José Bales, José Roberto Buchwieser, Julio César Duran Marchiori,Luis Roberto Tartarelli

Nomad Lauro de Almeida Carneiro Neto, Rodolfo Sanches Santiago, Silvio Shizuo Sumioshi

Rush Fernando A. A. Delgado, Luís Antonio El Taouil, Robert W. Schlatter, Vagner R. de Carvalho, Waldir Vianna Jr.

Sampa Agnaldo Pedra, Denis Jancar, Harry Peter Grandberg, Luiz Cláudio F. Leite Pinto, Marcos Vinícius Troccoli Pantera Greiton Falcão de Oliveira, Ivan Darwiche Rabello, José Aldecoa Garcia, Nelson Ferreira Jr. Comanche Daniel Costa Rocha, Giancarlo Gentile, Gilberto A. Sviteck, Klaus C. Heeren Gênesis Hélio Miguel Morata Filho, Lázaro de Jesús Arrigotti, Marcos Pereira Leite, Pascoal Antonio Palladino II – Dezembro 1988 Pioneer Antônio Eduardo de Aquino, Eduardo de Moraes G. Giraldella, Walter Ikeda Jr. Prisma Carlos Eduardo S. Galante, José F. Miranda Jr., Marcos F. Navarro Borges Cygnus Carlos Alberto Basso, Eduardo F. Tavares, Iraí Fellipe Rossini Carlos Roberto de Camargo, Marcelo Ferro Catapani, Rogério Henrique Ludorf Lynx Eduardo Yuii Mampo, Giuliano Ingui, Paulo Di Nallo III – Junho 1989 Rancheiro Júlio Francisco Flores, Maurício Sanchez Itapuã Georges Fouad El Haddad, Gerson Pereira de Moraes, Rogério Fuzita Lopes Vulcan Bernardino Ubirajara Garcia, Marcos Rogério de Moraes, Paulo Sérgio Martinez Bimono 500 Z Alexandre Rodrigues da Silva, Maurício Erclievski Melo, Roberto Pierotti Ferreira

Concept Alexandre Tibério J.C. Leal, Andréas Oswald, Mark Hein, Nicolao S. Mendes Filho Antares Celso Rabello, Domingos Carapinha, Marcelo Nunes, Orlando Delapria Saturno Gustavo Rossi Nogueira, José Eduardo Zaina de Macedo, Rubens Tiepo Highlander Celso Gravalos, Marcos César Siqueira, Ricardo Yogui, Rogério L. Lougetto Ônix Armando Lopes Ribeiro Neto, Marcelo José Fabiano Ciappina Puato, Mário Marcelo Ferreira V – Agosto 1990 Harpia Luiz Carlos Teixeira, Pedro Luiz Antunes Rodrigues, Samuel Alves de Melo Neto MSC Flávio Luiz Mardegam, Gilberto Nagib G. El Gamal, José Eduardo Beletti Shark Carlos E. Monteiro Mendonça, Reinaldo Leopoldo Nasco João Figueiredo de Souza Dantas Forbes, José Renato Mannis VI- Dezembro 1990 Manitu Evandro dos Santos Fullin, Gláucia Cecotto Dotti, Luís Chain Faraj, Silvia Helena Caramella Urban Antonio Cezar Cevithereza, Paulo Henrique A. Nielsen, Ricardo Rodrigues, Rodrigo Margutti Meira Triton Alexandre P. G. Amorim, Áureo Jum Sibuya, Edson Ocurra, Ricardo Rosa CJI Alexandre D. Bertoni, Ingo Hennies, Jonny G. Schwarz, Mauricius A. Gibin, Vitor F. dos Santos

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Loren Eduardo Toshio Awano, Fábio Matoba, Fernando Luiz Saconi, Luiz Mariano O. Santamaría Esphera João Luís Carvalho Rodrigues Filho, Jorge Rodosevic Rupcic, Luís César Borella, Raphael Mariano Jr. Aton Alexandre Navogin Neto, Fernando Victor Uehara Alves, Luiz Vicente Braile Curti, Marcelo Luciano de Almeida Machado, Sidnei D’Iorio VIII – Dezembro 1991 Pratik Durval Caetano Ameixeiro Filho, Jonas Cezar Laurinavicius, Rubens José de Almeida, Walter Moreira Sampaio Filho Proteus Alexandre M. Scherer, Francisco Fernandes, Laerte M. Zatta, Nairo L. Watson Jr., Rubens Sérgio César Jr., Volney Mesquita Jr. KYWY Alberto Sanchez Moreno, Edson de Oliveira, Fabio Magrin, José Luiz Romio Jr., Kaneo Antonio Nakashima, Luiz Renzo Zakuzaku IX – Agosto 1992 Tracto André Luís Cuque, Carlos Eduardo Pires, Marcelo Correia Fava, Paulo Celso Langeira Mesquita, Paulo Henrique Turíbio Ecot 3640 Franco Fodor, Marcos Roberto Pinotti, Ricardo L. Pereira Sobral Ergo Truck Douglas Zambrzycki, Marcelo Sordi, Ricardo J. Jahn, Ricardo O. F. Carlos Next Eduardo Slikta, Marcelo F. Sartori, Marcelo Mewira Fernandes, Maurício Eidi Mikai, Ricardo C. Pereira Jr. Skill Angel Teobaldo Sanchez, César Mônaco Galvão

Velad Maurício Martino Satco Gerson Y. Iwamoto Astúrias José Milton Garcia, Marcos Romano Machado, Renato Curado do Amaral Freedom Wallace Moraes Jr X – Dezembro 1992 Atakama Carlos Alberto Bonote, Fernando Cordeiro Fernandes, Ricardo Engel Barbieri Express Cristian Drewes, Luiz Batistucci, Newto Silva, Sérgio A. De Paula Arpia Carlos A. O. Camargo, Celso Garnica Mota, José de Oliveira Bastos Neto, Marcus Valle Sayegh, Roberto Leone Fobos Pedro Luiz Beraldi, Rubens Corrêa Jr. Heat Jean-Philippe Frisoni Launberg, Luiz Antonio Segatti de Oliveira, Luiz Eduardo Fernandes de Assis XI – Agosto de 1993 Hunter Alexandre Stecenco Chebrat, Andréas Manfred Hemmann, Carlos Augusto Rodrigues Bernardes, Ivan Esteves Rodrigues, Salim Chaddad Filho, Washington Luiz Braga Paz, Wilson de Carvalho Dias Jr.

Gemini Eduardo Augusto de Almeida Ferreira, Eduardo Fumiu Nishimori, Fábio Camurri A. de Campos, Gilberto Tetsuo Mori, Leandro Augustineli, Martin Marcelo Leder, Ricardo Massao Ohotaguro, Wagner Mitsuki Higashi Atto Alfredo P. C. M. Tucunduva Gomes, Ângelo Ricardo dos S. Freitas, Carlos Alberto de Carvalho, Cláudio Ribeiro Dantas, Marcello Francisco Brunocilla, Márcio Alves de Mila, Mário Sérgio Gomes, Paulo Henrique de Mello Cittá Adolfo J. Leonardi e Silva Filho, Fábio César Calil Costa, Fábio Niza Maximiuc, Harald Werner Speichlinger, Luiz Guilherme Assef da Silva, Ricardo de Arins Enlke, Sérgio Zanussi Versato André Soares Carvalho, Alan Ricardo de Viveiros, Fábio Giordano, Marcos Tsuyoshi Toda Scotun Celso Gaino Jr., Erlon Castro Rodrigues, Humberto Focesi, José Aníbal D. Brigantini XIII– Agosto 1994 Twix Fábio D’Angelo, Gilson Roberto Zinetti, Humberto C. Carmo Jr., Paulo Manzano Tinco Antonio Kalil Filho, Cláudio Mitsuo Tsukyiama, Luiz G. Silva Ferreira, Marc Kreusch. Patrícia Ducatti Miguel, Rogério Rodrigues de Sousa

Aruba Alexander Ralph Niewerth, Milton Chicoli

Vetta Cláudio C. K. Pinheiro, Claus J. Fiesenig, Marco A. B. Magrini, Renato D. Arena, Romualdo N. Dias Jr.

Bochs Alexandre de M. Gonzáles, Carlos Márcio de A. Teles, Christian T. Okuda, Eslei L. Enner Giarolla, Marcelo Ferreira Maia

Tandem Alfredo S. Albaladejo, Calil A. Zugaib, Eder Costa Cassettari, Marcus Ricardo Veneroso

XII – Dezembro 1993

Vecoli Gleiton Luiz Damoulis, Levy Invenção Filho, Marcelo Chicchi, Marcus Montes Raufi Stela

Axis Fábio Castello, Klaus Ellner, Leonardo Skurczynski, Pablo César Bagnatti, Paulo Miguel Peixoto Fernandes Mendonça, Renato Leite Vieira Vector Alexander Ferguson, Christian Ernst Niewerth, Geraldo Rocha Pinto Jr., Hélio Shin Iti Tanaka, Ricardo José da Silva Campilongo, Sílvio Vranjac, Walter R.Rocha Filho

XIV – Dezembro 1994 Supertwin 340 Artur Eda Rodríguez Gato, Carlos Alberto Onofre, Carlos Moreno, Gabriel Régis de Paula, Lúcio Camargo, Márcio Luiz de Moura, Paulus Hanser de Freitas, Renaud Juan Deneubourg

180

Photon Eduardo Kazufumi Yamaguchi, Hugo Kazuki Takenaka, Maurício Hiromi Fuzii Sasaki, Oscar Meiji Taira, Renato Akaoui, Renato Comini Jr., Sidney Ribeiro Canali Ultra César Augusto Fabiano, Fábio Luis Baptista Curti, Nelson Guimarães de Luca, Rodrigo Gil Hernandez, Rodrigo José Teixeira da Silva, Sérgio Hiroshi Kanashiro, Valter Sequero Prieto Jr. Ariette Alessandro Taltassori, Breno Breinis, Edmar Fazzolari de Freitas, Luís Henrique Ramos Jovimo, Luís Otávio Ferreira A. Mattos, Paulo Jorge Ribeiro Machado, Roberto Colige Jr., Silvio Toshio Yanagui Aspheron Alexandre Barandas, Fábio de Souza Alves Ramos Jr., Georges Wazen Cobra Alessandro Paladino, Gerson Moscardo, José Eloy Meffe Jr., Márcio Enrique Serizawa, Marcos Paulo B. Juscevícius Probus Alexandre Ivanov, César Perucci, Herbert de Souza Pires Filho, Jean Carlo Blanco, Roberto José de Vasconcelos Dirickson, Valter Police Jr. Versati Marcelo Félix Gracino, Maurício Ricardo Martineli, Rogério Vincenti Calciolari XV – Agosto 1995 Sapluna Artires Sandoval Hendres Filho, Luís Henrique A. Grimm, Luís Maurício E. A. Jacyntho, Sandro Afonso Silva Fagundes Shak Carlos Rodrigues dos Santos Neto, Fábio Leiva, Fabrizzio Akio Koga, Márcio Massami Takimoto, Rogério Augusto Rocha, Ronaldo Lago de Souza Bullet Adriano Nogueira Cunha, Alexandre Vieira, Carlos Alberto Guedes, Eduardo Tadashi Hara, João Luiz Quaglir, Leandro Bicudo de Souza Arena André Luiz de Campos, Ivan Montefusco, José Roberto Pivato, Maurício Dell Bianco, Paulo César Maritto, Ronaldo Baldrati

Thor Carlos Eduardo Ueti, Kuo Chung Kai, Patrícia Maranho, Paulo Roberto Yoshikawa, Ricardo Fioretti Road Runner Celso Varin, Clóvis Bernardes de Souza,Fábio Cruz Figueiredo, Marcelo Piva, Marcelo Shigueki Kojima, Paulo Martins, Roberto Dias Carvalho Vex Celso L. Pierre, Han Sup Shin, Luís Fernando Caldo, Marcello Mugnaini, Renato E. Barbieri, Ricardo Chrispim XVI – Dezembro 1995 Tamanduá Alessandro da Silveira Mendes, André Bernardinelli Nijenhuis,Cassius Marcelus Lucente,Douglas Criado Ruiz, Edson Yassuo Ukon, Fábio Bedini de Faria, Paulo Eduardo Bertoncini, Walter Wilhelm Lorenz Jr. Spry Fábio Fraga Fernandes,João Eduardo L. Carreiro Fiel, Luís Fernando N. De Macedo, Marcelo Safioti, Marcel Chamorro Reberte, Reginaldo Fernandes Nunes, Ricardo Torres de Martin Gete Amaury Cardoso Bastos Jr., André Wulfhorst, Cláudio Ferreira Longo, Eduardo Gildin, Flávio Cavinato, Marcelo Gianone, Ricardo Teixeira Ávila P.I.T. Alexandre H., Kawada, Carlos Garcia Esteban, Cezar Augusto Uliana, Fábio Marchi da Rocha, Juliano Rosan Felício, Marisol Higa Blanco, Paulo Alexandre Brás Gonçalves Atmos Emerson Yoshiyuki Kaminogo, Fábio Tuoni, Fernando Davanzo Espana, George Takimoto Jr., José Laerte de Araújo Jr., Maurício Amadio, Ronicarlo Lourenço Caetano, Taís Ferreira de Moraes Aspen Alexandre Cury, Eduardo dos Reis Tassinari, Francisney Lamenza, João Augusto A. A. de Camargo, Leonardo José Della Volpe, Luiz Adriano Naclerio Torres, Marcelo Mendes Vieira, Nicanor Barry Komata, Reinaldo Tinen F. dos Santos, Renato Perruci de Paula Lúmen Anderson Les, André F. Moreira de Campos, Cláudio Yasuo Kuranishi, Luís Fernando Tinoco

Premier Alexandre Pereira, Carlos Eduardo Fogarolli Costa, Cláudio Mitsuo Watanabe, Roberto Eiji Kohigashi, Ronaldo Lorencetti Ernesto XVII – Agosto 1996 Acron Alessandro Simile Secco, Alexandre Nabas Gimenez, Elio Morio Tahehisa, Ricardo Enzo Susini Deimos VDD Adaílton Sparavieri, Alessandro Augusto, Paulo Kamiyama, Ricardo B. Campiglia Sigma Cláudio Parra, Fábio Corrêa, Marcelo Gugelmo, Marcelo Rodrigues, Mauro Shizuru, Oliver Schulze, Sérgio Fukuda, Sílvio Onoda Enfant András Mukics Mesics, Christian Michael Wahnfried, Claudia Silva dos Santos, Gustavo Colepícolo Florezi, Marcelo Kassai, Márcio Luiz Bertezini, Marco André Garbelotti

Sauro Flavio Augusto S. da Silva, Flávio Martins Garcia, Francisco João Viciana José Antônio Barbedo, Leonardo C. Lazarini, Luís Fernando B. Fechio, Marcos H. Bizari, Nilso de Toni Jr., Tatsuaki Yamahata Econcept André Valente Scaff, Cristiane Tamae, Fábio , Luiz Fernando P. Araújo, Reinaldo Fernando Palma, Roberto Companys Galli Triciclo Rafael Montano, Eduardo Saito, Vanderlei Demarchi Spectrus Fábio Germano, Law King Neng, Luiz Rocha de Sousa, Marcos Yujiro Watacabe, Milton Shikishima, Rui Anderson da Silva Rocha AK-Bamo 1 Edílson M. Maximino, Emerson T.S. Martins, Rodrigo Lúcio, Sandro H. Kozonoe, Valdir Maurício dos Santos XIX – Agosto 1997

V-196 Adriano Rodriguez, Alex Vargas de Castilho, Cristiano Afonso, Marcelo Micheletti, Renato Cambraia, Rogério Maués Pantanal Adriano P. Rodriguez Samurai Luís Gustavo Roschez, Marco A. Moitinho, Bruno Gobbi XVIII– Dezembro 1996 VCI André Racy dos Reis, Erisson Shoiti Suganuma, Guido Maria Talassi, Júlio Marcos de Macedo, Marcelo Bertochi, Mauro Handro Paz, Misael Colombo Pereira dos Santos

Fórmula Light Alexandre Schalch Mendes, Carlo Jun Nakakura, Fausto Tadashi Sato, Germán Nemirovsky, Gláuber Contin Paco Adriano Henrique Simões, Douglas Alfredo Bigal, Douglas Marcel Gomes, Hélcio Rojo Ponces Filho, João Alberto Saggs Pensa, Márcio Garrido Catto Mileage Adriano Rishi, Estefano Fabrizio, Luciano Meireles, Marcos Vinicius Teixeira Foccus Carlos Alberto Venturella Jr., Cláudio Alves da Silva, Eduardo Okayama, Luiz José Martins Gonçalves, Robson do Amaral, Sérgio Ricardo Fabianno

Tratto Alejandro Martin Bagnati, Alexandre de Freitas Olivi, Denílson Dias de Lourenço, Fábio Gonçalves, Márcio Malvezzi Mesquita, Marcos Eduardo Latuf, Ricardo Gonçalves, Wilson Massayuki-Endo, Yuri Daniel Pereira da Motta

Everest Christiano Yudi Doyama, Guilherme Bustamante Smolka, Nelson Hayashi Descio, Roberto Hiroshi Takahashi, Sérgio Fernandes Costa, Welxes Lemos Pedro

Gaivota Carlos Renato Nabarrete, Cristiano De Gianni, Éderson Cherri, Eduardo Tavares, Fernando Zampieri, Flávio Tamanaha, João Cardoso, Luiz Fernando Correia, Marcus B. Lane

Savage Júlio Iwata, Lu Pei Yuan, Luciano L. Oetting, Maurícius G. Castello Branco

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XX – Dezembro 1997

Sun Alexandre Ryuji Suzuki, Daniel Spadaro, Ernesto Bacellar, Fábio Pereira de Biaggio

AS-1 André L. G. Moreira, Enzo Bolletta Neto, Fernando Amoroso, Humberto M. Spinetti, Leandro S. Castanho, Rodrigo S. Morais Tapa-Buraco Eduardo Shoiti Kuwajima, Henrique Teixeira Ávila, Hugo de Souza Dias, Luiz Eduardo Miranda, Márcio Fernandes Leroi, Marcio Rogério Auada, Marcelo Raddi, Renato Massao Nagano, Rinaldo Ozaki Freedom Adriano Sanches Marcolino, Eduardo Takao, George H. B. Polesel, Marcelo M. Lunardelli, Rosilene Rodrigues da Silva, Thomas Missfeldt, Wu Cheng Teh

Sacalix Alessandro F. R. de Miranda, Alexandre da Costa Ferreira, Alexandre Simi Maciel, Armando Batisttelli, Danilo José Brandão Gazel, Fabriccio Tascine, Fernando Antunes Valente, João Ângelo de Gouveia Jr., Marcos Katsushigue Tanoue, Sérgio Augusto Pinto Câmara Triom Alfredo Vieira das Neves Jr., Mauro Machado Ottani Assis,Marcos Roberto Simionato, Roberto Carlos Silva Jr., Sergio Antonio Perazolo Uliam City Car Aldemar Fernando Bataglin, Rafael Pavan de Oliveira, Ricardo da Gama Ramos, Ronaldo da Costa Ortega

XXI – Agosto 1998 Thempus Alexi Luiz Dias dos Santos, Rodrigo Mariano Leão Parreira, Sérgio Ricardo da Silva Triano

Solarius Alexandre C. De Oliveira, Alexandre H. Kobuti, Alfredo M. Lourenço, Fábio M. Botte, Flávio Cesáreo, Rodrigo N. Raso XXIII – Agosto 1999

Twister Alexandre Hashimoto, Hilton Shimabukuro, Luciano, Eizo Tada, Marcio Takeuti, Marcos Taqueushi, Renato Matsumoto Genipabu Dalton A. Damoulis, Daniel de A. Salomão, Emerson C. de Oliveira, Jaime de Matos Jr., Luciano César Andreotti, Marco Aurélio O. de Barros, Rafael de Souza Croppo Porte 4x4 HST Eduardo Audino Novo, Eiitiro Alex Sandro Anzai, Luís Alberto Sandroni Marão, Marcelo Maruju, Sílvio José Correia Gump 4x4 Integrale Marcelo Slobodhicov, Ricardo Colalillo Toy André Ricardo Machado, Antonio E. V. Cardoso, Fábio Frassani Alonso, João Miguel Caparroz, José Eduardo Sanches Amorim, Paulo Henrique Travassos, Wagner Bellin XXII – Dezembro 1998 Sonic Alexandre Xavier Medeiros, André Luís Castellan Hergert, Eduard, Guy de Araújo Komatsu, Luís José Salles Roseira, Marcos André Gravatin, Paulo André Simões Aguiar, Sidnei Facion Girus Alfredo M. Paiva Neto, Daniel Gabriel Cerello, Ericson Luiz Seren, Fabio André Maida, José Henrique Lazzarini, Sérgio Leandro Ferrari, Adriano Jeronymo Galbiati, Markus Honma Suzuki

Impacto João José Balogh Veloso, Marcionilio R. de Carvalho, Marcos Peres Novaki Millennium Mauro R. de Oliveira, Reinaldo R. Okitoi, Renato J. Da Silva, Sandro S. de Oliveira Furius Antonio Carlos C. Junior, Marcos Eduardo da Silva, Renato M. Angioletti, Ricardo Malerba, Tércio R. O. da Silva

Stark Fernando Messiano, Hugo Leonardo Mendes Martins, Laerte Ferreira da Costa Jr., Marcus Edsel Vercellino Jr., Paulo Mitsuro Hasegawa, Rafael do Carmo Clemente, Vinícius Lazzari Paroni Fullgas Alexandre Akiama, André Favareto, André Luís Mantoan XXV – Agosto 2000 Cellula Cassiano Polycarpo, Durval Graça Jr., Fernando Moreira da Silva, George Henry Rabello, Rodrigo Gomes de Souza, Rodrigo Silva Rodrigues Espron 2000 Caetano Calviti, Kaio Risério Machado, Leandro Miglioranza, Marcos Paulo Pinheiro Kangaroo Alexandre Souza Martins, Fernando Garcia Henske, Flávio Pereira Cunha, Mauro Moya Manzano Mohro Antonio Alexandre Feleto, Maurício César Bonjorne de Almeida, Renato Rodrigues Motur Alessandre de Almeida, Anderson Koketsu, Hilton Gonzalez Duarte, Jean de Jesus Frossard, Marcus Vinícius Felici de Andrade XXVI – Dezembro 2000

Centurion Adinan Celso Brandão, Alberto Akiossi, Carlos Eduardo Ducatti, Márcio Rogério Tosatto, Marcos Rodrigues, Rafael Pizzi Saci Luís A. Iannone XXIV – Dezembro 1999 Efficiency Edson Maurício Bergo, Hernando W. Cuellar, Karina Kempers Dias,Laudivan dos Santos, Rodolpho Cantusio Jr., Sandro R. F. da Silva FEI X-10 César Augusto C. T. de A. Ferreira, Eduardo Vieira Frias, Giovanni Palomba, Guilherme Andrade Coelho, Leandro Luiz de Seixas, Leandro Nalesso, Luciano Augusto Orbite, Luiz Carlos F. Levy Filho, Marcel Luiz do Prado, Rafael de Almeida Fernandes

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Jack Alexandre Bednarsky Medeiros, Cássio Luís Padovan Macedo, Erick Rodrigues Batista, Fábio A. A. Ribeiro, Fábio Klemenc, Marcos Wallner, Ricardo F. P. Vegini, Tiago Batschauer Fórmula FEI Christiano Ruffo Ferreira, Guilherme Barbalho da Silva Teles, Marcus Daniel Gorish, Maique Dias Luz Millet Alex Mendes de Oliveira, André Rodrigues Ribeiro Pinto, Fabiano de Oliveira Leme, Felipe Gabriel Cerello, Marcelo Couto Nunes, Rafael Peres Bonatti Arrow Vítor Rodrigues, Celso Silva Nunes Jr., Dennis Ribeiro, Paulo Kenji Takamura, Paulo Roberto Ometti, Gilvan Prada Rossi, Diego Affonso, Rafael Silva de Oliveira, Marcos Veloni Tamura, Gustavo César Corrêa, Fabio Pires Martins, Leandro Quinelato, Vinícius Grespan, Mathias Woweruhn

Matrix Alexandre Efraim, Flávio da Graça, Jorge K. Ohashi, José A. Freitas, Luciano F. C. Neto, Márcio R. Belan, Marcos T. Serikaku, Renato S. Fukuda Chacal Alexander Júlio Pongrácz, Elcio Antonio Faleiros, Fabiano de Carvalho Oliveira, João Paulo Ribeiro Dionelo, Maurício Monteiro Pagani, Paulo Ricardo Quadrelli Alves, Reinaldo Sawaguchi Kolososki, Rodrigo Lencioni Giovanelli XXVII – Agosto 2001 TFZ-2 Eduardo Henrique A. Buço, Fernando B. Cruz, Fernando Luís Lanfredi, Heino Welge, Mauro Chilese Gobbi, Renato S. Pereira V-Raptor Alexandre Rizzardo, André Sperl, Marcelo Frederici Fórmula 2001 Alexandre Seiti Abe, Daniel Dias dos Santos, Daniel Mingossi Mantovani, Maurício Fontenete Martinez, Oswaldo Salzano Neto, Pablo Yugo Yoshiura Kubo, Renato Farina Holler Vuc Claudemir Rodríguez, Gerson Caio, Lícia Wollner, Marcelo Rodríguez, Marco Barreto,Paulo Kazuto, Reinaldo Araújo XXVIII – Dezembro 2001 Union Leandro Char Cândido Rodrigues, Luís Otávio Morais Machado, Marcos Vilodres Campanha, Nadim Jabur Filho, René Georg Lehmann, Santiago Fregnhani Moran, Thiago Prestes da Silva Búfalo Erick Di Pierro, Fausto Guitte Metidieri, Fernando Rodrigues Denadai, Gerson Quirino da Silva Jr., Giuliano Alexandre Carreiro, Jabes Santiago Junqueira, Osmar do Amaral Jr., Samuel Bellintani Caparrotti Neo-Urbano Pascal Mateus Alvim, Ricardo Cosentino Furquim, Ricardo KubaTaís Akemi Kuniyoshi Tropfen Fábio C. de Souza, Márcio J. Ciolfi, Washington F. Pereira Andii Ciro Toledo Andrade, Gelson Nakanishi, Leandro da Silveira Leite, Marco Antonio R. Lassen

Jalapão Fábio Sorensen, Guilherme Mendes de Siqueira, Joaquin Saad, Mariano Campoy, Maurício Serantes Brandes

Bravado Ciro Luiz Stefani Filho, Fulvio Scavone de Oliveira, Renato Luiz Andrioni de Biaze, Ricardo Guerlenda, Rodolfo M. Mantovani

XXIX – Junho 2002

Sityo Daniel Plácido, Fábio Corrêa, Henry Soares, Mark Kuhn, Rodrigo Bisagna, Rodrigo Domenico

Gahenna 675 Cláudio Carneiro Gregório, Francisco Ganzarolli, Henrique de Almeida Pupo Burin, Robson da Silva Jardim, Rogério Urbini Rodrigues Lunik Jefferson Akihiro Nagato Jr., João Carlos P. Gomes, Marcello Fabiano Augusto Pires, Marcos Landaval F. H. Cavalcanti, Reinaldo Yoshida, Thiago Yudi Sakai MTA Erick Andrade Lage, Júlio Rafael Pereira da Silva, Luciano de Araújo Leite, Marcos Paulo Quaresma, Rodrigo Affonso Monzillo,Thiago Romão Martins Sapidus Cássio Nardy Bismara, Diego Besada Alvarez, Felipe Teixeira S. Carramenha,Leandro Tadeu Roldão Perestrelo, Rainold Rodrigues Tesch TB 100 Luís Rogério de Olim Câmara, Nilson Ley Hasegawa, Rodrigo Bozelli Dutra, Sidney dos Santos Pereira VBL 4x4 Alexandre Capelli Rosa, Júlio Fernando Gonçalves Esteves, Leandro Caetano Pereira, Tiago Paes de Barros Oliveira VCP Motors Eduardo Marques Teixeira, Klaus Dieter Bernhard V. Bartels, Marco Jorge Lafiandre Filho, Mauro Francisco Lapolla, Paulo Fernando B. de Souza, Rodrigo Mello Jordano XXX – Dezembro 2002 3P-Cella Carlos Henrique Zara, Matheus M. Brandão, Roberto V. Kouyumdjian Armau Antonio F. de Barros Neto, Danilo Bruneli Reis, Douglas Garcia Samos, João Paulo Sampaio dos Reis, Luiz Matheus Batistuzzo, Rafael Diniz Santiago, Rodrigo Augusto Costa V.I.P. Cláudio Carneiro Gregório, Daniel Concepción Mó, Camilo Formigari Giusti, Gabriel Espírito S. M. Pereira, Victor Barros Soares

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Razor SS Daniel Micalli de Campos, Fábio Brasil Canassa, Fábio Shotaro Nishimura, Marcos Nigro Schiesari, Rafael Bruno Bertoncini 198 Conrado Ribeiro V. Piccioni, Eduardo Luís Ienne, Eduardo Luiz Ura, Franklin de Souza Ferreira, Oliver Auster, Rodrigo Mange Collet e Silva, Ulisses Gonçalves XXXI - Junho 2003 Sabre João Luiz Piccioni Jr., Marcelo Alexandre de S. Pinto, Marcelo de Souza Sakurai, Marcus Vinicius Ferreira Pires, Matheus Pasini Ferreti, Rafael Serralvo Neto, Roberto Ricosti Jr. Mentor Alex Ferreira, Alexandre de Souza Figueiredo, Clóvis Senda, Daniel Guimarães Ariede, Fabiano Augusto Domezi, Tomaz Banno Brutus André Persinotti, Daniel Marastoni Ribeiro, Felipe Steyer, Frederico Di Giacomo Martini, Gustavo Marangon Naresse, Marcelo B. Bolsonaro de Moura, Rafael Cosentino Furquim CR-O André Danconi Babuio, Giulianno Gregório Nasi, Luciano Sanchez Bonadia, Luciano Vieira Prado, Mário Flávio Rogério Prado

Professores do Curso Mecânica Automobilística Alberto Limena, Álvaro Trajano Penha, Aryldo Mazza, Carlos Heyn Junior, Carlos Roberto Cordaro, Carlos Rodrigues Santos Neto, Celso Argachoy, Cláudio Emilio Orciuolo, Daro Marcos Piffer, Durval Piza de Oliveira Jr., Edson Esteves, Flávio Roberto Fernandes, Frederico Augusto Alem Barbieri, Gleiton Luiz Damoulis, Guilherme Raszl, Heyman Antonio Ribeiro Leite, Hideyo Kato, João Carlos Salamani, João Luis de Freitas Brito, Joaquim Teles, José Antonio Leopardi, José Carlos de Almeida e Silva, José Elias de Paula, José Nicodemus, José Roberto Coquetto, Moacir Fugita Shigeru, Oscar Nishimura, Oswaldo Garcia, Paulo José Adamo, Paulo Sérgio Germano Carvalho, Raul dos Santos Rodrigues, Reginaldo José da Silva Bacchi, Renato José Pereira da Costa Miranda, Renato Marques de Barros, Renato Zirk, Ricardo de Andrade Bock, Ricardo Masataka Okubo, Rigoberto Soler Gisbert, Roberto Bortolussi, Rubens Reginaldo Okasaki, Ruy Blanco, Sérgio Pin, Sílvio Suzio Sumioshi, Valberto Ferreira da Hora, Wellington de Lacerda Ortiz Junior

Professores - Colaboradores do Curso Alberto Vieira Junior, Artur Tamasauskas, Franco Brunetti, Milton Mautoni, Paulo Alfieri, Rodrigo Magnabosco, Sérgio Delijaicov

Professores - Administração e Tecnologia Automotiva Adalberto Bogsan Neto, Agostinho Edson Correia Gaspar, Anthony Montesini, Antonio Borsoi Filho, Antonio Serrano Albuixech, Arnaldo Oliveira Junior, Ciro Luiz Stefani, Delmar Souza de Oliveira Santos, Domicio dos Santos Junior, Eduardo Mayer Fagundes, Eduardo Thiele Pereira, Eloi Cordas, Francisco José Rodrigues Bueno, Giuliano Caloi, João Passarelli, Joaquin Burin Filho, José dos Santos, José Nazareth de Paula Ribeiro, Júlio Cesar Gibrail Tannus, Luisella Giacaglia Camacho, Luiz Carlos B. Mello, Luiz Muraca, Marcos Cesar Conti Machado, Mauricio Hiroshi Miyake, Nelson Renato Palaia Ribeiro de Campos, Ngan Wai Hung, Oswaldo de Paula Ramos Jr., René Madrona Vilches, Ricardo de Andrade Bock, Sidnei Pin, Timothy Noel Baines, Wagner Berti, Waine de Oliveira, Wilson de Castro Hilsdorf

Professores - Pós-Graduação em Mecânica Automobilística Airton Nabarrete, Celso Argachoy, Domingos Espósito Neto, Edson Esteves, Gleiton Luiz Damoulis, Guilherme Sortino, José Alves Teixeira Filho, Luiz Flávio Gonçalves, Moacir Fugita Shigeru, Ricardo de Andrade Bock

Agradecimentos Administração SBC - Deise Marcos, Milena Schulz Pimentel, Juliana Cristina e Silva, Cristina Alvarenga de Barros Cobra, Raymundo Rodrigues Espelho, Maria de Lourdes Veside Rodrigues, Eliana de Queiroz Administração SP - Alyne Camilo, Gilda Mendes da Silva, Inácio de Arruda D’Elboux, Tânia Cavalcanti Camilo Centro de Laboratórios Mecânicos - Adelaide Bispo de Sá, Ailton Custódio, Cátia Cilene da Silva, Carlos Alexandre B. Salles, Cesar Augusto Frutuoso de Souza, Davi Maciel Ferreira, Douglas O M. Souza, Durval Rocha, José Maria Pereira do Nascimento, Marcelo Baldino da Silva, Maurício Manoel da Silva, Osvaldo Correa da Silva, Raimundo Gomes dos Santos, Rafael Correa da Silva, Sebastião Mariano Brandão, Tereza Quaresma Neres, Valdir Gutierres Ferreira IPEI - Neusa Rodrigues, Renato Gallina, Arlindo Donizetti Varandas SUPRIMENTOS - Alvaro Joaquim Preguiça, Ana Lúcia de Araújo, Antonio Aristides da Silva, Antonio Carlos Perrone, Antonio Silvio Callado Moraes, Cleiton Muniz dos Santos, Francisco José de Souza, João Batista Langner, José Roberto Fernandes da Silva, Márcia Aparecida Menezes Moreira, Mauro Cesar Rorato, Ricardo Gomes Figueiredo, Regiane Guastella Piva, Viviane Caramaschi Tubero

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Centro Universitário da FEI Campus SBC – Av. Humberto de Alencar Castelo Branco, 3972 São Bernardo do Campo - SP - Brasil CEP 09850-901 Tel: 55 11 4353-2900 – Fax: 55 11 4109-5994 - www.fei.edu.br Presidente - Pe. Theodoro Paulo Severino Peters, S.J. Reitor - Prof. Dr. Marcio Rillo Vice-reitor de Ensino e Pesquisa Prof. Dr. Fábio do Prado Vice-reitora de Extensão e Atividades Comunitárias Profª Drª Rivana Basso Fabbri Marino Todos os direitos desta publicação são reservados ao Centro Universitário da FEI. Reprodução de fotos, textos ou ilustrações somente com autorização do editor. Projeto Editorial: Alberto Andriolo - MTPS 16.538 Entrevistas e Textos: Sandra Godoy - MTB 16.925 Fotos: Divulgação - Centro Universitário da FEI, Arquivo Pessoal - Rigoberto Soler Gisbert Arquivo Pessoal - Heyman Antonio Ribeiro Leite Arquivo Pessoal - Roberto Santino de Domenico Barretti Fotógrafos - Jesus Perlop, Júnior Garcia, Hilmar Carrer, Fábio de Jesus Colaboraram com esta edição: Álvaro Trajano Penha, Atsushi Saito, Brar Braren Soler, Eduardo Polati, Fernando Bauer, Hélio Gomes Mathias, Heyman Antonio Ribeiro Leite, José Roberto Coquetto, Luiz Carlos B. Mello, Marcelo Federici, Rafael Serralvo, Rigoberto Soler Gisbert, Roberto Bortolussi, Roberto Santino de Domenico Barretti, Tais Ferreira de Moraes Revisão de textos: Fábio Ferrero, Renato Acciarto e Ricardo de Andrade Bock Tratamento de fotos: Valmir Alexandre Silva Impressão:

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ISBN 85 - 88899 - 02 - 7

Este livro comemorativo aos 40 anos do curso de Engenharia Automobilística foi escrito a partir de um valioso material de arquivo mas, principalmente, do depoimento dos entrevistados. Desde os primeiros professores, como Álvaro Trajano Penha e Rigoberto Soler, até os engenheiros recém-formados que participaram de projetos como o Mini Baja, pudemos notar, sem exceção, que, como disse um dos entrevistados, a MecAut é uma espécie de “vírus” que “ataca” todos os que por lá passam. Em todas as entrevistas pudemos perceber a emoção em relembrar fatos distantes – mas bem vivos na memória – ou acontecimentos recentes. Presenciamos inclusive encontros de gerações diferentes de feianos, por conta da agenda de entrevistas, as quais muitas vezes excederam o tempo previsto, tantas eram as histórias. Nestes momentos não havia diferença de idade ou atuação profissional: era como se todos tivessem estudado na mesma classe, na mesma época. Esperamos que toda esta emoção contida nos depoimentos possa ser transmitida aos leitores. E que o “vírus” da MecAut continue sendo transmitido para as próximas gerações. Os editores

Impresso em São Paulo - Brasil - Novembro 2003

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